Arando entranhas
Meu caminho é sobre arame farpado
Quando não caio me estrepo
Quando quero uso espinhos
E perfume das rosas sou eu o menino
Que se inebria com o balsamo
E fixa na terra, arando minha entrega
Então na tênue esquina da vida
E preciso navegar e nunca amar
Pois depende do outro e o caminho
Que todos querem seguir
E por nossa conta e risco
E eu aqui fico no rabisco
Nas letras que comigo tenho
E assim cabendo eu venho
E deixo aqui o que convenho
No obscuro futuro ilumino
Com luz de vela eu navego
Em perigosas aldeias estranhas
E para dentro eu vou as entranhas
Ulisses Reis®
28/07/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário