Parede
Onde a pele roça fogueira
De costas sobe na parede
Como Loba vadia matreira
Num parto intenso orgástico
Na face lânguida os sentidos
De quem oculta meu falo
E desfolhando o rabo geme
E assim torturando lentidão
Mas você delicia bunda íngreme
Onde trepo e nos lábios beijos
E nos seios mamilos tesos
Quando beijo chupa língua
Tua boca seca vislumbra
E tuas curvas cheias presente
E nossos corpos unidos penumbra
E tudo esta parado, mas é ardente!
O tempo não passa neste ambiente
Assim sentimos a chegada à luz
Grudados na parede unidos
Você desde de sempre me seduz
Ulisses Reis®
02/03/2012
Para Lu
3 comentários:
Lindo, excitante...
Saudade dos escritos desse poeta!
Beijos borboléticos!
Lindo poema! obrigada!
Beijo grande!!!
A vida podia ser
mais simples...
feito os versos
entre dois poetas
marginais
ou, mais louca
como a saliva
que une os seus corpos...
No nosso caso, então,
poderia ser até mais intensa
que as asas de um beija-flor
pousado em nosso sexo,e
palavra
emoldurando mais uma canção
de amor.
Lou Albergaria
para Ulisses José da Silva
Beijos!
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