Vestida e sóbria
Vivendo nua ela é
realmente crua
Mas não sem sabor,
tem tempero
Que se faz na mais
firme forma
A sedução desperta
exageros e tesão
Tem fome de calor e
esquiva a solidão
Na boca e careta
rodopia e fantasia
Desejada é pura
ficção, silhueta abusa
Tem contornos, pico e
curvas de frente
Ela dança como um ser
freneticamente
E deixa nos homens
alusão na mente
Nunca transpassa um
limite de aproximação
E dessa maneira
lânguida e vaidosa a mulher
Que em casa é uma
companheira valorosa
Se deixa ser o ícone
de apreciação e vontade
Da lassidão e toda
depravação dos outros
Onde mora no
imaginário que é a questão
E se faz aqui
desinibida com muita qualidade
E sempre internamente
vestida e sóbria
Só vem ganhar o dia
seguinte e o pão
Ulisses Reis®
30/05/2012
Para
Helô Muller
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