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quarta-feira, 21 de março de 2012

Parede

Parede

Onde a pele roça fogueira
De costas sobe na parede
Como Loba vadia matreira
Num parto intenso orgástico
Na face lânguida os sentidos
De quem oculta meu falo
E desfolhando o rabo geme
E assim torturando lentidão
Mas você delicia bunda íngreme
Onde trepo e nos lábios beijos
E nos seios mamilos tesos
Quando beijo chupa língua
Tua boca seca vislumbra
E tuas curvas cheias presente
E nossos corpos unidos penumbra
E tudo esta parado, mas é ardente!
O tempo não passa neste ambiente
Assim sentimos a chegada à luz
Grudados na parede unidos
Você desde de sempre me seduz

Ulisses Reis®
02/03/2012

Para Lu

3 comentários:

Anônimo disse...

Lindo, excitante...

Saudade dos escritos desse poeta!

Beijos borboléticos!

Lou Albergaria disse...

Lindo poema! obrigada!


Beijo grande!!!

Lou Albergaria disse...

A vida podia ser
mais simples...

feito os versos
entre dois poetas
marginais

ou, mais louca
como a saliva
que une os seus corpos...

No nosso caso, então,
poderia ser até mais intensa
que as asas de um beija-flor

pousado em nosso sexo,e
palavra

emoldurando mais uma canção
de amor.

Lou Albergaria


para Ulisses José da Silva

Beijos!