Brasileiríssima II
Ela tem um quadril que em rodopio
Nem o ar em volta ela o feriu
Vislumbrei esse ser belíssimo flutuar
Nas pontas dos pés ela dança a moderna
E faz o mundo inteiro parar
Toma toda atenção, nem a respiração
E assim faz-se mais bela em cada ocasião
Lembra-me um pouco a Pina Bausch
Movimentos contemporâneos
Essa brasileiríssima baila elegante
Cria passos disformes que no fim
Transformam-se no conjunto edificante
Deliciei-me ao ver como uma poetisa
Desenvolve a dança e tem um que
De Deborah Colker nas coreografias
Faz de toda a própria geografia
Elemento de ligação entre a arte
Que desenvolve com tesão
E agora sei minha brasileiríssima
Tem em duas vertentes, paixão
Poesia e dança vem do coração
Ulisses Reis®
19/06/2010
Para a Pat
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