Porta aberta
Esse animal em mim
Homem selvagem
Olhos de carmim
Mas não te farei mal
Abriu a porta e sorriu
Faíscas e relâmpagos
No meu peito surgiu
Exposto, eu nos meus olhos
Você sentiu, um brilho
Que tu como oposto
Contaminou
Neste instante fecundo
A paixão de vida e mundo
De repente germinou
É meiga menina
Perigosa essa mulher
Cresce quando conta
Que teve três varões
E temporais, se combina
Confessa temores e fantasias
O ar parou, ela me fascina
Sublime entende que domina
Liberdade descortina neste homem
Vejo no corpo desejo doce
Na luz que cintila, porta aberta
Talvez força, poder e purpurina
Meu coração bate forte vitamina
Ela espremida por paredes
Me aceita e alucina
Tenho vontades impuras
Ela quero que seja vacina
Ainda não há saudades de um beijos
Mas sim vontade e lampejo
Ulisses Reis®
23/11/08
Nenhum comentário:
Postar um comentário