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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Teu feitiço


Teu feitiço

Que tua voz fique mais rouca e de menina
Usando todo teu poder de atriz e inocência
Enfeitando teu corpo como adolescente
Rindo e dizendo que nunca fez o feitiço
Onde transborda em mel a vulva afrodisíaca
Tesão com ares de não sei direito e lúdico
Entre as coxas vulcão e ebulição
Linhas e tuas curvas edificação
Agitando as ancas menina pimenta e sedução
Morde os lábios e diz baixinho assim coração
Besuntando a entrada e beijando a nuca
Entre as roliças e deliciosas pernas eu fuço
Revelando os teus gemidos moça menina
Encanto e batimento cheios de adrenalina
Vislumbrando todos os sabores e apelos
Ocultando os mais diversos medos
Cavalgando as fases e facetas da fantasia
Exibindo a felicidade de sentir o gozo
Sendo na voz safada e delinquente par
Enrolando o corpo no meu suado e quente
Nadando no ar e sentindo eu penetrar
Dissolvendo em palavrões os sentidos
Olhando nas profundezas dos teus desejos
Mergulha na essência da tua louca luxuria
Efervescente da boca e língua só fervura
Nada fica sem se mexer pois é você volúpia
Incentivando os gestos com sons de arfar
Num lugar onde só os músculos sentem
Inicia um movimento devasso e articulado
Nada deixa você quieta pois tu avança
Hoje essa menina vadia vem e me ensina
Alimenta meus versos com a libido
Sublimando cada momento do universo
Unindo a realidade com o nosso destino
Simplesmente uma menina faceira
Anfitriã na cama desvairada e linda
Fazendo de tudo um pouco com o moço
Armando os braços num forte enlace
Degustando os perfumes pela boca
Assistindo o desfecho e sorrindo


Ulisses Reis®
31/01/2013

Para Sú

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Suave menina

Suave menina

Seus contornos suaves e curvilíneos
Ungindo os meus sentidos acrósticos
Sendo você a referencia dos contextos
Iluminando com sorriso e lábios
Num sabor único de beijos úmidos
Tateando com a língua e degustando
Orelha e no ouvido gemidos verídicos
Fazendo de cada movimento carinhos
Arfando como louca sem destino
Lambendo como afoita menina
Tirando com os dedos mel e palavras
Anelos que aceita como pura fêmea
Espreitando cada nuances do prazer
Seu ser se entrega ao delírio e libido
Arrancando de mim todos os meninos
Unidos em desejos e fantasias rindo
Declarando que é você néctar e vinho
Amassando teus seios contra o peito
Deleite de vontade e luxuriante
Espaço entre nós não existe mais
Somada tua fúria e a calmaria do ar
Depositou teu perfume no ambiente
Elevando cada nota de aroma singular
Lírios, lavanda, hortênsias e rosas
Instigação que faz orgasmos e ruídos
Caminhos elevados e sempre destemidos
Impar contigo e voraz umbigo com umbigo
Oposto que se juntam eu sou teu vagabundo
Suspiro de safada que é mulher e amalgama
Átrio de um ser que me guarde a valer

Ulisses Reis®
04/02/2013

É sim

É sim

Não se pede para ser musa ou não
Marcante e vibrante vem do coração
Teu que procurar demonstrar isso
Mas a visão do errado cúmplice
Tem como denominador a deficiência
Que mesmo com lente de aumento
Não alcança a imagem do cheiro
Que carrega nas noites derradeiras
Onde tua alma só pensa em descer
E as ladeiras da escuridão perdida
Solidão mesmo acompanhada ferida
Sim musa que se faz bandida, não querida
Aos olhos de que te usa lagrimas perdidas
Mude de referencia pense com razão
Pois vale a pena ser do lado pequena
Quando sabes bem que és sim grandiosa
E foi isso que a deixou mais nervosa
Que do teu lado só pode haver vida
Mas quem não respira você bandida
É que não tem vida nem albumina

Ulisses Reis®
28/11/2012

Para Sú

Gata Sú

Gata Sú

Sabe quando um ser encanta
O tempo passa assim na garganta
Com suavidade de mel e sentimento
Deixo a figura de liguem de lado
E assumo que sou suspeito em dizer
Essa mulher é A Gata, que já rouca
Meus sentidos e ouvidos sentiram
Que as vezes parece e dever ser louco
Mas que tem no equilíbrio algo ativo
Que sabe se deixar existir e viver
Que não tem jeito de o cara, mas sim
A bela e sinuosa e a cada dia curvilínea
Que destoa ao andar e se ouvida, faz babar
Então venha pois o convite foi aceito
E de lado e sorrindo ver a vida de virada
Olhando de um ângulo diferente e não obtuso
Mas aberto e na grande angular vislumbro
Que ela nasceu para ser ousada e dar carinho
Eu aqui carente, de unhas e de dentes
De sorriso e dos teus alvos olhares
E quem sabe ganhe os teus braços como
O mais delicioso dos colares

Ulisses Reis®
27/11/2012

Para Sú

Crime e castigo

Crime e castigo

Vou recuperar essa criminosa, linda maravilhosa
Que se priva das emoções de visitar e desvendar
Arte que tanto ama, para deixar que alguém atreva!
Sem emoções finas e capazes de fazer-te rir, reverta
E mesmo assim você diz que estima, mas não a vejo
Sendo uma mulher que goste de ser somente Amélia
Sei que agüenta certas passagens, nem a flor Camélia
Então deixe de ser essa Bandida que gosto atrevida
Sai um pouco de si mesma, mude de posição
E não estou dizendo para ficar em cima dominando
Mas olhe de outra perspectiva, sente na outra cadeira
Observe que esse que não vive, não será você a dar ar
Respirar contigo é um beneficio a poucos, não a tolo
Que te magoa com palavras e não lembra do coração
Que o dele envolveu, lembre o teu coração tem morada
Mesmo que seja assim distante mora no meu coração
Sei que é a bandida e se priva de rir e discutir o conceitual
Aquela arte tão difícil de digerir que parece algo feio
Que não nos diz respeito no momento nem daqui um ano
Se deixar sem ver o que acontece não só numa Bienal
Mas se acredita é destino e nada é mero acaso, sem choro
Perder noite só de carinhos e argumentação dos escritos
Devorar só o que tem gosto de mel e cumplicidade
Deixar fluir e a concentração e aquele que faz arrepiar
Se nada lhe distrai eu vou te fazer sorrir sem parar
Bandida de si mesma vem comigo assaltar a vida
E para emoldurar fotos de tempos em tempos variar

Ulisses Reis®
27/11/2012

Para Sú

Sú unção

Sú unção

Você vai ler e com a própria voz perfeita ouvir
Sempre foi uma inspiração de primeiro, cartas
Sem nome, pois não sabia que a Gata era linda
Também na sabedoria e intelecto ávida
Só vi no começo a esbelta gata em curvas
Mas depois de conversa senti nela a Musa
Que dialogava sobre as coisas do mundo
Nunca essa deliciosa e inteligente foi muda
Tem a dizer não se deixe levar pela beleza
Isso é genético e com destreza usa e abusa
Mas o bom mesmo e quando ela decide
Que vai chegar, marcar e te lambuzar com mel
E deixar para sempre o saber e o perfume
De Gata que cúmplice, se dissolve em carinho
Mas espera não só bondade, mas pulso e verdade
Não quer dependência solitária, busca parceria
E olha ela trás curvas desenhas por uma artista
A natureza no seu mais forte momento
E deixou-a com uma voz que derrete sorvete
Ela é beija-flor que no corpo flutua
E chuva que desce lavando o ser e beijando
A cada sentido ela tem direção e é composição
Que agrega as nuances que me fascinam
Ela é a unção

Ulisses Reis®
28/11/2012

Para Sú

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Perene

Perene

É cíclico e tem a perenidade
Que só em você vejo e sinto
E cíclico mais tem a capacidade
De renovação e encanto, verdade!
Pois o som é de uma cachoeira
Com o sabor de morangos e mangas
Coisa de quem viveu e viu passarinho
Sentiu o vento e assobiar no bambu
Colheu frutos no pé e conheceu você
É como andar na galeria e ver as obras
E dissecar cada momento e discutir
O que se vê sem precisar dizer o porque
E dialogar com uma interlocutora, prazer!
O admirável é que a cada instante adquire
Mais adjetivos e as qualidades, aprimora!
Você é doce como amora e lava alma
Que em tudo que toca sei que aflora
E florido fica os cabelos que o sol dora
A onde você sempre mora aqui, anáfora
A onde esta teu olhar sublime aurora
A onde esta a menina de voz rouca na hora
A onde teu corpo esboço de arte se esconde
Vem embora

Ulisses Reis®
27/11/2012

Para


Repouso

Repouso

Não é só flor, não é só encanto!
É uma multidão de encontros
Onde só vêem beleza tem repouso
Pois ela voa com olhar sem esforço
Trás sempre um sorriso, um esboço!
De uma tela do mais prestigiado artista
Que pode ser Kandinsky ou Rebolo
Passa sempre em curvas uma excelência
Mas têm na essência muitos vocábulos
Onde a todos há silencio, ela argumenta!
Ela tem sabor de mel e a outros, pimenta!
Não existe outro ser igual e tão perene
Aqui é voz macia e de extinto maternal
Não pode ser só flor tem o lado animal
Que busca presa mesmo longe abissal
Ela é chuva com o cheiro da terra, axioma!
Deixa fluir e flutuar o vento acariciar
Num arsenal de parâmetros sem distorção
Que eleva homens as altas condições
Ao saber que ao lado há uma mulher
Quieta e com muito saber, inteira a beber

Ulisses Reis®
27/11/2012

Para


sábado, 20 de outubro de 2007

Penélope


Penélope

Não te quero amiga
Não te quero imagem
Não te quero lembrança
Não te quero só Suzana
Te quero mel e fel
Te quero face a face
Te quero cedo sem medo
Te quero origem e destino
Não te quero longe
Não te quero pura
Não te quero ferida
Não te quero magoa
Suzana é luz
Suzana é força
Suzana é paixão
Suzana é esperança

Ulisses Reis
Setembro/2007

Beijo




Beijo

Talhado
Teimoso
Tirado
Tomado
Turco
Beijo
Fácil
Feitiço
Fincado
Forçado
Furtado
Beijo
Zangado
Zeloso
Zincado
Zodiacal
Zunzunzum

Ulisses Reis
21.8.2007