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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Morena de Portugal


Morena de Portugal

Pele branca como a neve

Que aqui não tenho, nem breve!

Mas cabelos negros, observe

Nunca cantada, mais muito beijada

Mulher de longos ou curtos

Assim pretos fios, reais e muitos!

Deixa-te o rosto alvo, brilho nos olhos!

Gosto e deslizo entre os dedos

Um perfume, são sedosos

Tem vida e brilho, me vê de esquio!

Hoje eles caminham perto de Kildare

Na Irlanda longe da terra

Aquela que ainda quer

Tem saudades e memórias

Isso não deixa nem erra

Teus cabelos no frio, bom ter!

Morena mata saudades

Com amigos em casa aberta

Tudo se torna festa

Tem Pandora e Madrinha

Os teus olhos e Uma Estrela do Mar

O Rui e o Seu Proflie

A Cris que é menina

Afrodite de Brasília

A Faty outra Madrinha

Turbo, Storm, e JOCA!

Amélia, não esqueci

Sandra de Cacem

E do Porto varias lindas

E um louco e sonhador

Que rima cravo com jasmim

E nessa casa Kalimeros

Deixam e incentivam assim

Com carinhos para mim!

Ulisses Reis®

27/12/2008


Louco


Louco

Complicado

Ritmo amordaçado

Fúria, essa vigiada

Então, porão!

Esconde esse é função

Chama no Rio Grande

A Brigada

Bata, bah

Que mulher linda

Tu és de onde

Do Porto

Que confusão!

Onde estamos

No Guaíba

Não esse é Tejo

Pura viagem

Não se iluda

Eu sou louco

Estou onde

Quero

Onde aja

Paixão!

Ulisses Reis®

27/12/2008


Lenda II

Lenda II

Mulher de curvas

Não são perfeitas

Mas te amo

Quero teus beijos

De gosto moreno

Rodopio de amar

Não há lugar

Sem você giro

Perdido

Neste caus de letra

Só te quero presente

Onde sentimentos somam

Festiva sabendo

Que em mim

Tem o amar

Sem figura

A distanciar

Com curvas

E paciência

Na chuva ou

Não

Sem perder

O meu querer

Vem cá que vou

Te beijar

Meu coração

Entregue está!

Não vou me

Deixar entristecer!

Ulisses Reis®

27/12/2008



Lenda I

Lenda I

Você me vem

Deixa-me mole

Com teu olhar

De bem

Sou teu sem

Pensar ou falar

Faça de mim

Grande paixão

Pois te quero

Desejo sem fim

Meu ser

E todo meu coração

Não vou lutar

Me dou e entrego

Me maltrata, estraga

Pode deixar

Meu pulmão sem ar

Só diz que me ama

Que faço de ti rainha

Você vai ter tudo que eu tinha

Meus versos com rima

Até meus pensamentos

Toda a minha estima

Que em mim continha

Ulisses Reis®

27/12/2008



Lenda

Lenda

Lenda essa minha

Mulher do futuro tinha

Sonho como havia

Descoberto a cortina

Marcas brancas nas ancas

Desígnios essa é meu hino

Tenho lutado sem tino

Puro guerreiro menino

Brigas internas avançam

Pois ela rebola na frente

Sexy atrevida me prende

Minha essa sonhada lenda

Que linda é prenda

Não há porque fronteira

Ela é minha porta bandeira

Que veio gostosa feiticeira

De salto alto pouca roupa

Brejeira

Sorriso ardente, que dentes!

Branco piano presente

Lenda cheia de curvas

Como-te as tuas uvas

Sou homem levado

Marginal muito safado

Não me sorri assim

Sou puro bandido articulado

Se não te levar

Fico morto e acabado!

Ulisses Reis®

27/12/2008



Dor I

Dor I

Para criar escuto musica

Pessoa disse que é importante

Então em momentos não há física

Só efêmera palavra é o bastante

Estou feliz mesmo sem o amor

Não sei onde posso sem o calor

Viver longe do corpo sem o favor

Das noites solitárias sem o sonhador

Poeta louco que acredita sem o suor

Que vai seguir rota sem o fundador

Das estradas sem o perdedor

Onde longe de casa sem a dor

Possa achar a felicidade sem o cobrador

Continuo o caminho sem o acusador

Sting toca e sinto que não vou ficar

Sem receber flor

Ulisses Reis®

27/12/2008

Como um cão

Como um cão

Quero a dança que te traga

Fado ou bolero me diga

Quando isso é possível

Flauta doce ou violino

Desabrigado ou morte

Ferimento combalido

Solitário, sim perdido

Quase nu todo comprimido

Eu fim de ano só

Quero virar pó ardido

Daqueles bem fedido

De dar dor no umbigo

Que faça vomitar

Todos os sentidos

Navio e pirata bandido

Morto como um cão

Junto com esse que

Passa anão

Seja cruel, facínora

Senador Europeu

Que use chapéu

Da morte faceira

Com foice rasteira

Mas tudo isso com

Sentimento

Traga-me o alimento!

Ulisses Reis®

27/12/2008



Choro

Choro

Não sei se deixar

Vai me fazer melhorar

Talvez tenha que ficar

Mesmo que o beijar

Sejam distante de cá

Será que errei em estar

Poderia eu chover e nadar

Onde você quer fincar

Teus pés longe de mim

Distanciar

Que fiz de errado

Como parar

Aqui respiro

Não vou chorar

Confesso falta ar

Vem é você meu bem

Podes falar e eu recitar

Tenho calma e vou esperar

Não canso, neste temporal

Vou lavar

Meu corpo, pois teu perfume

Faz embriagar

Meus sentidos, vou refazer

E lamentar

Não quero mais acordar

Só sei te sonhar

Vou amar

Ulisses Reis®

27/12/2008



Casa do vestido


Casa do vestido
Aquele
Beijo
Vestido
Tocou!
Chegou
Depressa
Não
Inflamou!
Corpo
Sossega
Segredo
Agrega!
Escuta
A boca
Beijar
Carne
Devora
A vida
Insana
Bate
Longe
E implora!
Fazenda
De pano
Abandona
Irada
Ouro desejado!
Pedinte
Perversa
Sem paciência
Chorando
Disfarça
E escuta
O pai!
Desce
Degraus
Acha
Demônios


Aplaca
Tuas vontades
Rindo
Satisfaça
Tua fúria
Ruim
Goza
Não espera!
Devasso
Pecado
Abobado
Chegavas
E olhos
Ignorava
Perigo
Desse
Marido
Mudo
Baixinho
Corcunda!
Agora
Se livra
Do vestido
Imundo
Perdido
Ai no
Chão
Tava
Com
Cara
De suor!
Ulisses Ries®
27/12/2008

Carta de amor

Carta de amor

Essa é uma carta de amor

Parece muito estranho, quase dor

Te quero amiga, amante

Que seja feliz e atraente

Deixe fazer carinho na cozinha

Que goste de amar de tarde na pia

Que leia e tenha ciúmes

Mas sem agredir e não ir ao cume

Dos sentimentos adversos

Pois são momentos nossos em versos

Serei companheiro e cúmplice

Vibre e deseje princesa

Caminhe em silencio às vezes

Surpreenda-me com carinhos

Corteses

Receba rosa sem data e roubada

Sorria e chore no meu ombro

Bata-me

Mas venha completa

Sem fantasma do passado

Já fui assado e deixado

Ulisses Reis®

27/12/2008



Amores

Amores

Hoje sentimental estou

Para ela escrever vou

Lindos olhos, espelho gostou

Assim longe beija-flor voou

Leva minha saudade e beijo

Nestas linhas, meu desejo

Que teu sorriso, lindo vejo

Mesmo ultramarino meu gracejo

Você me trata com amor

E eu quase choro de clamor

Pois crias situações com sabor

Onde me sinto querido com ardor

Você e todos aqui em casa

Criam esse louco e dão asa

Sorriem e brindam alegria vaza

Sinto-me quente em brasa

Quero dizer para vocês amores

O quanto sou feliz com os sabores

Pois degusto comentários

Com ardores

Sinto-me livre a criar meus poemas

Sonhadores

Ulisses Reis®

27/12/2008



terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Cintura


Cintura

A cada dia a dança que cria

Te deixa muito linda e sadia

Sinto a vida fluir aqui de longe

Tua face mostra tua alegria

Como é bom ver-te assim

Uma menina esta onde

A mulher que cresce fantasia

Baila feito uma fada, é madrinha

Das outras meninas e afins

Como amo te ver sorrindo

E fazendo o que na vida

Te diverte

Minha dançarina mineira

Paulista muito brasileira

Teu corpo flutua e encanta

Um dia vejo ao vivo sua dança

E assim em cores tua sedução

Pois és, muitas curvas e paixão

Que sorriso gostoso e vermelho

Sinuosa tua cintura um violão

Com sentimentos desliza

No coração é puro amor e

Abriga

Tua razão reside num palco

Nele é feiticeira, teu corpo

Perfume e talco

Como é fogosa e poderosa

Se realiza, majestosa

Ulisses Reis®

19/12/2008

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Vacina

Vacina

Sabe o que me anima

Alguém que lê e assimila

Que faz da escrita diversão

Ou usa palavras em belas

Construções

Tira-me da solidão

Faz-me sentir que os

Abismos

Podem ser, só fantasia

Mesmo por um dia

Também quero ver

Toda tua alegria

Quero vida, sorriso e

Tua sabedoria

Mostre-me que na falta

Do mar

Se joga e se entrega

Na tua poesia

Colhe frutas, maduras e doces!

No jardim ou pomar

Arquiteta tua edificação

Fascina

De além mar me vacina

Ulisses Reis®

19/12/2008