Lillith
Na madrugada vim pedir
Uma amostra para sentir
Que amada há de vir
Aquela, não donzela, nem fingir!
Com beijos na boca redimir
Este louco aqui sem fugir
Que às vezes desesperado, é partir!
E outras, desce e chega a argüir!
Que pode ainda ter chance de fluir
Pelos caminhos incertos a intuir
Que teus lábios vermelhos vão emitir
Palavras carinhosas, garganta brandir!
Canções inteiras e numa noite inibir
A lua que foi para quem ousei mentir
Roguei e blasfemei disse que ia me unir
Solidária e feiticeira, era Lillith
Perfeita a me ouvir
Por isso não me deixa ir
Faz a solidão me engolir
Ulisses Reis®
19/12/2008
Um comentário:
Esse grito solto no ar !!
Te liberta de qualquer dor,parece não ter fim, a cada dia aumenta, e não queres mais viver essa tormenta.
Grite poeta se essa é sua dor.
Amanhã outro dia nascerá e com ele,o grito que deixou no ar.
Beijos meu encanto está dificil escolher pra comentar, mais chego lá Elizabeth
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