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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Rosa Anarquista


Rosa Anarquista

Neste jardim tu és a rosa linda
Também com minha ânsia atrevida
Tenho carinho de beija-flor
Numa dessas noites sou teu amor
Sonho com você que arde
Sem igual tenho paixão pelas sardas
Tua pele branca toda pintada
Me causa fome, você é apimentada
Gosto desse teu sorriso, serio
Quero ser teu general romano Valério
Ter teu sangue todo bárbaro
Num beijo valente anárquico
Bakunin, Proudhon, Tostoi
Libertários como você até o fim

Ulisses Reis®
25/11/08


Estrela II


Estrela II

Na terra onde o sol não bate
Queria eu ser o céu e a lua
Mesmo que as noites sejam fazias
Venha cá Estrela me arremate
Nasce em mim paixão verde
Tua luz que brilha batizei
Queria como tu um beijo, diz errei?
Venha cá Estrela cai na rede
No céu azul imundo, poluição
De noite não tenho mais escuridão
Pois você esta parada a me olhar
Venha cá Estrela minha boca beijar
Na beira do mar fito
Aquela a mais linda no ar
Sei que és tu neste infinito
Venha cá Estrela me amar
Sonho com teu sorriso de mulher
Sei que quere tua liberdade
E assim batalhando não vai perder
Venha cá Estrela mostra tua vaidade
Assim como mulher linda e deliciosa
Às vezes fica brava e é muito ansiosa
Minha menina que brilha é quente
Venha cá Estrela fervente

Ulisses Reis®
25/11/08


sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Noite

Noite

Noite navegando sobre a terra

Viajando esse céu negro

Nesta cidade de luz de néon

Cintilar de estrela falta

O brilho noturno ausente

Pois eu sou aqui assistente

Quero ver no interior um céu

Brilhante

Mas escuro e vazio só um

Avião

Moro no espaço de navegação

Do aeroporto de nuvens baixas

Cumbica em Tupi-Guarani

Ai estrela, já vi, quando criança

Eram poucas luzes aqui

Ulisses Reis®

19/11/08



quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Nuvem

Nuvem


Agora no horizonte

Um azul pequeno e

Muito distante

Quase branco desbotado

As luzes acenderam

Horário de verão

Mas o que me fascina

Nuvem gigantes, quase negras

Pesadas de temporal

Juntam-se rumando

Pro oeste, lindas e

Grandiosas com muita

Água gasosa, são belas

E temerosas, passeiam

Pela janela, vislumbro

A magia delas

Essas nuvens não são

Amigas, estão prestes a cair

E muita água sobre mim

Ulisses Reis®

19/11/08




















Cada beijo

Cada beijo

Cada beijo

Um canto

Cada canto

Um prazer

Nunca desencanto

No desenho

Varias curvas

Sinuosas, eu desliza

Lisa a pele tua

Beijo os cantos

E esquinas

Você obra-prima

Olhar insinuante

Ensina-me o caminho

No caminho nos unimos

União em poucas rimas

Pois aqui não há salvação

Cumplicidade e muita paixão

Ulisses Reis®

19/11/08



Aurora II

Aurora II

Você será minha aurora

Menina de peito de fora

Mamilos lindos, saudáveis

Na terra quente palpável

Calor lá do interior

Que deixa você ardente

E faz meu corpo contente

Me sinto amado, superior

Por ti fui escolhido

De mim sempre beijos

Atrevidos

Para que sinta prazer

E o gosto e perfume de

Jasmim

Tua pele cravo e canela

Minha língua crava entre elas

Tuas coxas descobertas

O calor te deixa nua

E assim a paz continua

Você é minha aurora

Ulisses Reis®

19/11/08



Verão

Verão

Sol queima de laranja

Crepúsculo divino

Observo o indiferente

Menino

As nuvens cinzas derretem

O vento forte carrega

A luz findando o dia

Presente

Quero o céu azul

Dos dias vindouros

Quero o sol forte

Feito touro

Não esses dias medianos

Quero eles, iguais ao fim

Do ano

Verão pleno

Praias repletas de meninas

Lindas e peito empinado

Recebendo carinho nas coxas

Das ondas espumantes

Do Atlântico

Não gosto do dia frio

Que ainda em São Paulo

Faz

Sei que esta para

Chegar à estação

Do ano que me

Satisfaz

Ulisses Reis®

19/11/08



Crisis

Crisis

O caminho é perigoso

O sentido sinuoso

Mas nos que somos povo

Acreditamos ainda no sonho

Adam Smith canibalismo

Com capital e mais valia

Essa revolução industrial

Aqui não pode nem a social

E assim mesmo Crak de 1929

É um exemplo fundamental

Por causa da hipoteca

Que o americano não pagou

O mundo financeiro afundou

Nem Karl Max e o Capital

Revolução sistemática xiita

Com Cuba isolada é o que sobrou

O efeito dominó na Islândia

Quase o gás paralisou

E o continente do Euro

Luxembourg, San Marino

Mônaco, Liechtenstein

E Suíça, a bruxa correu solta

O dinheiro eqüidistante

Viu o dono cada segundo

Nas bolsas de valores

Ficarem curto e distante

Aqui onde já fomos sugados

Ouve um ruído pequeno

Mas hoje o lastro é grande

Não quebrou as pernas

Dos Reis do Futebol!

Ulisses Reis®

19/11/08



Tesouros

Tesouros

Mulher que acredito

Quase felina menina

Que tem na vida inteira

Muita luta e valentia

Mas também alegria

Aconteceu, os milagres

Tesouros valiosos

Duas meninas lindas

Que são suas amigas

Recomeço aventura

Tudo e novo para as três

Mas unidas e queridas

O sofrer fica lá longe

Entender esse momento

E tudo que essa Estrela

Quer passar, pois o amor

Deve ter sempre o lugar

Primeiro, nestas vidas

E assim adolescente

Contestadora inteligente

Vai ver que nesse mundo

Mãe só tem uma!

Ulisses Reis®

18/11/08



Tua alma

Tua alma

Escondo meus pecados

Não sou santo, tenho ira!

Sou usado pelas palavras

Passional e guloso vôo!

Para os seios da amada

Enlouqueço sem limite

Sem desespero beijos

Faço da tua boca refugio

Escrevo no teu corpo

Letras harmônicas e leais

Te canso, meu vinculo

De amor e prazer

Extenuada e exaurida

Nos olhos manifesta

Alegria e sabor

Agora tem a alma

Livre, pura e calma!

Ulisses Reis®

18/11/08



Esse bem

Esse bem

Eu sei, tinha um gosto

Quase acre-doce

Era o meu oposto

A febre dela estava no rosto

No seio também muito gostoso

Minha língua descia o pescoço

Roçava e gemia era serpente

Meus olhos, louco reluzente

Cabelos vermelhos, atiça

Sentia no ar pura preguiça

Distribuía sabores, aberta

Suspeito feito eu moreno

Me achava moço bonito

Nenhuma palavra foi dita

Bebia do cálice dessa bendita

Mudo, ressuscito, não no crepúsculo

Ergue e socorre minha aurora

Que faz um bem outrora

Na hora certa vou embora

Ulisses Reis®

18/11/08



Gueixa

Gueixa

Não quero que desista do amor

Pois nele esta tudo que precisa

Lógico não a pressa, nada de dor

Apenas carinhoso que facilita

Nos dias que sozinha ficar

Pense não fugir de alguém

Mas deixe tudo como esta

Pois teu ser há de encontrar

As lindas maneiras de viajar

Nos braços de quem merece

Do teu lado, conquistar

Mil maneiras de te alegrar

Tu Estrela da manhã a me fitar

Quero muito deixar na pele e marcar

Teu coração mágico beijar

E assim festejar com felicidade

Tudo de bom que me deixa

Assim teu sorriso de Queixa

Vai comigo desfilar

Deixa eu ser teu abrigo

Vem aqui me beija!

Ulisses Reis®

17/11/08

Abrigo

Abrigo


Venha para mim

Quero que sejas meu bem

Talvez tudo de manhã

Aconteça que eu também

Esteja guardado como tu

No coração de alguém

Que seja você meu amor nu

Aqui dentro a demorar, vem!

Beijos e paixão no meu coração tem

Te abrigo

Te dou carinho

Te faço afago

Te dou amor

Te abraço

Te enlouqueço

Vem meu bem!

Ulisses Reis®

17/11/08



Aurora


Aurora

Quero o soluço da aurora

O ar puro cheio de gloria

Nele respirar-te agora

Sinto teu perfume de anjo

Na cama corpo de banjo

O orvalho do campo beijo

Gelado me encanto, nua!

Com você ao meu lado

Dormindo quieta e pura

Vislumbro uma vida e babo

Por ti minha Amanda, me cura!

Com um lenço e sorriso, minha!

Limpa-me e cuida menina

Te encontrei assim do nada

Mas deixou-me entrar, forasteiro!

Me aqueceu no teu colo fogueira

Minha alma e tua inteira

Queres mais, pegue feiticeira!

Ainda não acreditas em mim

Pois foi mau amada, até o fim

Agora ressurgi como leoa

Poderosa e vencedora não crê

Que de longe pode vir

Alguém para beijar e sentir

E com carinho trazer

Muito amor e prazer

Tudo para você!

Ulisses Reis®

17/11/08


Decifro

Decifro

Encontramos nuvens brancas

Deslizamos, suave pela brisa

Teus cabelos voam, tuas ancas

Meu corpo do teu lado vibra

Agora neste sol quente, sonha

Você desfila e muito brilha

Como podes ser tão linda

Na areia tua amiga fina

Faz miragem de onde venho

Quero muito tua mão inteira

No meu corpo sempre, faceira

Teu sorriso, amante certeira

Te amo e não é imaginação

Traz-me muita força e inspiração

Deixe me decifrar não só o coração

Mas a alma da moça matreira

Ou decifro a mulher conspiração

Pois se não você me devora, movediça

Mesmo pertinho, colado me atiça

Assim queimando sorri e me assusta

Me prende a você, saia justa

Que lindo corpo, puro furação

Na cama deve ser calor e paixão

Devia ter um pouco de compaixão

Comigo, pois me deixas sem razão

E até adjetivo com força abusei

Mas felina e audaz se faz cobiça

Eu te admiro minha lenda, é isca

Para o amor completo com faísca

Ulisses Reis®

17/11/08



O clima

O clima

Ele é tempestuoso

Muito gostoso

Me faz sentir-me saboroso

Chocolate ao leite gostoso

Derretido pela tua boca ansioso

Mas eu quero também ser amistoso

Ai carinhos meus te faço destroso

Sou louco marginal monstruoso

Meus sentidos, vai ver capcioso

Diria você sem parar de gemer, malicioso

Então grudado e grunindo sou vaidoso

Mas você forte e altiva me diz, amoroso

Ulisses Reis®

05/11/08