Interno
Solto meu Lobo
interno, aquele que alimento
E muitas vezes é
mais livre e nada bonzinho
E quando ele
encontra um ser assim lindo
Vira um marginal sem
pena e vai degustar
Cada pedaço e as
curvas desenhar
Primeiro com linguá,
resgatar o sabor da pele
Para poder fazer-te
arrepiar ao longo da espinha
Solte também o
animal preso ai dentro espia
E a cada arfar e
todos os teus gemidos respira
Pois sou eu que vem
e te alucina, beijando lóbulo
Mordendo a nuca e
dizendo coisas que ardem
No ouvido e as mãos
reconhecendo todo o corpo
E os dedos
redesenhando a geografia de deusa
Mesmo que eu te
sinta quente como uma menina
Sei que posso ir
mais devagar e assim se renda
Não a fuga, mesmo
porque não queres ir embora
Sei que me quer um
Lobo que te devore crua
Na visão boca bem
vermelha, nas coxas renda
No pé salto 21 e você não esta em fuga, mas nua
Ulisses Reis®
30/10/2013
Para Eu
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