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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Invictus


Invictus

Comigo o sol nunca se põem
Pois sou irmão de luz
Trago dentro de mim todo calor
De um ser que é iluminado
Pois pense e cria
Juntando palavras a fio
Para que teu dia nunca seja frio
Trago carinho para aquecer
Nunca de ti vou esquecer
E a luz para teu caminho
Não vai se perder
Se eu precisar, faço ferver
Teu sangue com caricias
Tua temperatura vai erguer
E tua libido terá prazer
Eu sol vim te ver

Ulisses Reis®
11/05/2010

Para diálogos Poéticos

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Perfumado


Perfumado

Esse olhar excita
Teu olho agora me fita
Em silencio diz tudo
Tua luxuria encanta
Tua boca safardana
Quer chupar
Língua abana
Mas o que gosto
E no meio das coxas
Muito te lamber
Degustar e sorver
Teu perfumado
Liquido
Teu gozo
E te olhar gemer
Sentir teus espasmos
Esse corpo revolver
Ai meu tesão aumenta
Meu pau na agüenta
Mas quero mais de ver
Assim rebolar na minha boca
Deixar tua fornalha úmida
Com tudo que minha lenha
Pode te explorar
Cada ponto com a língua tocar
Devagar e rápido enfiar
Meus dedos marginais
Em tudo podem chegar
Assim vem vadia, vadiar
Pois sou louco e puto
Vou em ti me realizar

Ulisses Reis®
26/05/2010

Para Mel 

Lobo veio


Lobo veio

Achei que havia encontrado a parceira certa
Que escreve igual a mim, devaneios e sacanagem
Que gosta o que lê de desse, mas que não admite nada
Queria me mudar, acho mesmo me anular
Mas sou Lobo Veio, sem matilha para rezar
Conduzo-me pela estepe, onde encontro comida e albergue
Muitas Musas desgarradas, e mulheres mau amadas
Não sou de fazer fila, sou mais seletivo que menino
Mas achei que tinha paixão, entrega seria bom
Mas incoerência em mim tem muito efeito, explosão
Intolerância, mas já me conhecia, meu poema furacão
Sabia dos meus escritos e até outro dia elogiava meu dom
Sentia tesão, eroticidade, luxuria e se dizia fogosa com coração
Mas o ciúme desmedido, as palavras agudas e ferinas isso não bom
E assim como um relâmpago foi uma luz de cegueira
E depois volta a solidão
Talvez melhor aguardar a minha maturidade
Quem sabe ainda teria a mulher com cumplicidade
E que saiba ser dona do meu coração
Sem querer amarrar minha mão

Ulisses Reis®
26/05/2010

Interrogação


Interrogação

Quem de ti merece essa emoção
Quem em ti não soube sorver teus beijos
Quem de ti não tirou proveito
Quem em ti fez a divisão errada
Quem em ti não soube fazer insana
Quem de ti não tirou torrente
Quem em ti não foi ardente
Quem em não comeu carne quente
Quem em ti não depositou pau teso
Quem em ti fita olhar cafajeste
Quem de ti faz pousar de santa
Quem de ti tira palavras bentas

Ulisses Reis®
26/05/2010



Para Mel 

Falho e humano



Falho e humano

Sou esse Lobo faminto
Não minto
Quero saber todos os desejos
Assim venho e realizo
Sem pudor em bem erótico
Mas não pode só me agradar
Tem que também me carinhar
Foi o que fez aqui ao Lobo
Que só tem fama . . .
Romântico acredita que ainda
Vem a maestrina
Como a emoção fala em mim
Mais alto que a razão
Entro bem pelo cano
E deixo que me façam de otário
Mas logo o lobo volta a assumir
E a razão do animal bandido
Retorna e assim tenho vivido
Fico feliz e dar luz mais forte
A tua libido que me faz pura inspiração
Algo de louco sem moderação
Vem das entranhas essa coisa da escrita
Mas nunca me deixou a letra aflita
Sou humano por isso tua reclamação
Esta certa e aqui estou pedido perdão
Pois a Musa nunca deve ser minha estranha
Mas sou falho e peço desculpas
Deixe outra vez teu Mel cair sobre mim
Mel que me banha é bálsamo
Unção de todos os diálogos
Minha conjunção


Ulisses Reis®
26/05/2010


Para Mel 

Excita


Excita

Insultado, mas meu amo
Inesperado, mas te quero
Lambidas e chupadas
Trocamos e 69 topamos
Me mama e engole
Agora de 4 enterro
Com força
Quero teu gritinho
De gosto por vadiagem
Diga-me olhando, bobagem
Chama-me do que quer
Puxa-me ai te rasgo
Agüenta e geme
Essa minha arte de sodomia

Ulisses Reis®
26/05/2010

Para Mel

Esmero


Esmero

Ser homem é saber pedir desculpas
Sempre tratar bem, mas sem culpa
E ter carinho, lei absoluta
Fazer sexo todas vezes como a primeira
Deixar que a mulher sinta prazer
De lady a puta
Não ficar na papai-mamãe, descer
E subir, forçar a entrada devagar
Queimar as entranhas e apagar
Na pele deslizar e arrepiar
Na vulva degustar, sabores e perfume
Ter beijo impar, lamber umbigo
Morde também a nuca
Usar como um marginal os dedos
E no grelo deixar a marca de alucinação
Toque com muito esmero e perfeição
Assim deixar recheada de mel
Entrar e unir total

Ulisses Reis®
26/05/2010

Para Mel

Bell


Bell

Esse sorriso é a vida
Vem ilumina a própria diva
Que recriou a si mesma
E assim cresceu a poetisa
Que veio e este atiça
Que lindo poder te ler
Agora vai agüentar
Sempre me ver
E nos limites do Brasil
Vou voar e em teu sorriso
Pousar

Ulisses Reis®
26/05/2010

Beijo da Mel


Beijo da Mel

Um beijo gostoso
Um beijo fogoso
Um beijo salivoso
Um beijo demorado
Um beijo amarrado
Um beijo arrepiado
Um beijo intimo
Um beijo legitimo
Um beijo máximo
Um beijo para a Mel
Um beijo sabor da Mel
Um beijo safado da Mel

Ulisses Reis®
26/05/2010

Para Mel 

Beberagem


Beberagem

Essa eletricidade
Essa doida vontade
Essa pele, linda verdade
Essa força demonstra coragem
Essa sede de querer bobagem
Essa linda luxuria vaidade
Essa mulher é pura ansiedade
Essa faz em mim atrocidade
Essa gulosa me arrasta a vadiagem
Essa boca sabe ter vantagem
Essa ardente é uma beldade
Essa tem Mel e bondade
Essa sabe bem unir a cumplicidade
Essa com a língua tira amostragem
Essa engole tudo sem abordagem
Essa se diz duplicidade
Essa é um tango com felicidade
Essa é dança super sensualidade
Essa é um porto ancoragem
Essa sentiu tudo e tem bagagem
Essa na cama queima intimidade
Essa se entrega é fogosa longevidade
Essa aguça minha marginalidade
Essa faz muita homenagem
Essa é melaço doce de libertinagem

Ulisses Reis®
26/05/2010

Para a Mel

Tua alma


Tua alma

Sinto saudades
Falta, pois tenho
Emoção
Não é o corpo
É tua voz
Tua alma
Uai no meio
Da conversação
Não sou completo
Mas estou aqui
Aberto
Para dizer
Sinto saudades
Da filosofia
Da mulher-moça
Que escreve besteira
Aquela que as vezes
É arteira
Das coisas escritas
Com coração
Ou mesmo inflada
Pela situação
Mas que não faça
Comigo
O que contigo
É solidão
Apareça virtualmente
Dizendo
Estou sempre ti lendo
Acalme esse aqui
Que venha um oi
Daí

Ulisses Reis®
25/05/2010

Para Lou 

domingo, 27 de junho de 2010

Sombra


Sombra

Sou lua nova
No beco
Sou sombra
Aquilo não visto
Parece que existo
Mas sou miragem
De olhos
Cansados
Nas noites vazias
Alucinação
Vadia
De uma ilusão
Daquele que tem
Solidão

Ulisses Reis®
25/05/2010

Para dialogo poetico

Rua Copacabana


Rua Copacabana

Ontem caminhando voltei a vislumbrar
Tudo que meu passado deixei
Pé de goiaba, manga, quintal e feira
Rua de terra, cheiro de chuva
Bambuzal , mamoneira e menina
Faceira
Inocência de brincadeiras
Esconde-esconde, amarelinha
Bolinha de gude, pião de madeira
As minha pipas queridas, cortante(cerol)
No varal no fundo da casa com lençol
Brancos e limpos
Céu de brigadeiro, Mandiopan
Carrinho de rolemã
Jabuticabeiras
Rua Copacabana corri ela inteira
Ainda tenho um que daquele menino
Que ficava de bobeira, olhando o céu
Não almoçava e muito da mãe apanhava
Pois às vezes o uniforme da escola
Eu não tirava
Voltei ontem, por onde eu brincava

Ulisses Reis®
25/05/2010

Para dialogo poético

Mulheres


Mulheres

Eu amo as Mulheres
Que amam as Mulheres
Seres com delicadeza
Seres com safadeza
Quis mudar meu eu
Não dá sou esse que ama
Muita as mulheres que amam
Mulheres
Que sabe o que querem
Que não usam subterfúgios
Pode haver ciúmes
Pode haver verdades
Mas não pode haver poda
Censura ou lamento
Pois me conheceu
Assim
Eu amo as mulheres
Me bastam
As amo
As lambo
Tenho gula

Ulisses Reis®
25/05/2010


Para Mel 

Menina-moça


Menina-moça

Sorriso de menina
Que vem para carinhar
Tem jeitinho de moça
Quem vem para animar
Não tem como não retribuir
Esse teu lindo olhar
Quero mais sempre aqui pertinho
Ficar
Pois tenho um ninho
Onde posso muito criar
E aprender como a harmonia
Eu pobre homem buscar
Deixo-lhe meu carinho
E um olhar que sorri
Para teu astral
Sempre de bem com a vida
Fixar

Ulisses Reis®
25/05/2010

Para dialogo poético 

Intuindo


Intuindo

Talvez seja o que esteja vindo
Algo maluco e insano paixão advindo
Largue os atos seja desatino bem-vindo
Não a lugar mais criativo que o agora
Sorrindo
Tua sede não é de hoje, vem no crescente
Que ao pouco esta mais envolvente
Sem limite e muito animal seja já
Ou construindo
Mas não deixe passar essa fogosa presença
Pois pode se não realizar
Acabar te destruindo
Pois por dentro tudo vai corroendo
Seja feliz no momento preciso
Cavalgue teu alazão, nua mas dourada
Ao sol de um verão
E esse Dom é de prever o que teu
Querer esta internamente incluindo
Mas sempre contigo carregue esse
Jeito de sonhar lindo

Ulisses Reis®
25/05/2010

Para a-Mar (Serie Mar de Curitiba 004)

Amor


Amor

Meu amor é incondicional
Tem momentos de ficcional
Mas sempre muito emocional
Daqueles sem razão visceral
Que consome e revela o animal
Que mostra meu interior fractal
Que deixa meu dia amoral
E mostra tudo que tenho um astral
Preciso de você sem dor abdominal
Que venha para ser minha catedral

Ulisses Reis®
25/05/2010

Vembora



Vembora

Cheguei agora e vim dizer TE ADORO
Meia hora só para devorar um pedacinho
De tudo que em ti é muito lindo
Essa com poucos pelos, sabor de amora
Vamos mudar a vida não demorei
Só estava a procura, agora devorarei
Exala todo aquele perfume, vembora
O disparo que escuta e meu coração
Que a ti pertence me leva embora
Minha doce menina de cabelos lindos
Lábios macios como seda, vem agora
Você será o maior livro que quatro mãos
Vão juntas escrever, na minha pele
Terá todo e qualquer prazer
Nunca mais sentirei saudades
Só algumas horas do dia
Mas sei que voltara e em mim
Na própria pele tatuara
Teu nome e sentimento
Sou teu aviamento
Vem ser meu pavimento
Vembora


Ulisses Reis®
21/05/2010

sábado, 26 de junho de 2010

Peito


Peito

Quero tua boca vermelha
Ardendo de desejo e querendo
Todos os beijos me entregar
E a cada um o Universo revelar
Que tu és constante em aqui estar
Veio para o meu lado ficar
Desejo mais que meu bem estar
É contigo compartilhar
Sorriso e passeio
Mas também quero caliente te
Beijar
Vem você parecer dançar
Essas ancas naturalmente rebolam
Esse teu gingado de mulher gostosa
Que me faz sentir arrepios sem tocar
Vem deixa eu me aninhar
Neste colo aconchegante
Aqui quero me sentir querido
Muito bem seguro e delirante
Aqui num instante me transformo
De menino a lobo e com avidez
Sou amamentado no peito
Que por mim é desejado
Ali permaneço ouvido teus gemidos
E arfa com sonhos vibrantes

Ulisses Reis®
24/05/2010

Para Lou

Diamante Mineira


Diamante Mineira

Assim com os Bandeirantes
Paulistas desbravadores
Sai a muito a procura
Do meu Diamante Bruto
Estive pelo interior
Onde pedra só de valor
Inferior
Desci corredeiras e saltos
Nas cachoeiras me desviei
Pois a minha pedra dos sonhos
Ali não encontrei
E o tempo foi passando
E eu na busca continua
Em Minas me embrenhei
Montanhas maravilhosas
Eu avistei
Pareciam seios, de uma
Mulher muito fogosa
E quando achava que nada
Ali encontraria
Eis que meu Diamante
Lindo e grande
Com brilhos de mil
Estrelas
Eu achei, tinha transparecia
Era de uma fortuna imensa
Era só minha agora essa pedra
Estupenda
E ali vislumbrando um sonho
Nos meus lábios a levei
Num instante de magia
De jóia rara a mulher
O feitiço reviveu
E você apareceu
Formosa e nua inteira
Era o tesou que queria
E nos teus seios eu deitei
Agora sou o mais rico
Agora sou eu que te glorifico
Pois tu és o AMOR que encontrei

Ulisses Reis®
21/05/2010

Para Lou