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terça-feira, 4 de novembro de 2008

Yuft

Yuft

De cá onde moro vi chegar de apronto
Meus novos vizinhos, e minha atenção
Só foi para aquela filha rapariga
Que o casal trazia
E do meu quarto, assim meio de esquia
A cama daquela ruiva, de pele branca e suave
Cabelos cheios de cachos
Vinte e poucas primaveras, rapariga exibia
Mas não era essa parte que me aprazia
E sim um treinamento diário que a rapariga fazia
Jokas no espelho dava e como era a fantasia
Nos braços e nas mãos eram jokas
Aos montes, pelo telefone Yuft dizia
Que pronta pro namoro já sentia
O nome ou apelido isso eu ouvia
E assim a linda rapariga, no quintal namoro desenvolvia
Gajo alto e negro Yuft desfazia
Em mil jokas de boca e as mãos eu não via
Voyeur ativo, escondido vi a empolgação que crescia
Num outro momento mesmo de dia
Vi ruivinha assanhada em jokas, no pescoço dele conduzia
Ai mãos negra afoitas, deslizava na pele alva e macia
Yuft se controlava, gemidos baixos fazia
Mas a mãe lhe chama e ela sorrindo se esvaia
E os dentes brancos do negro, simplesmente sorria
Mas tudo tem o seu tempo e dia desse já escurecia
E a ruiva estava elétrica e quase roupa não vestia
Andava de lá pra cá ate que seus pais se iam
A uma festa no Porto e cá sozinha fervia
Assim que a porta fechou, o negro nela batia
De uma janela pequena, se via
Em jokas ela recebeu, com toda sua malicia
Subiram escada correndo, e ele se despia
Ela com longo treinamento, que os olhos reluzia
Tratou de por em pratica, todos os jokas que conhecia
Esse amor que eu voyeur assistia
Foi se a madrugada e se perdia
Mas Yuft ruivinha esperta, marcava a hora que tinha
E em grandes jokas se despedia
E sono fingia
O negro foi se embora com jokas que satisfazia
Nua e prazerosa saiu na janela e olhava
Pro meu quarto escuro e jokas com a mão jogava
A onde eu me escondia

Ulisses Reis®
24/10/08

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