New Translator....

Seguidores

domingo, 30 de janeiro de 2011

Hedonê

Hedonê

Nascemos para ter prazer
Isso para nós não preciso dizer
Num gesto ou toque sabores
Na coxa ou seios deleite
E assim sentimos desejo
A libido viva que eu almejo
Não pode ser loucura
É coisa boa do ser, agradável
Não é impuro é rumo
Sem moral é a fome e pobreza
Aqui é muito capricho, nobreza
Puro e sincero hedonismo
Que é realidade em todos
Sem época ou modismo

Ulisses Reis®
30/01/2011

Para Dark

Uni os versos

Uni os versos

Minha sede e de colher
Todas as estrelas no céu
Mas da tua boca gostosa
Onde viajo e sonho
E nos teus lábios carne
Que degusto e deixo sabor
Para que me lembre, ardor
E como fera deposito meu calor
E essas tuas estrelas laboriosas
Que me trazem prazeres
Como um vulcão em explosão
Essa sede de mil desertos
Só você me deixa calmo
E nem um pouco angustiado
Em ti sou eu enraizado
E contigo realmente me sinto
Beijado

Ulisses Reis®
29/01/2011

Para Mérci Benício

Noturno

Noturno

Quando nas sombras
Me encontro perdido
Vem você , minha luz
Como não gostar de ti
Que me traz carinho
E uma poesia no olhar
Vem cá me beija
Pode ser na luz
Ou mesma na sombra
No escuro da noite
Onde outros seres vagam
Aqueles que nos vigiam
E com fome grudo na boca
Sinto o calor em ti crescer
E a volúpia no brilho do olho
Impossível não te amar
Quero muito sempre te carinhar
No passeio noturno te guardar
Vem para mim que vou te ADORAR

Ulisses Reis®
29/01/2011

Não (René) Descartes

Não (René) Descartes

Não paro de sonhar, sou ser avulso
Neste universo inconstante eu abuso
De tudo sou muito intenso, não recluso
Tenho sangue quente sou eu parte luso
Mas vim deixar um beijo com carinho
E se lembre com teus versos sempre ouso
E de mim, pode esperar muito, não confuso
Sei bem o que quero alegrar-te assim infuso
Pois sei da tua sabedoria e não gostamos
De seres pequenos e que são obtusos
E nos pensamentos femininos difusos
Que te percorrem a mente voe e seja
Na descida como um eterno parafuso
Não use o cartesianismo, sendo isto lei
Não verifique tudo, deixe de analisar
Seja plural e não sintetize
E acabe com esse jeito de enumerar
Vamos mais e viver e socializar
Assim seremos conclusos

Ulisses Reis®
29/01/2011

Longos

Longos

Sua falta me faz presente
Derramada no meu corpo
Lânguida e esquia felina
Estranho como te quero
Na natureza que em mim
Vem e se manifesta, festa
Provoca sabores, esses doces
Banana com canela, abóbora
Com coco ralado derretendo
E longos e gostosos olhares
Nua desfilando na ponta dos pés
Rebola e me faz te ver sorrindo
Assalta a geladeira e me traga
Os teus beijos com sabores
E nos lábios um sorriso maroto
Para esse que sempre será
O teu eterno garoto

Ulisses Reis®
29/01/2011

Escolha

Escolha

A você
Um murmúrio gentil e baixinho
Um pequeno e lúcido carinho
Não deixo apagar essa chama
Que todos nos reclamamos
A você
Uma pouco do perfume de estrelas
Uma gota de balsamo de rosas
Um sorriso de passagem ligeiro
Um abraço cheio de fortuna
A você
Uma pitada de sal e tempero
Uma colher de açúcar mascavo
Vários copos de água cristalina
Meio litro de filtro solar
A você
Um livro refrescante e aventura
Uma musica animada, conteúdo
Um poema de Pessoa ou Lord Byron
Uma escolha para ti
Um beijo ou um queijo?

Ulisses Reis®
29/01/2011

Elíptica

Elíptica

Assim eu vou adiante
Pois contigo me torno
Sempre um ser radiante
Sou sim vagante
Como estrela ou meteoro
Que vaga sem destino
Numa elíptica rota crocante
Pois possui algo a mais
Pode ser castanha de caju
Aquela que na boca
Se torna antiderrapante
Sou sim confiante
Mas tenho a alma pagã
Por isso preciso de ti
Minha Wicca radiante
Que vem com amor fulgurante
Antes que diga não saber
De nada que digo
Saio de um flagrante

Ulisses Reis®
29/01/2011

Charme

Charme

Quando o charme é fato
Quando a beleza é alteza
Quando a mulher é inteira
Quando um rosto encanta
Quando os lábios . . .
Há os lábios perfeitos
Quando o olhar me chama
Quando queima . . .
Quando voltamos a ver
Que ela é Loira e bela
Deixa sem fala, tenho querer
Viva essa imagem , pois traz
Uma volúpia, coma a libido
E muito prazwer

Ulisses Reis®
29/01/2011

Para Loira

Aviso

Aviso

Neste que é meu crepúsculo
Assimilo melhor a contradição
Que vem lá do fundo, coração
Pois gostar custa um montão
Não se pode deixar de ler
Ter visão
Contemplar o teu olhar
Saber diferenciar, um gostar
Ou uma renuncia, aviso
De que estou fazendo errado
E tudo me espreita
Você tem a receita para mim
Pois quero muito tudo, eu vim
Buscar o teu amar

Ulisses Reis®
29/01/2011

Sublevação

Sublevação

Ao se Submeter o que realmente há
Um ser se entrega de corpo inteiro
A tudo que for consensual, até alma
Mas do outro lado quem recebe
Tem muito mais responsabilidade
Não pode ser fraco ou se desviar
Tem que ter atitude e saber Subverter
Tudo que aparentemente é valor
Não pode somente ter libido e ardor
Neste caminho vai se notando mudanças
Pois a Submissão na verdade é revertida
Pois quem depende para se impor
Não consegue viver sem o objeto
Se acostuma a ter e refazer, dizer
Tudo do próprio desejo e tem que produzir
Luxuria e muito tesão, sem limites. vazão
Pois vai perdendo a razão da situação
E o objeto se torna mais importante
Que o objetivo da proposta Sublime
Da entrega total e o prazer em obedecer

Ulisses Reis®
20/01/2011

Para Carol

Musica

Musica

Ao ouvir musica
Sei que descobri
O que me tentava
Era você lá dentro
E o sentimento
Que despontava
A cada toque
Um som tocava
Não eram dedos
Mas sim teu olhar
Que me fitava
E me dizia e solava
Uma musica linda
Pois era tudo de ti
Que ali eu descobri

Ulisses Reis®
20/01/2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Atos II


 Atos II

O beco esta sem ti
Saiu e viajou, eu senti
Mas deixou uma saudade
Que ainda esta aberta
Esperamos que volte
Mas não demore e divirta-se
Pois tua afinidade com loucos
Que somos e te adoramos
Ficamos a olhar o horizonte
Pois logo tua silhueta volta
E o beco se ilumina
Mas não muito, meia luz

Ulisses Reis®
20/01/2011

Mistério

Mistério

Vibra os acordes
Quanto mais alto
Mais profundo
E mais intenso
Mais sentimentos
Nada de lamentos
Você é um alento
Um balsamo
Um imenso
Prazer em ver
Um olhar claro
Na noite escura
Amanhece

Ulisses Reis®
20/01/2011

Indelével

Indelével

O amor não comeu tua vontade
O amor não te condenou de verdade
O amor não sumiu com as palavras
O amor durou o quanto tinha
O amor não deu fim nem na vizinha
O amor deixou você muito puta
O amor não te amputa
O amor só a fez crescer, com dor e prazer
O amor não há submeteu
O amor não furtou a inspiração
O amor não parou a tua respiração
O amor não te ensurdeceu
O amor não floresceu
O amor passou e te fortaleceu

Ulisses Reis®
20/01/2011

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Atos

Atos

Nem ouço o barulho
Pois na confusão
Só tenho ouvidos
Para o que penso
E em ti difusa
Mulher de Reticências
Fixo minha intenção
Não te deixo quieta
Pois quero com falta
De razão
Existo e insisto
Vá embora solidão
Venha você sentimento
E muitas possibilidades
Maior e infinito embrião

Ulisses Reis®
20/01/2011

Arrumando as manias

Arrumando as manias

Não reparei na bagunça
Mas sim no teu sorriso
Que em mim faz fuzarca
Coisa de homem do sul
Ao ver uma Cearense
Que encanta com palavras
E tem um olhar transcendente
Flor do desatino
Não eu não te rotulo
Apesar de, se deve dizer
Que admiro teu lindo ser
Mesmo com tuas manias
De ficar tentando ser
De mesclar coisa sem peso
De voar sem ao menos saber
De captar no ar o que fazer
Não se preocupe, apesar de
Se faz para alguém diferença
Pois nada vai ser ausência

Ulisses Reis®
30/01/2011

Para Marcelle Silva (http://flordesatinada.blogspot.com )

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Vermelho


Vermelho

Nada aqui é banho Maria
Tudo aqui é fogo e libido
De vermelho instigante
Vem com a força de Aires
Inflama a visão, pura seduz
Com olhar faiscante e me reduz
A presa fácil da tua luxuria
Essa acesa fogueira da paixão
Com empolgação no  olhar
Ardorosa vibra pelos poros
Deixa a sensualidade no ar
Capaz de fazer uma ereção
De longe sem tocar, no olhar
Não pertence a normalidade
Nunca foi de poucas bobagens
Sempre alucinou e ferveu
Quando quer mexe com essência
Pois sabe bem da capacidade
Do fascínio e da impulsividade
Com tempero faz alquimia
Como mulher é gata arranha
Não só mia, ai me deixa prostrado
Inerte muito feliz, mas acabado
Veste-se com esse vermelho
E saia, pois o desejo foi realizado

Ulisses Reis®
12/01/2011

Revelo


Revelo

Desfila meio oculta
Com sensualidade
E jeito de maluca
Mas sabe deixar fresta
Na imaginação e curvas
Tua insinuação e tudo
Com jeitinho e libido
Vem e me faz ter sentido
Mostra silhueta velada
Difícil ver direto pelada
Usa o sentido da visão
Como um instinto ousado
E assim me deixa alucinado
Pois crio uma imagem
No tato delicado no tecido
Que reveste teu corpo
E consegue um relevo
De muita sedução
De total e maravilhosa
Excitação

Ulisses Reis®
12/01/2011

Flor ardente


Flor ardente

Primeiro quero o sabor dessa flor
Caio de boca e enfio língua
Quero muito tirar muito gemido
Por isso abra a flor, dê-me ardor
Vou degustar e chupar inteira
Cada pedacinho rosado, rameira
Não tiro os olhos dos teus
Quero ver sentir, o gozo fluir
Assim vou nesta molhada flor
Visitar e meter, com carinho
Somente no inicio, depois . . .
Com virilidade ter a profundidade
Coisa de macho safado e abusado
Que não resiste a uma bocetinha
Assim melada e sedosa
De moça-menina muito fogosa
Vou dentro de ti voar e gozar

Ulisses Reis®
12/01/2011

Combinação

Combinação

Teu sabor me envolve
Quanto da tua boca resolve
Com língua aguda me dissolve
Nesta combinação de sabores
Onde enlouqueço sorvendo
Cada delicia nos teus lábios
Pois sabe delinear e mover
Com maestria e saber
Tua boca tem ritmo e simetria
Tua língua leve e solta combina
Entrelaça em movimentos e pára
Assim me suga e absorve e chupa
Nesta mágica junção nossa combinação
Tem sentimentos múltiplos e coesão
Meu corpo reage e o teu queima
Você é movimento e luxuria
Mas tua boca disciplina e não desgruda
Embriagado e aturdido, em ti respiro
Você com teus pulmões, me faz vida
Você com teu carinho, me deixa enlouquecido
Sou eu teu homem e pelos teus beijos
Sou um ser totalmente entregue e vencido

Ulisses Reis®
12/01/2011