Marte e Júpiter
Dia frio e a rua era
uma inclinação
Mas teu corpo era
que fazia a ilusão
Deixando a ginga
brasileira se mostrar
Deliciosas curvas
numa bota de salto dialogar
Eu imaginando o
conjunto, vou a Marte
Pois teu andar faz
com que viaje e arde
Sem limites e você
era de Júpiter
Essa mulher que
agora só blasfêmia
Como posso de 340 a
1512 me ligar
Pois meus hormônios
festejam no corpo
Eu recebendo flores
lindas, vou a Marte
Ela vindo de Júpiter
bolhas nos pés
Mas no corpo quente
e cheio de libido
Deixa-se caminhar e
quadril todo febril
Foi traída pelos
pés que a transportava
Mesmo assim não
aceitou carona
Pois ela sempre foi
a própria dona
E sem parar faz o
desejoso requebrar
Mesmo que a dor seja
nos limites
Como eu só tenho o
imaginário
Digo lhe que eu vou
a Marte
Vamos dormir hoje em
Júpiter
Ulisses Reis®
29/10/2013
Para Sandra Penido
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