Gerencia
Mesmo eu afogado tenho reparo
Pois quando ela passa não desmaio
Fico inerte e nas curvas paro
Respiro e me inspiro no anteparo
Que requebra caminhando em lento
E visceral, desfile parece noiva de Maio
Reparado e na inércia da visão
Fico louco querendo todo o tesão
Que ela transpira na Ilha de Crôa
Ou nas ladeiras de Lisboa
Então volto a respirar esse ar
Perfumado pelo gesto de passar batom
Saindo de casa ou do banho de mar
Ela sabe bem como fazer a sedução
Então seminua ou vestida se produz
Para ser tema de olhar e poema
Ulisses Reis®
28/11/2011
Para EU
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