De volta ao teu
interior
Escrevo para saberes
que não é esquecida
Nos poemas e também
nos beijos de língua
Tampouco deixarei de
lamber as coxas tuas
Pois nela repousa os
arrepios Loba louca
Esqueça de todas as
formas que terei ido
Nunca fui ser ou homem
por outro vencido
Mas te imagino nua
sobre a mesa, boca carmim
Salto alto e lânguida
a me olhar, corpo desejos
E no calor do
encontro amalgama e nunca gelo
Sim primeiro sempre o
safado e muito amigo
Que discorda e te
amarra corpo e alma
Do lado de cá também
há virtudes fique calma
Lógico, gemidos e
palavrões tudo eu aprovo
E da tua boca sorvo a
língua e a minha percorre
Todos os caminhos e
você sabe, se mexer vadia
Não se acaba o
enrosco de sentidos nem de dia
Sei sou marginal
feito no mundo um cometa
E você vem assim com
rabo sabor de menta
E deixa-me sentir
cada movimento e entro
Fazendo que todos os
sentidos seja alimento
Confio em ti, há
igualdade e cumplicidade
Desde que você e eu
conhecemos lealdade
Não me mate
absorva-me eu sou como queres
Você o norte e eu um
mero alferes
Ulisses Reis®
26/10/2012
Para Lou Albergaria
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