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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Nas Gerais

Nas Gerais

Mesmo além da fronteira
Onde existe resistência
E a diversidade esta chegando
Eu me encontro com algumas
Que podem ou não ser lindas
Mas sempre serão maravilhosas
De Costa a Costa sou sem derrotas
De Poá a Ilha de Crôa e Fortaleza
Mas é em Minas que encontro albergue
Lá sim tenho a felicidade quem sabe
Também me venha alicerce e não
O icebergue que é o frio do sul
Mas nas Bandas das Gerais tem cachaça
Que é a melhor, queijo delicioso
E as mulheres mais gostosas
Então que ela se esbalde com os versos
Enquanto em Poa um só se pergunta
Que será que tem no avesso
Tem sentimento de marginal
Tem poesia que pode ser fatal
Mas tem muita loucura de um animal

Ulisses Reis®
29/11/2011

Para Nova Lou

Na asa

Na asa

Lembro de ti
Com rosas
E os espinho
Em mim
Rascavam
Era sonho
Com sabor
De chocolate
E a doce amora
E nos lábios
Abrigavam
Beijos sonoros
E nas auroras
Frestas anunciavam
Que as pétalas
Estavam ao chão
E no meio da cama
Um só coração
Sangrando e vivo
E sempre correspondido
Mas não mude o bandido
Vem tira o vestido
Lembro de ti
Em rosa

Ulisses Reis®
29/11/2011

Para Nova Lu

Angu e galinha

Angu e galinha

Nestes lábios mágicos e rosados
Nesta boca um grande presente
No sorriso de mineira festeira
De mulher bruxa e brigona
Mas com jeito de malandra
Moleca que se faz gostosa
Vem radiante e lua nova
Para mostrar que tem valor
E capacidade de sobra
E vem com o quadril alto
E as coxas sempre esbeltas
E esse brilhar nos olhos
Com fúria e encantamento
Faz fogueira de São João
Se transformar e missa de wicca
E assim devagar foi chegando
E sempre em mim aplica
O sabor de coisa simples e Minas
Café feito na lenha, angu e galinha
Bolinho de chuva e quindim
Ai de mim sem ti

Ulisses Reis®
29/011/2011

Para Nova Lu

Tempo escasso

Tempo escasso

Com o tempo tenho relação
De medo e muita admiração
Quando jovem buscava afoito
E hoje quero com ele coito
Ele me segue nos calcanhares
Eu rápido, continua a frente
Mas sinto a respiração na nuca
Ainda espero o fato do encontro
Sem o acordo tácito não escreveria
Estaria já com a pedra da lapide
Estampando nada mais que data
Mas sei agora que terei um poema
Escrito na hora e esbaforido no ato
E cumprimentando o parceiro o tempo
Que me seguiu com muita cumplicidade
E agora que estamos juntos me abraça

Ulisses Reis®
28/11/2011

Para Eu

Monge hermético

Monge hermético

Bem rápido e muito cedo
E muito no âmago descobri
Que não me conhecia e agora
Sei literalmente que não
De mim e nem quem sou
E descobrir eu vou, com o tempo
Por isso o deixo lá trás de longe
Onde eu devagar esmiúço esse monge
Que sou hermético a mim mesmo
E declaro que ainda eu o almejo
Para saber e ter a certeza que sou
De mim para esse grande mundo
Um ser diminuto e inspirado
Pelo fato de não saber de nada

Ulisses Reis®
28/11/2011
Para EU

Gerencia

Gerencia

Mesmo eu afogado tenho reparo
Pois quando ela passa não desmaio
Fico inerte e nas curvas paro
Respiro e me inspiro no anteparo
Que requebra caminhando em lento
E visceral, desfile parece noiva de Maio
Reparado e na inércia da visão
Fico louco querendo todo o tesão
Que ela transpira na Ilha de Crôa
Ou nas ladeiras de Lisboa
Então volto a respirar esse ar
Perfumado pelo gesto de passar batom
Saindo de casa ou do banho de mar
Ela sabe bem como fazer a sedução
Então seminua ou vestida se produz
Para ser tema de olhar e poema

Ulisses Reis®
28/11/2011

Para EU

Sol ciumento

Sol ciumento

Fim do dia e tuas curvas
Fim da luz e eles uivam
Aqui eu solto o instinto
De animal mal visceral
Que deseja rolar no mar
Segurando as duas ancas
Forte e sendo consensual
Pois sabe que é irracional
Deixar de sentir vontade
Não só elogiar a magia
Do ser mulher encantada
Mas dizer que enfeitiça
Que também essas roliças
Que sustentam o quadril
Que me faz sentir viril
Com a mão na cintura
Regulando melhor visão
Porque o sol escondeu
Só para ele guardou a luz
Quando você o seduziu
Na tua ilha que é o paraíso
E fico imaginando a nudez
Que um dia ou outro se fez
Delineando a areia e água
Com o corpo inteiro a pelo
Ai fico em desespero e apelo
A imaginação me conduz
E você agora sorrindo me diz
Lógico que já fiz muito isso
Deixe a natureza me ver
Toda bela com a minha nudez

Ulisses Reis®
27/11/2011

Para Kity Araújo

Bolinar no porto

Bolinar no porto

No porto espero a chegada
Mas só vejo os outros indo
Partindo e devorados no mar
De longe vão sumindo em par
Nos meus olhos águas a molhar
Pois não é a saudade a ficar
Mas sim à vontade de vislumbrar
A entrada neste meu grande porto
Da chegando e ao aportar
Um grande abraço quebra costela
E na boca um ato insano de beijar
Sem nada a dizer só sentimento
Que explode de felicidade impar
E de mãos dadas e sorriso largo
A pintura se completa na forma
De dois corpos deixando o porto
Caminhado em terra firme a bolinar

Ulisses Reis®
28/11/2011

Para EU

Ilha da Crôa

Ilha da Crôa

Não se resiste ao carmim
Dessa boca delicia sem fim
Quem precisa imaginar
A delicia ai esta a andar
Lógico que a ilha é um encanto
Pois é só olhar e se encantar
Mas pela bela mulher a passar
Com quadril sustentado por coxas
Mais belas que de qualquer moça
E esse olhar tão faceiro
Você se não diz é feiticeira
E mistura do olho e do mar
Esverdeando tudo com sabor
De mulher encantada e em flor
Deixa eu sentir o perfume
Do teu corpo com sal e pimenta
Ninguém com sanidade
Ou qualquer idade, agüenta
Torce o pescoço para olhar
E você dengosa e sabendo gostosa
Continua o teu louco requebrar
E vai ao infinito deixando verde
Tudo por onde teu sorriso habitar
Que boca vermelha e salgada de mar
Como deixar de te poetizar

Ulisses Reis®
27/11/2011

Dengo da delicia


Dengo da delicia

Há te quero aqui bandida
Muito além da mulher
E muito mais atrevida
Com essas coxas roliças
Que nunca serão de noviça
Vou beber esse teu sorriso
Com o mistério e alegria
Que vem na composição
Do ser mulher e paixão
Há te quero a margem
Não só do tempo, da vida
Como de gosto de graça
Esse teus pelos dourados
Esse teu cabelo ao vento
Há contigo eu invento
Deixa ficar sem ar
Beijando muito tua boca
Que me venha muito louca
Cheia de dengo e malicia
Meu Deus você é uma delicia

Ulisses Reis®
27/11/2011


Verve Liquida

Verve Liquida

Diante do espelho reflexo
Na reflexão um recorte
E as pintas a ação
Do tempo e da vida
Vida que se reflete
Em esquadro e quadros
Em cores e bons sabores
Elaborados pelos desejos
E enfeitados pela luxuria
Onde anda a mulher fogosa
Onde esta a menina sapeca
Que rebate com força e aquece
E agora por pouco adormece
Mas tem centelha de fogueira
E saber de bruxa faceira
E quer reeditar toda a beleza
Como liquido que se molda
Em arder e fazer a verve viver

Ulisses Reis®
24/11/2011

Para Lu

domingo, 27 de novembro de 2011

Mão no teu peito

Mão no teu peito

Espreito e esperto
O tempo desrespeito
A ti tenho respeito
Sou eu afeito

A você dessa forma
Gosto desse seu conceito
Sei que tenho defeito
Nada foi desfeito

Sempre fui direto
Com você o eleito
Nosso caminho estreito
Do nosso jeito é feito

Um dia no leito
O corpo liquefeito
Nunca malfeito
Será um só perfeito

Com um lindo preceito
Sem nenhum preconceito
Tiramos muito proveito
O ar ficara rarefeito

Pois tu e eu reeleito
O beijo na boca refeito
Sempre eu muito satisfeito
Mas também marginal suspeito

Ulisses Reis®
25/11/2011

Para Lu

Morena bandida

Morena bandida

Ela é a bandida morena
Mas lembra mais canela
E vem com um jeito dela
De pimenta mais vermelha
Tem lado de mocinha
Mas é vencida e mostra o colo
Que vem com seios lindos
Generosos num decote farto
Que revela também o umbigo
Onde eu procuro abrigo
Deixa sentir os lábios rosados
E desafiar os pulmões
Ficando e deixando faltar o ar
Num instante de destreza
Rodopiar pelo universo em par
Sem ir nem vir a nenhum lugar
Somente nos sentido sair voando

Ulisses Reis®
26/11/2011

Para Morena

Só olhar

Só olhar

Um olhar um universo
Um belo olhar um verso
Uma mulher e o infinito
O sagrado em teu intimo
Nada dizer só eu fito
Não calar, eu necessito
A sensação é hipnótica
Graças eu tenho boa ótica
Não é flor, mas um jardim!
Não é um brilho, mas constelação!
E assim quieta tem razão
Não acredito, pois tira o chão!
Belíssima és na retina
Tudo de muito linda e sina

Ulisses Reis®
27/11/2011

Malandragem

Malandragem

Estava de passagem
Ai vi, tua curvilínea
Bagagem
Era tudo dengo
Era para a visão
Chantagem
Era tu que seduzia
Quem te fitava
Com libertinagem
E você com tua fuselagem
Me deixava calado
E todo aquele sorriso
Para mim uma homenagem
Onde esta agora minha
Hospedagem

Ulisses Reis®
25/11/2011

Para Morena

sábado, 26 de novembro de 2011

Absinto na boca

Absinto na boca

Essa sim é a gostosa e deliciosa
Que me servia absinto na boca
E deixava que eu tocasse a vulva
Essa sim é a que quero um anal
Nas coxas grossas dessa Loba
Eu volto a me dedicar buscando
Dela todos os belos gemidos
Que da boca no ouvido xinga
Palavrões que guarda para mim
E assim me faz de parceiro
Mas sem fazer-me de prisioneiro
Ela esta viva e luxuriante
E agora a quero mais radiante
Esse sorriso faceiro e mineiro
Com gosto de saudades e prazer
Para saber que estou novamente
Muito encantado com o crescimento
E sim tem a minha maior audiência
Vem para esse lado profano
Deixe o habito de dona de casa
Seja a rameira vadia de ontem
Para mim a devassidão morena
Pois a mulher já é maravilhosa
Agora escreva mulher fogosa

Ulisses Reis®
25/11/2011

Para Lu

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Reagir

Reagir

Não vou desistir
Eu vou reagir
A tudo que vier
Não vai me colidir
Nem fazer afligir
Não vou contribuir
Para a inutilidade
E ser servil
Vou ser mais vil
E serei de tudo mil
Assim viverei muito
Não deixarei quieto
Nem missa nem festa
Vou ser repleto de alegria
E a visão será minha guia
Não vou desistir
Então vamos embora
Para reclamar e falar
E não deixar nada parar
Resistência sem fim

Ulisses Reis®
21/11/2011

Páprica

Páprica

Quero salada e vida
Quero alimento, não comida
Quero saber e afeição
Quero curtir  aberração
Quero solidificar a solidão
Quero paz e felicidade
Não irregularidade
E sim sobriedade
Quero pimenta atrevida
Quero sabores e aventura
Quero você doçura
Quero um minuto a mais
Quero solução pratica
Quero páprica
Não parábola
E sim parabólica
Quero vida com salada
Quero morango agora
Quero também amora

Ulisses Reis®
21/11/2011

Para EU

Vermelhas

Vermelhas

No dia da bandeira
Para você rosas vermelhas
Para lembrar que teu sorriso
Maravilhosamente rosa
Que lhe deixa assim gostosa
Rosas vermelhas com poison
Pois tem o perigo delicioso
De ver teus olhos brilhando
Com aquele jeito de le désir
Vindo de longe, mas muito forte
E o francês que adoro é fetiche
Para aguçar e mexer fazendo
Teu sangue circular e ferver
Pelas artérias e veias isso é viver
Então rosas vermelhas para você
Mulher que tem um olhar que vaza
Atravessa agente de uma maneira
Que nos deixa sem fala
Rosas Vermelhas para seduzir
E que seja teu olhar sem fim
Roses Rouge votre préférés

Ulisses Reis®
19/11/2011

Para NaNe Barretto

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Visitação

Visitação

Vim visitar você
E despida é muito melhor
Pois assim te vejo
E não terei conceito
Só ler tua bula
E mesmo sem blusa
As medidas são belas
E como teus seios esferas
Se mostra gingando atrevida
Que bela bunda desnuda
E você sorrindo agora
Tenho o prazer de olhar
E dizer, bem vinda a bordo
Da vida e poesia minhas
Tu és sem rótulos uma linda

Ulisses Reis®
07/11/2011

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Lolita Anita

Lolita Anita

Me venha Anita com os teus desejos
Que sejam de Lolita de Vladimir Nabokov
Que me venha solicita e saltitante
Com jeitinho de anjo sapeca com mel
Que freqüenta o inferno e o céu
Sabe desfilar frondosa e muito gostosa
Pois é menina-moço e feiticeira
Arrasta todos os olhares para o corpo
Pois tem um desenho de curvas elétricas
Um sonho uma vontade de liberdade
Os desejos e o prazer os quereres
Ela é tudo e muitas, em apenas uma
Em suma mulher deliciosa imagine

Ulisses Reis®
03/11/2011

Para Anita

Anjo SeDutoRa

Anjo SeDutoRa

Bateu uma saudade daquela
De arrastar–te e beijar tua boca
Bateu uma saudade enorme
Abraçar e te pegar no colo
Sinto tua falta tu és bela
Eu compulsivo sou fera
Vim matar a saudades beijar
E sem fôlego alisar teu corpo
Revendo a geografia e as linhas
Das tuas curvas maravilhosas
E você toda sorridente saborosa
Deixa eu grudar de forma erótica
E assim com o desejo e a libido
Vem você agora muito desinibida
E faz pose de mulher atraente
Cai no meu pescoço e crava os dentes

Ulisses Reis®
03/11/2011

Foi enrabada

Foi enrabada

Sim homem gosta de rabo
Um rabo lindo e bem desenho
Não simplesmente um rabo
Mas um que deseje ser bem usado
Mas esse uso tem prazeres fundos
E já que disse que todas gostam
Acho que foi uma dica ousada
Pois lógico que tem que saber
E no fazer começo com a língua
Assim devagar o gosto e a entrada
Vão sendo com gemidos atendidos
E vais ver que começa um rebolado
Vindo para traz querendo a linguada
Onde eu sodomita assumido
Expresso a arte de bem atender
Um rabo com meu muito prazer
E devolvo tudo isso em dobro
Na hora quando a cabeça passar
Depois disso mais lento ainda
Você vai começar a gozar
E a cada pedaço o mais grossa
E safado pau vai sentir lá no fundo
Mas só precisa relaxar e nos beijos
Vai se abrindo para poder sentar
Assim abraçar e beijar minha boca
E sentindo o latejar no rabo
Ele vai ficar todo gozado

Ulisses Reis®
01/11/2011

Para Anita