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sexta-feira, 4 de abril de 2008

Climax

Climax

Deixava-te nua, devagar e calmo

Tua blusa era chão

Teus seios nus, palpitação

Beirava contemplação

Sou só gentileza

Ai tua calça despejo

Deixo cair, tuas coxas vejo

Gostosa, pernas e desejo

Teus pés nus beijo

De joelhos ainda anseio

Quase nua a deito

Assim imune me puxa

Leva-me pro centro

Onde queres fermento

Doa alimento

Deixa teu rebento

Ter o teu peito

Assim me vicia

Em teu corpo

Respiro

E tu suspiras

Pelo flanco deslizo

É só perigo

Quero teu ser

Muito prazer

Ao fim

Clímax

Ulisses Reis®

11/03/2008

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