Éramos
Esquecemos como somos
Não vivemos
Noturno, cansamos
Confusos, laçamos
O mundo que estamos
Pra manhã adiamos
Aos prantos, almoçamos
Imaginando olhamos
A intuição, ai vagamos
A desilusão, confortamos
Sente o corpo, abandonamos
E sutilmente fracassamos
Nossos sonhos, deixamos
E ai a vida, levamos
Assim envelhecemos
Depois choramos
Mas um dia, acabamos
E no fim morremos
Ulisses Reis®
24/01/2008
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