Indulto
O mundo não é justo
O universo é curto
E você é bom junto
Mas foi um tributo
Colar e ficar mudo
Agora escrevo ruivo
Não serei o rosa fundo
O acaso virou ocaso
Para a tua lua eu mudo
Não tenho jeito de surdo
E não quero você em surto
Na floresta eu escuto
O Sátiro e ele é bruto
Ao Fauno um abrupto
Colisão de beleza eu furto
De ti tirei a paz um absurdo
Mas não foi intenção eu luto
Não se apaga a fome de fruto
A lua eu e você num vulto
Se misturão, sim futuro adulto!
O instante é tumulto
O saber em nós não é oculto
Deixe de lado o insulto
Siga teu caminho que é culto
Ulisses Reis®
18/06/2011
Para NEO T e EU
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