Niijinski
Nijinski 1912 é o Balé deixou de ser clássico
Os cavalos deixavam pouco cheiro nas cidades
Eu tomando café em Montmartre enquanto via
E a ele assistia
Buracos nas ruas o metro surgia e o telefone
Falava
Era tudo muito rápido, todos deslumbrados
Por essa dança mágica e a modernidade
Mulheres ávidas datilografavam há jornais
Simples noticias, locais
Pena não comprei Picasso que aqui passava
Não o achava muito bom e atrevido
Erro de calculo, hoje Freud explica
Lênin, e Marx e uma revolução
Aqui em Paris de longe era tudo bom
E=mc², ai nada mais, Era a mesma
E começava a Moderna
O Ford T inundava as ruas e a primeira
Linha de montagem vigorava, 33 minutos
E se finalizava
E Henri milionário ficava
Também houve uma gripe,se chamava Espanhola
O homem sonhava em voar um vírus o fez
Desafio fronteiras, e correu o mundo e nele
Deixou caídas cidades inteiras
Nunca dominaremos completamente a natureza
Crash e o mundo veio abaixo
Ulisses Reis®
22/07/2009
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