Ovelha
Acida
Não
sou bom nem mau, louco ou a margem
Sei
que em ti encontro paz nesta refilmagem
Que
é a nossa vida encontros e variações temáticas
Onde
você vem acida e deixa a maciez plastica
Uso
eufemismo como se fosse coisa para todos fácil
Mas
sei que me entende como uma logica drástica
Me
deixou ver teu ser como eu queria e imaginava
Longilíneas
pernas coxas
deliciosamente doceis
Agora
como ovelha que se entrega toda linda placida
Mas
com vigor de mulher inteira que sabe aprender
Que
pode ser o que quiser comigo e numa releitura
Se
aproxima e diz baixinho que sou eu que domino
Será
tão simples na ocasião era um lindo crepúsculo
Safado
e meio marginal sorrio como um menino arteiro
Pois
quero ser sempre teu mais integro e possível par
Mesmo
que seja só para você vir e se servi degustando
Nos
beijos loucos ou comportados isso tanto faz
Mas
com a cumplicidade pagã que requer desinibição
Com
movimento intensos e luxuria da mulher inteira
Que
tu és e se apresenta sorridente e braços abertos
Pois
os meus sentem tua falta a agora, quero-te ardente
Ou
nos meus dentes teus lábios finos e aveludados
Esses
foram a obra prima na Bienal, o presente
Ulisses
Reis®
31/10/2013
Para
Eunice ( Serie Acidez XVII )
Nenhum comentário:
Postar um comentário