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sábado, 26 de dezembro de 2009

Auto-gestão


Auto-gestão


Quero sentir tudo o vento o sol
Tua blusa cheia ou caída ao chão
Ficar de bobeira, caneta na mão
Deixar sentir o pulsar do meu coração
Sonhar e sonhar um montão
Com o seguro de vida, a paixão
Não aquele de só um instante
Mas sim coisa de união e não desgastante
Febril e viril, coisa de pele vibrante
Onde cada dia seja o último, um segundo
Para dizer olhando fundo, toda a emoção
Nada de deixar de amar, deixa o feijão queimar
Não ligue para chuva vamos nos molhar
Pois amanhã morreremos sem a sensação
De fazer cada coisinha que parece besta
Mas na realidade trás um beijo e muito quente
A vida ao sentir os pés no chão frio, água corrente
Tudo se pode depois, menos o sentimento sem razão
Não vou me policiar, vou enfrente
Quero tudo sem nenhuma corrente
Do pensamento socialista as contas capitalistas
Minha auto-gestão é puro anarquismo
Daquele sem infringir o vizinho nem o parente
Da nossa vida cuidamos nos, me beija e fecha a porta


Ulisses Reis®
12/12/2009

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