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segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Lillith

Lillith

Na madrugada vim pedir

Uma amostra para sentir

Que amada há de vir

Aquela, não donzela, nem fingir!

Com beijos na boca redimir

Este louco aqui sem fugir

Que às vezes desesperado, é partir!

E outras, desce e chega a argüir!

Que pode ainda ter chance de fluir

Pelos caminhos incertos a intuir

Que teus lábios vermelhos vão emitir

Palavras carinhosas, garganta brandir!

Canções inteiras e numa noite inibir

A lua que foi para quem ousei mentir

Roguei e blasfemei disse que ia me unir

Solidária e feiticeira, era Lillith

Perfeita a me ouvir

Por isso não me deixa ir

Faz a solidão me engolir

Ulisses Reis®

19/12/2008



Um comentário:

Anônimo disse...

Esse grito solto no ar !!

Te liberta de qualquer dor,parece não ter fim, a cada dia aumenta, e não queres mais viver essa tormenta.

Grite poeta se essa é sua dor.

Amanhã outro dia nascerá e com ele,o grito que deixou no ar.

Beijos meu encanto está dificil escolher pra comentar, mais chego lá Elizabeth