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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tuas mãos


Tuas mãos

Você é vento e se reinventa
No mar ou no horizonte
Tu és num instante quente
Teu tecido, pitada de diabo
Vermelho de paixão e tesão
Não quero mais imagens
Mas sim te ver com meus olhos
De ângulos retos, obtusos e oblíquos
Pois notar que você é diferente
A cada instante que pensa difusamente
E assim com cara de marginal
Ser impar seu amigo animal
Sentir que esse lápis nos olhos
Combina com piercing no umbigo
E te degustar por inteira, a luxuria
E nos beijos sentir unir desejos
Lua no céu e teso na cama
Crime nesta hora não é paixão
É falta de companheirismo
Venha seja cúmplice também
Com a suavidade das tuas mãos

Ulisses Reis®
07/02/2010


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