Crime e castigo
Vou recuperar essa
criminosa, linda maravilhosa
Que se priva das
emoções de visitar e desvendar
Arte que tanto ama,
para deixar que alguém atreva!
Sem emoções finas
e capazes de fazer-te rir, reverta
E mesmo assim você
diz que estima, mas não a vejo
Sendo uma mulher que
goste de ser somente Amélia
Sei que agüenta
certas passagens, nem a flor Camélia
Então deixe de ser
essa Bandida que gosto atrevida
Sai um pouco de si
mesma, mude de posição
E não estou dizendo
para ficar em cima dominando
Mas olhe de outra
perspectiva, sente na outra cadeira
Observe que esse que
não vive, não será você a dar ar
Respirar contigo é
um beneficio a poucos, não a tolo
Que te magoa com
palavras e não lembra do coração
Que o dele envolveu,
lembre o teu coração tem morada
Mesmo que seja assim
distante mora no meu coração
Sei que é a bandida
e se priva de rir e discutir o conceitual
Aquela arte tão
difícil de digerir que parece algo feio
Que não nos diz
respeito no momento nem daqui um ano
Se deixar sem ver o
que acontece não só numa Bienal
Mas se acredita é
destino e nada é mero acaso, sem choro
Perder noite só de
carinhos e argumentação dos escritos
Devorar só o que
tem gosto de mel e cumplicidade
Deixar fluir e a
concentração e aquele que faz arrepiar
Se nada lhe distrai
eu vou te fazer sorrir sem parar
Bandida de si mesma
vem comigo assaltar a vida
E para emoldurar
fotos de tempos em tempos variar
Ulisses Reis®
27/11/2012
Para Sú
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