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sábado, 28 de janeiro de 2017

Tempo Inconsciente

Tempo Inconsciente

O tempo passa é faz melhorias não comente
Mas tua figura agora me faz e ler fico contente
Então o tempo só serviu para madura corrente
Que me trás e me faz inspirar teus verso quente
Sem reclamar sete anos se passaram, nunca ausente
Pois teu livro leio sempre ficou na mente
Desse que te escreve uma serie obviamente
Com releituras previas pagina por pagina ferozmente
Então deixe o tempo de lado e diga como vai a ente
A menina que agora é mais que moça adolescente

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Lou Albergaria

Serie PESSOAS E ESQUINAS   06

Vida

Vida

A vida não é linda ela é impura
A vida ri e se diverte na cara
A vida não duvida ela divide
A vida dança musica sem som
A vida encalha e a chuva lava
A vida é suja  e surge agora
A vida se deixa levar
A vida gostosa aproxima
A vida germina adivinha
A vida bebe vinho sem par

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Lou Albergaria
Serie PESOAS E ESQUINAS   05 

Pau de sebo e goiabeira

Pau de sebo e goiabeira

Faltei ontem, fui contigo me lambuzar
Num pé de goiabeira é tempo de trepar
Fluir, repensar e  animar é deixar-se saciar
Gritar ao encontra um bicho dentro vociferar
Sorrir ao tentar subir no pau de sebo realizar
Coisas que quando criança era enroscar
E quanto mais se escorrega mais prazerar
Nada de chegar ao topo, só goiaba saborear
Nada se só trepar mas sim no meio chegar
No sebo ficar suja e rir e que trepe onde deixar
Tua fantasia que seja castelo de vidro não parar
Mesmo que derreta e vire areia na praia vá nadar
E leve isso muito a serio para Deus te salvar

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Lou Albergaria

Serie PESSOAS E ESQUINAS   04

Sei quem é

 Sei quem é

Se me toca meu calor transpassa
Ao me lamber vias sorver o que te alça
Mesmo que venha sem roupa, não só calça
Peito aberto, mamilo meu dente certo valsa
Vai dançar de peito ardente, um pouco salsa

Não precisa olhar pra te ver

Toca-me e vai também receber paixão
Usa tua língua estou nu traz teu tesão
Agora a calça deixa abaixar tão bão
Mamilo esquerdo reclama sem razão
Ao dente alho e salsa tu é refeição

Não precisa olhar pra te ver

Sem te tocar, me diz prazer em rever
Tua língua nos lábios diz prazer em viver
A calça no chão mostra prazer em remover
Os mamilos tesos são prazer ao se mover
Rebola na salsa e macarrão ao dente prover

Não precisa olhar pra te ver

E só ler e reler e a ti toco muita luxuria
E na tua língua enrosco a minha com fúria
Agora toda sem as calças é nua prepara a putaria

 
Os mamilos e exibem e os seios eu gostaria
Ao som da salsa o peito a boca e te beijaria

Não precisa olhar pra te ver

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Lou Albergaria


Serie PESSOAS E ESQUINAS    03

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Pessoas Cruas, Esquinas Nuas

Pessoas Cruas, Esquinas Nuas

Há em todos os lugares ruas e mais ruas
Onde anda as tuas meninas de dentro suas
As que saíram e tem as que entraram nuas
Que habitam as tuas “pessoas e esquinas” cruas
Até aqui na cidade que vivo te enxergo são tuas
Entradas que deixas-te livre, saídas que tu possuas
Assim cruzam umas as outras tem altas gruas
Que possibilitam uma visão distante das naus

Cheias de mulheres assim ditas profanas e das ruas
Elas sempre fizeram na praça ou no mato das suas
A fertilidade sem consciência as exibiu sempre nuas
Mas com o tempo o sêmen a vida é servidas cruas
Volta a si mesma e aguenta do outro a loucura tuas
Com carinho e sensibilidade escolhe quem as possuas
E erguida como um magico pedaço de carne em gruas
E largada em porões numa viagem ao capitãs das naus

Onde homens das ruas, usam e abusam das suas
Meretrizes ou mães que como a natureza estão nuas
Servem da possibilidade homem é descartável cruas
Nas pessoas tuas, nas esquinas que tu possuas
Eleve-me na verdadeiras gruas
E vamos navegar outra vez nas duas naus

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Lou Albergaria
Serie PESSOAS E ESQUINAS    02

Loba Albergaria

Loba Albergaria

A menina que foi não morreu floresceu
E aqui no meio da noite vim desejar e dizer
Vida longa e feliz você nova, verdade renasceu
E todas as tuas certezas que engoliu vai fazer
Como atributos valores e acordes amanheceu
Para um novo ser mulher mais madura com prazer
Assim “Pessoas e Esquinas” preparem-se ela amadureceu
Sim é húmus sobre ela, frutificará e vai trazer
Mais emoção com inspiração veja concebeu

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Lou Albergaria


Serie PESSOAS E ESQUINAS    01

Mari & Ângela

Mari & Ângela

Aqui sem saber muito só olhando e você languida
Toda ou quase nua, meia calça e calcinha branca
Tua pele de magia e o sabor da tua fúria ó menina
Quem tu és mesmo Mari & Ângela, tua se veste de puta
Sabes bem usar a palavra de forma linda e gostosa
Sei que é muito boa de todas as formas de trepada
Mas te vejo mulher linda e não mais reprimida
Tem aquele lado do mercado, onde te olham
Normal e desce dos saltos e personagens
Anuncio-te maravilhosa e também sempre gostosa
De reclamo como ser e com sentimentos na flor
Da pele branca que me fascina, cabelo curto
Qualquer peruca lhe cai bem, isso anuncia
Sou puta devassa e sacana Dome , ou seja sou aflita
Fico aqui no meu pressentimento de homem maduro
Um dia e logo me darei o prazer de escrever-te
Muito linda vislumbra sabores e nunca aqui dores

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Mariangela

Dedilhar

Dedilhar

É como viajar nas nuvens brancas
Parece sempre fria, mas tem vida
Deslizar em curvas, sem perigo
Desfrutar de ti sem nenhum abuso
Agradecer a imagem que é divina
Onde com uma taça de vinho tinto
De ti seria um pouco ou quase tudo
Verificar as nuance dos teus sabores
Beijar-te sem horário ser puto cumplice
Deixar que se mostrasse na praia a noite
Adoro tuas linhas e cada pelo tem seu lugar
Mulher madura impar, menina veloz te carinhar
Teus seios mágicos fazer tesar mamilos dedilhar
Vou te beijar

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Mariangela

Quero Viver Um Momento

Quero Viver Um Momento

Quero só o leve da vida e na tua pele livre
Quero sentir a liberdade, sem marcas do sol
Quero deslizar e sentir a seda dos lábios
Quero ver a mulher arfar e dizer menino
Quero às vezes só ser um par com calibre

Viver um instante nos teus seios respirar
Viver o momento no teu mamilo saborear
Viver nas tuas brancas curvas solidificar
Viver o concreto do toque, sensibilizar
Viver esse prazer de receber e fotografar

Um dia de luz e ficar e tu alimento
Um gosto de prazer no tato argumento
Um gesto de felicidade na tua costa aviamento
Um  soluço e gemido de puro engajamento
Um lúdico e Yunguiano no teu pescoço sentimento

Momento onde essa tua imagem curvilínea tenha tesão
Momento daqueles que você linda e maravilhosa de vazão
Momento onde cada parte do teu corpo não seja em vão
Momento marcante teu ser sublime diz viver sem razão
Momento do qual cada sentido e parte tem em ti toda paixão

Ulisses Reis®
11/01/2017
Para Mariangela

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Ouro e Prata

Ouro e Prata

Com esse olhar de felina e cor de mel e verde
Vem você me dizer que é comum nem advinha
Eu sou o que escreve e vê tudo a mais doce linha
Então deixe de ser assim e pra mim sorria
Com a boca de batom carmim e prata
Deixa desenhar em teu rosto uns lábios, arrebata
Venha sorrindo e desfilando na areia essas madeixas
De cabelos negros e caídos aos ombros saboreia
Cada olhar safado meu,  olhos te rodeiam
Como se fosse um polvo que se enrosca e boca beija
São os meus e os teus que se encontram na tua aldeia
Pode ser em Tiradentes ou na rua da igreja
Vem você de salto agulha, quadril rebola
Sorriso o ar decora, nos dedos ouro contorna
Sei que vai dançar pra mim, sim agora

Ulisses Reis
13/12/2016

Para Cida Sampaio

Fera

Fera

No olhar vem com a força de uma leoa fera
Vem aqui me fita seria e cria uma atmosfera
Não diga que sou assim safado no meio da galera
Deixa teu corpo fluir o sentimento de mulher impera
Estas curvas que trás para cada e dança poderá
Sabes sair e entrar no meu eu que na frente degenera
Então diga ou faça da tua boca lugar de ópera
Onde eu possa também poetizar versos Deusa Hera
Que juntos dançando sejamos um só como uma esfera
Levando-me as alturas mulher gostosa para estratosfera
Sem deixar que teu ciúme leve você a cólera
Mas me chama toda atenção boca fina é pantera
Quero dela beijos e palavrões tem que ser sincera
Pois depois do longo inverno sem flertar a primavera
E agora com o calor da sedução verão, vem você quimera
Que na imaginação pode se transformar e caio na cratera
Aonde vais me ter feito cativo e ativo por era
Assim desnudo teu ser cada centímetro da pele espera
Meu toque em troca dos teus carinhos biosfera

Ulisses Reis®
13/12/2016
Para Cida Sampaio

Um real por ano: 56. eu tb

Um real por ano: 56. eu tb

A cada instante uma barganha
E a cada vez que vejo essa foto bacana
Mas olhar de conquista às vezes trisca
No empecilho da ausência e distancia
- Garçon!... a conta
Pois o amor em que torna a vida melhor
Vem e pode ir sem aviso não se reclama
Simplesmente suspire e retorne
A taça de vinho tinto e se olhe
- Garçon!... a conta
A sedução nela é perene e da vazão
Por isso sai para lá desiludido perdido
Aqui na minha mesa “in vino veritas”
Um sorriso lindo para o lado um ganho
- Garçon!... a conta
E na conquista com sentimento e emoção
A reciprocidade simples vem junto da química
Não fale de frustação deixa fluir sem a razão
Beba mais uma taça e relaxe ouça a canção
- Garçon!... a conta
E a cada não um beijo na boca depois outro não
Vibre, pois tem o poder das curvas no imediato
Ato de olhar para os lados e ver que chama atenção
Deslize até o banheiro, batom nos lábios tesão
- Garçon!... a conta
Volte de vagar e sim isso é ganho passo a frente
Que não volta, pois nossa geração sabe flertar
Hoje todos nem respiram e já vão trepar
Gostoso é você madura se deixar levar
- Garçon!... a conta
Pela menina que vejo nos teus olhos morenar
Como amadurecer ao contrario e namorar
Sai com todos os errados. a moça pode acertar
A mulher que já é loba esquece como é paquerar
- Garçon!... a conta
Sem “sapore di sale”, coma chocolate ao leite
Deixe de lado o preço da vida, velhice é deleite
Mas ainda estamos bem, sem cair ao chão
Deixe aqui e agora uma boa impressão
- Garçon!... a conta
E agora sim saber que o saldo é bom
O brilho da tez cabe no olhar do vizinho
Cai de boca na taça de vinho
Pois lá vem ele sorrindo e solicito
O Garçon...

Ulisses Reis®
24/11/2017
Para Helô Muller


17 de Nov de 1959

17 de Nov de 1959

Fui o primeiro fruto, não o melhor
Mas sei que celebraram com amor
Pois nesta data casaram em 1959
Teresa e Geraldo e assim foram par
Pela vida a fora e mais frutos sem dor
Eles tiveram, eu aqui sozinho lembro
Das fotos e vestido branco ela lunar
Eu sou menino não tão bom solar
Só para que eu não esqueça a data
Poetizar

Ulisses Reis®
17/11/2016

Para EU

Bela Igreja

Bela Igreja

Ela sabe como ninguém carregar inveja
Desliza no ar feito pluma na brisa de bandeja
E todas as outras não falam, mas rezam na igreja
Pois mesmo no regime ela tem sempre bolo e cereja
Ao andar se note a brasilidade requebra e bebe cerveja
Todos perguntam onde nasce tal fruto é bela onde esteja
Então não reclama pois Deus deu que seja
Dança e vibra em qualquer peleja
Só as outras que não pegam, eles só beija

Ulisses Reis®
24/11/2017
Para Helô Muller


AmaDa

AmaDa

Ao ser ela poeta nasceu delicada
Mas não pense que hoje é só dedicada
Pois delicadeza não é cabeça baixa é de cada
E com essa mulher que escreve apaixonada
E nela sempre esta acesa a delicada até de madrugada
Pois só ver uma foto tomando vinho branco, bem amada
E assim ela leva a vida lá fora iluminada

Ulisses Reis®
24/11/2017
Para Helô Muller

Releitura de : http://helonuaecrua.blogspot.com.br/2013/02/delicadeza.html

Vinho

Vinho

Uma taça de vinho e todas as tuas cores
Venha-me traga o vinho e deixe que derrube
De ti todos os outros amores, passados e
Dedico a ti mil flores
Beijo-te com meu delírio e gosto de safado
Mas com aqueles sabores que remove o passado
Deixa queimar o assado, o vinho é mais importante
Pois dele te tiro toda tua verdade
Do teu corpo colado ao meu nesta nossa idade
Doce que teus olhos bêbados e deliciosos
Flui loucuras sem medo com a tua liberdade
Sim mata a seda e as tuas fogosas vontades

Ulisses Reis®
17/11/2016


Para Kity Araújo

Demência

Demência

Eu faço a cara que quiser e atrai
Não chegue sem avisar ajuizai
Pois sou eu mesma a banqueteai
Com ferocidade quem alardeai
Seja franco e não fraco arruinai
Com tua postura aproximação cai
Num olhar demente meu bobeai
Eu finjo o que eu quero ser e esvai
Entre dedos e unhas longas rasgai
Tua pele de sede aqui é pureza bloqueai
De diamante raro e com dureza roubai
Para ver que nem meu olhar atrai
E assim me mostro a ti norteai
Tuas atitudes e promessas, nauseai
Minha liberdade te faz incendiai
Agora olhe minha foto e abstrai
Não vem ser pai

Ulisses Reis®
17/11/2016

Para Hidalgo