Arvore
Se o poema precisa do
outro
Que seja o outro da
alcatéia
Que não seja como eu
ateu
Mas que traga ao
reduto a libido
Que me lamba desde o
umbigo
Que seja o outro, sim
ela, abrigo!
Esse outro que é
outra, musa
Sempre que aparece na
pele
Com força e luxuria
abusa
Muitas vezes
sentiu-se arvore
Quando estou por cima
trepo
Embaixo relaxo e fico
esperto
Pois dela caem folhas
orgásticas
Que colho com falo
teso preso
E os poros molhados
dilatam
E teu perfume fêmea,
mistura
Com o feromônio
agridoce
Desde que dedilha
mamilos
Com secreções e ritmo
macho
Assim neste novo
outono
Venho eu aqui te
degustar
E o teu poema
deflorar
Com olhos e sentidos
aviltar
Ulisses Reis®
21/03/2012
Para Lou
Um comentário:
muito lindo e intenso! como sempre!
Beijos!!!
FELIZ PÁSCOA de muitos renascimentos e esperanças! e, poesia, claro!
Lu
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