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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Avermelhada

Avermelhada

Esse choro é de renovação
Aonde guarda magoa e solidão
Fez a construção desabar
E teu coração chora sentimentos
Mas nada de deixar cair ao chão
Pois em tu mora alegria avermelhada
Do sol poente das Gerais
E como moça que sabe a trama
De fuxico a bordado não reclama
Mas se levanta altiva e clama
Não deixa o silencio fadigar
E faz do futuro luz a clarear
Então nunca vai sentir ódio
Nem deixar sangue esvair
Mas dentro sim, vai se unir
Ao balsamo e anseios, teus desejos
E removera lamentos abrindo portas
Para o encanto e carinho que te cabem
E a magia, anjos barrocos te vigiam
E como ti espectadores teus cúmplices
Ajudando a magoas diluírem

Ulisses Reis®
20/08/2011

Para Carla Stopa

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