Hidalgo nos dentes
Nunca me diga adeus
Cuidado só no carinho
Dor nunca, de espinho
Sozinho na tua boca
Do outro lado, dente
Desvairada mordida aflita
Que sem dó, me possibilita
Desfazer um nó
E você desata um grito
Com olhar e muito pecado
Se abre, coxas lindas
Sardas e saudades
Primavera aflita
Desabrocha morna
Em mim verão
De dura agonia
De mansinho espreito
Afundo no teu mar
Sou rio de corredeira
Agora juntos, sentir o derradeiro
Fim de inverno
Sem abandono
Ulisses Reis®
18/05/2009
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