Loba
Loba selvagem, espreita, vai morder dente de alho
Dentro de um corpo sinuoso, teu templo, morangos
Na fúria, uiva, cada sopro, lua cheia
Quer tudo que fareja, quer noite de cio, machucar
Nada sentimento, sexo é alvo, sazonal
Lillit escuridão, de cegueira, só no cheiro, te acho
Domada se deixa navegar, cada pólo, tentação
Lambe, chupa, beija, deixa chuva chegar
Infinita sabe desejar, quer se realizar
Quer ferida deixar na carne, para marcar
Não há limites, predadora, arruína vida, no estalar
Entranhas adequadas, tormentas erradas
Ganha fera arranha, escorre com palavras
Com calma entorpece olhares
Gemidos segredos contigo
Em movimentos ínfimos somos íntimos
Ulisses Reis®
24/04/08
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