Sardas
Da menina perdida a pin-up atrevida
Da adolescente subversiva a mulher apimentada
Dos vícios sucumbidos à vida padronizada
Dos cabelos rebeldes a modelo, divertida...
De muita cachaça bebida a muita luta vencida
Do beijo pequeno a grande paixão doida
Num corpo de menina, fruto que amadurecia!
Ainda incompleta inspiração escondida!
Confundia a cabeça de quem se atrevia
Sem dó nem piedade essa mulher incontida
Soltava o verbo e vocábulo em nada enfraquecida
Sempre foi confundida com louca perdida
Como sabia aonde ir, na vida era destemida...
Foi muito discutida, e mal compreendida!
Mas esta num patamar agora de erguida!
Pois tem o domínio de toda vida
Parece marginal, mas é pura e angelical
Com os amores e tesouros, é maternal
Ulisses Reis®
18/10/08
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