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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

De volta ao teu interior

De volta ao teu interior

Escrevo para saberes que não é esquecida
Nos poemas e também nos beijos de língua
Tampouco deixarei de lamber as coxas tuas
Pois nela repousa os arrepios Loba louca
Esqueça de todas as formas que terei ido
Nunca fui ser ou homem por outro vencido
Mas te imagino nua sobre a mesa, boca carmim
Salto alto e lânguida a me olhar, corpo desejos
E no calor do encontro amalgama e nunca gelo
Sim primeiro sempre o safado e muito amigo
Que discorda e te amarra corpo e alma
Do lado de cá também há virtudes fique calma
Lógico, gemidos e palavrões tudo eu aprovo
E da tua boca sorvo a língua e a minha percorre
Todos os caminhos e você sabe, se mexer vadia
Não se acaba o enrosco de sentidos nem de dia
Sei sou marginal feito no mundo um cometa
E você vem assim com rabo sabor de menta
E deixa-me sentir cada movimento e entro
Fazendo que todos os sentidos seja alimento
Confio em ti, há igualdade e cumplicidade
Desde que você e eu conhecemos lealdade
Não me mate absorva-me eu sou como queres
Você o norte e eu um mero alferes

Ulisses Reis®
26/10/2012

Para Lou Albergaria


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