New Translator....

Seguidores

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Arvore



Arvore

Se o poema precisa do outro
Que seja o outro da alcatéia
Que não seja como eu ateu
Mas que traga ao reduto a libido
Que me lamba desde o umbigo
Que seja o outro, sim ela, abrigo!
Esse outro que é outra, musa
Sempre que aparece na pele
Com força e luxuria abusa
Muitas vezes sentiu-se arvore
Quando estou por cima trepo
Embaixo relaxo e fico esperto
Pois dela caem folhas orgásticas
Que colho com falo teso preso
E os poros molhados dilatam
E teu perfume fêmea, mistura
Com o feromônio agridoce
Desde que dedilha mamilos
Com secreções e ritmo macho
Assim neste novo outono
Venho eu aqui te degustar
E o teu poema deflorar
Com olhos e sentidos aviltar

Ulisses Reis®
21/03/2012

Para Lou


Um comentário:

Lou Albergaria disse...

muito lindo e intenso! como sempre!


Beijos!!!

FELIZ PÁSCOA de muitos renascimentos e esperanças! e, poesia, claro!


Lu