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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Perene

Perene

É cíclico e tem a perenidade
Que só em você vejo e sinto
E cíclico mais tem a capacidade
De renovação e encanto, verdade!
Pois o som é de uma cachoeira
Com o sabor de morangos e mangas
Coisa de quem viveu e viu passarinho
Sentiu o vento e assobiar no bambu
Colheu frutos no pé e conheceu você
É como andar na galeria e ver as obras
E dissecar cada momento e discutir
O que se vê sem precisar dizer o porque
E dialogar com uma interlocutora, prazer!
O admirável é que a cada instante adquire
Mais adjetivos e as qualidades, aprimora!
Você é doce como amora e lava alma
Que em tudo que toca sei que aflora
E florido fica os cabelos que o sol dora
A onde você sempre mora aqui, anáfora
A onde esta teu olhar sublime aurora
A onde esta a menina de voz rouca na hora
A onde teu corpo esboço de arte se esconde
Vem embora

Ulisses Reis®
27/11/2012

Para


Repouso

Repouso

Não é só flor, não é só encanto!
É uma multidão de encontros
Onde só vêem beleza tem repouso
Pois ela voa com olhar sem esforço
Trás sempre um sorriso, um esboço!
De uma tela do mais prestigiado artista
Que pode ser Kandinsky ou Rebolo
Passa sempre em curvas uma excelência
Mas têm na essência muitos vocábulos
Onde a todos há silencio, ela argumenta!
Ela tem sabor de mel e a outros, pimenta!
Não existe outro ser igual e tão perene
Aqui é voz macia e de extinto maternal
Não pode ser só flor tem o lado animal
Que busca presa mesmo longe abissal
Ela é chuva com o cheiro da terra, axioma!
Deixa fluir e flutuar o vento acariciar
Num arsenal de parâmetros sem distorção
Que eleva homens as altas condições
Ao saber que ao lado há uma mulher
Quieta e com muito saber, inteira a beber

Ulisses Reis®
27/11/2012

Para


Apple

Apple

Essas frutas que lhe caem na cabeça
E eu já lhe disse não deixe ninguém
Que não merece fazer-lhe de vadia
Não importa quanto tempo a fruta
Venha brilhando ou dizendo doente
Todos até o Pai sebe que é demente
Não seja mais tua própria delinqüente
Sem essa fruta, salve ouvido e os dentes!
Mas principalmente não ensine ela
Há ter vocabulário a tua altura, você vence!
Quando os teus olhos e pele faíscam
Para essa fruta sem sabor se desespera
Pois não pode admitir que você é a mulher
Que ela queria ser, principalmente na aparecia!
Pois só isso para uma fruta como a tal
Simplória nos argumentos tem valor
Mas não adiante sem intelecto e sem sal
Valorize e com todos os débeis finja
E eles não vão perceber, não a consciência!
São desprovidos de visão e querem
Somente sugar e lhe depreciar, mas agora!
Boca sedosa, Beijo delicioso você começou!
E não vai parar de acreditar você é melhor
Nenhuma fruta supera ou derrota, aprendeu!
Você morde tira o sumo e arrota essa Maça

Ulisses Reis®
25/11/2012

Para Pecc


Pedaço do céu

Pedaço do céu

Ela e a natureza, os lábios!
Como a rosa, sedosos e belos!
Ela tem um sorriso de menina
Lembra um campo de girassóis
Que ilumina um céu azul infinito
Batalha e nunca desiste é forte
E como o bambu deixa o vento
Levar e envergar, mas retorna!
Saboreia cada pedaço da vida
E todos os carinhos que recebe
Pois tem dois brotos que gerou
E deles amor, que cuida com valor!
Mulher com uma timidez e curvas
Olhar que penetra e brilha, é luz!
Merece o sabor mais doce do toque
Um abraço que sinta saudades
Uma flor a cada dia, um amor!
Onde queira fazer linda moradia
E saber que pode ser conquistada
Todos os dias ao nascer do sol
E que revele que ela pode fazer
Dos próprios braços no par cachecol
E não se feche hermética feito caracol

Ulisses Reis®
16/11/2012

(Serie 9500/10 – III)


Curvas Manhosas

Curvas Manhosas

Essa deliciosa é também manhosa
E com certeza esses lábios de pimenta
Fazem o calor queimar internamente
Deixando cada pedaço do próprio corpo
Dizendo que ela sabe bem ser fogosa
Quando imagino as curvas generosas
E grudado na boca sabor de menta
Não posso deixar a mão parada
Faço com o tato tua vestimenta
Deixando os pelos arrepiados e o olhar
Lânguido como de uma gata no cio
E teus cabelos se enroscam nos meus
E teus seios enchem de luxuria, desejos!
Deixa fluir no ouvido meu, tuas besteiras!
Sinta o meu corpo em loucos fremidos
Roçar feito arado entre abrindo coxas
E nelas se deixando acomodar, faço ninho!
E nos teus meus delírios perfume de lírios
Vem dengosa cheia de manhas gemendo
E arfando me abriga em ti feito refugio

Ulisses Reis®
03/11/2012



Sensual II

Sensual II

A primeira imagem menina pirata
Aconteceu em 2007 continua gata
Sempre foi encantadora e sensual
E a cada dia beleza diferencial
Que carrega desde mocinha cordial
Mais linda e madura curvilínea fatal
Ela não consegue andar comumente
Quando caminha flutua corpo ardente
Sabe fazer todos sonhar no ambiente
Pois tem ginga e molejo de pimenta
Onde toca deixa o desejo perene
Pois é ela que escolhe epicante
E de anjo tem pouco é inteligente
E continua a oferecer subsídios
Aos que nela vêem mulher inteira
E a cada gesto um significado urgente
Quando colo enlouquece e crava o dente
Assim no olhar tem paixão potente

Ulisses Reis®
01/11/2012

Para  Kris Munhoz


quarta-feira, 14 de novembro de 2012

AP Azul


AP Azul

Ela parece uma menina-moça, talento!
Mulher com ares de simpatia encanto
Sabe bem sair e se fazer um espanto
Com essa sombra delineando avanço
E nas curvas de coxas lindas, descanso!
Nos lábios ardentes e felinos recanto
Onde me afogar seria quase um canto
Ela sabe que nela reside um belo recanto
Mas não é moradia para um ser santo
E sim um par que traga carinho não pranto
Não espero de ti nada mais que um manto
Que me cubra de sensações e inspiração
Pois desde que a vi em mim uma ebulição
De palavras e horas para nova adaptação
Onde cada ser recebe proporcional união
Pois sei que tem que ser cumplicidade
Com muita e ludicidade e toda adesão
Com esse teu olhar azul e boca rosada
Aqui eu fico quase em total paralisação
Querendo que o tempo pare, aflição!
E cada dia conquistar eu tenho argumento

Ulisses Reis®
30/10/2012

Para A.P.

Verão Alfa

Verão Alfa

Ela não se esconde de nada vai enfrente
Pode ate dar com a cabeça e doer muito
Mas deixar de tentar ou ir ver e saber
Isso nunca, fez parte da essência e caráter
Pois quando sobe ao salta difícil descer
Ela é mais de olhar e de te absorver
Deixando qualquer um sem ação
Palavras para que se esse olhar diz tudo
É como também o sorriso absoluto
Que influi para o bem, mas um olhar
Daqueles que faz o fitado sobressaltar
Mas nada que ela não posso resolver
Pois não a verá em discussões fortes
E sabe se desvencilhar das situações
Mesmo na passionalidade e razoável
Ferve com o veneno sem igualdade
Mas tem no âmago a total lealdade
E entre as diversas meninas realça
De longe se vê aquela mulher altiva
Nota-se que algo ali se destaca inteira
Pois não esta completa, mas é a faceira
Tem ares de saber onde quer ir e vai
Não tem medo de concorrência atual
Pois com ela nada será padrão ou normal
Consegue desequilibrar as mocinhas
Com curvas certeiras e dardos venenosos
E ela lhe dirá no ouvido, saborosos desejos
E discretamente fará naquele instante mágico
Tudo ao redor liquefazer e só ela terá sentido
Usando somente paladar, tato e o olfato, defluido
Essa mulher sobressai com ou sem o vestido

Ulisses Reis®
24/10/2012

Para  Christina Sommerhalder


De volta ao teu interior

De volta ao teu interior

Escrevo para saberes que não é esquecida
Nos poemas e também nos beijos de língua
Tampouco deixarei de lamber as coxas tuas
Pois nela repousa os arrepios Loba louca
Esqueça de todas as formas que terei ido
Nunca fui ser ou homem por outro vencido
Mas te imagino nua sobre a mesa, boca carmim
Salto alto e lânguida a me olhar, corpo desejos
E no calor do encontro amalgama e nunca gelo
Sim primeiro sempre o safado e muito amigo
Que discorda e te amarra corpo e alma
Do lado de cá também há virtudes fique calma
Lógico, gemidos e palavrões tudo eu aprovo
E da tua boca sorvo a língua e a minha percorre
Todos os caminhos e você sabe, se mexer vadia
Não se acaba o enrosco de sentidos nem de dia
Sei sou marginal feito no mundo um cometa
E você vem assim com rabo sabor de menta
E deixa-me sentir cada movimento e entro
Fazendo que todos os sentidos seja alimento
Confio em ti, há igualdade e cumplicidade
Desde que você e eu conhecemos lealdade
Não me mate absorva-me eu sou como queres
Você o norte e eu um mero alferes

Ulisses Reis®
26/10/2012

Para Lou Albergaria


Verão

Verão

Não existe uma definição completa
Pois Ela é prisão que te liberta
Do lado anda e faz-se cúmplice
Na solidão te carrega com denguice
Assim a dureza se desfaz no batimento
De um coração que tem acolhimento
Nos braços beija com sorriso animado
Olhando-te com humor conta piada
Irônica e com preguiça silencia
Vai sempre ser, mas quando quiser
Não vai alterar a vida só por prazer
Sem limite não feri a macia pele
Apego ao devido muito desmedido
Então como não sei muito, intuir
Que nas linhas que te limitam
Curvas e vales o arrepio insinua
Pois não é necessário você nua
Tem um ser que ilumina ao vivo
Assim venho aqui te carinhar
Da forma que acho fértil e impar
Sentir o Verão Halder me inspirar

Ulisses Reis®
24/10/2012



terça-feira, 16 de outubro de 2012

Boca

Boca

Esboço nunca ela é alvoroço
Desço pelo lindo pescoço
Beijo a boca sem esforço
Subo pelas pernas enrosco
Chego às coxas eufórico
Pois tem esse teu quadril
Delirante e curvas vivas
E entre elas um vulcão
Que se faz quente e albergue
Mas nas entre linhas fera
Que degusta, mesmo cru
Pinta o céu não só de azul
De vermelho com paixão
E trás para o enlace fervor
E na língua delírio ao par
E deixa sem ar, gemendo
E no ouvido dizendo, mel
Achando que sou desvairado
Mas não sou, só extrovertido
E muito do que gosta atrevido
Então caia com os lábios
Rosados e todo lindo
Me faça teu afogado

Ulisses Reis®
14/10/2012

Para Lou


Chute o balde

Chute o balde

Aqui habita dentro desse corpinho lindo
Um ser poderoso e que pode desanimar
Mas que nunca vai deixar de ter luz
Que iluminar e vai ofuscar os que magoam
Não vai deixar de lado a luta, mesmo chorando
Sabe que tem um caminho longo e com pedras
Mas levanta a cabeça e mostra tua força
Se provocarem ela mostra as garras, te rasga
Os manipuladores ela desvenda e enfrenta
Enganada lagrimeja, mas não desmancha
E no olhar vai de hipnotizar e lhe mostrar
Que corpinho delgado e curvilíneo possui
A mente com argumentos e um intelecto
Que vai deixar o perdido interlocutor aflito
Pois ao discorrer não tem como deixar de ser
Mulher e ao começar a falar desce a ladeira
E não vai deixar você dizer e ela não perde
Pode se emocionar, com presença de espírito
E sentimento de fera que alimenta a prole
Não vai desistir de nada, é teu caminho e sina
E quem disse que os amigos não estão presentes
Que vêem como eu dizer que deve é reagir
Xingue e chute o balde, grite e agite e beba
Mas não seja nestas horas o reflexo do desanimo
Sei que pode estar cansada, respire e se arme
Prepare-se e não permita, mão engula a seco
Use teu olhar e a eles fulmine e derreta
Mas não se atreva, sumir e sair fora, nunca
Você é poderosa  e tudo pode os devore!

Ulisses Reis®
15/10/2012

Para NaNe


Esmeraldas

Esmeraldas

Penetrante, atraente e fascinante
No interior sentimento, sol nascente
No olhar mar do Caribe refrescante
Na essência dignidade edificante
Cada pose um novo elemento constante
De exuberante beleza e deixa arfante
Mas nunca se encontra beligerante
Pois tem a paz, confiança no semblante
Mas não esconda o ser flamante
Que habita e se revela nas linhas rosa
Desses lábios, feitos no desenho provocante
Curvas maravilhosas da boca diamante
Mas sei que não acha o que todos vêem
Que é mulher inteira, abundante
Na pele deixa a espinha arrepiante
Pois torna a epiderme do par lancinante
Com pouco que pareça teu olhar lampejante
Não podes deixar de ler e aceitar o relevante

Ulisses Reis®
15/101/2012



Latente

Latente

Nem a imensidão do azul desse mar
A beleza fascinante desse celeste
Deixa preso meu agudo olhar
E a você meus olhos miram
Para as curvas distantes e quentes
Do corpo de tal mulher exuberante
Que faz faiscar a pele do amante
Nunca deixando quieto num canto
Pois sabe celebrar a vida com libido
É fogueira e deliciosa mulher faceira
Que deleita na cama e nos beijos
Desliza teu delgado corpo, brasileira
Deixa o vento mexer com a pele
E os cabelos com dedos, faz brincadeiras
Venha caminhando em cadencia arrepiante
Pois teu ser é sabedor do encanto latente
Então delicia se mostra sempre radiante
Não deixa pedra sobre pedra é nuclear
Mexe com átomos e gigantes astros
Movimenta a terra com coxas lascivas
Deixando no ar a imagem de ancas lindas
E no colo guarda o calor dos belos seios
Fazendo o coração bater mais acelerado
E mordiscando os lábios beija ardente
Pois é Lady num instante e voraz amante
E com tua saborosa geografia enrosca-me
E se faz inteiramente parte de mim
Pimenta viva e ativa luxuriante

Ulisses Reis®
15/10/2012

Para Lady Siri


Ensina

Ensina

Ela cresceu entre cinema e um leão
Tem na essência a ludicidade perene
E ela ainda da aula neste Brasil
Lá no interior e sem sufoco acredita
Que vale a pena e tem as alegrias
Pois essa pena e que ensina a escrita
Hoje é também na sala é Tia, sem agonia
Sabe que os tempos mudam, Ave Maria
Mas tem vontades e desejos, sem salário
Que como aqui, lá é ínfimo, ANOMIA
Mas vim declarar minha satisfação
Pelo que faz, tijolo humano construção
A cada ser pequeno que passa, marca
E faz dele um novo e inquietante cidadão
E lógico que como todos alunos sonham
Essa professora é musa de adolescente
Pois nunca deixou de ser mulher linda
Então continua o caminho sem apatia
Pois tem no sangue e na espiritualidade
O que recebeu o Dom, passar conhecimento
Felicidade, pois sei que saber, você respira

Ulisses Reis®
15/10/2012

Para Simone


Best

Adicionar legenda

Best

Não pode ser fácil vá luta
Pois esta na tua essência
Ser batalhadora e com estilo
Fazer a lição com capricho
Assim  tua vida é não rabisco
Mas sim um Best seller de Dama
Que tem a sina e ouve desaforo
Mas não deixa que a diminuem
Teus argumentos a proclamam
E nos teus olhos vejo a chama
De quem faz a lição diária
Com a força de uma mãe feroz
Que sabe onde quer ir
E com toda a força segue
Com ou sem drama à frente
O pouco que te conheço e leio
Sei que sai do enrosco e continua
Com teu coração e toda alegria

Ulisses Reis®
14/10/2012

SusuChambo

Albergar

Albergar

Impar, sim tu és impar!
E essa boca, fico sem ar
Não preciso de uma rima
Mas sim exaltar a beleza
Deixo de lado a planície
Pois tu és das Alterosas
E sendo assim tem fogo
Nos teus detalhes, sabor
E inteiramente gostosa
Deixo a rima e te olho
Com vontade e safadeza
Pois tu cola e imprimi
Não tem como ficar quieto
Não posso deixar parada
Quero que teus movimentos
Das sobrancelhas ao quadril
Deixa-me assim inquieto
Que imagem linda febril
Abala, abençoa e acaricia
Mas teu jeito é abrigar

Ulisses Reis®
14/10/2012

Para Lou


Doutorado Leal

Doutorado Leal

Não olhe assim com felina sedução
Com essas verdes íris me hipnotizastes
Com esse jeito de ar puro e brisa quente
Você sabe ser delicadamente ardente
E mesmo assim deliciosamente refrescante
Sei que vai dizer que é o olhar marginal
Desse poeta safado e delirante, errado!
Tu és o que eu vejo menina-mulher apimentada
E como não sentir e deslizar palavras nos lábios
Carnudos e rosados muitos beijos degustados
Com língua esquia  e aquosa pelos arrepiados
Não olhe assim de lado, no ouvido pecado
Sem pudor e conversa  reta e safada
Que olhar que fulmina os desejos com tesão
E uma fantasia bem feita e apurada, cuidado!
Você sabe ser mulher na essência policromado
E com a boca e carne macia é um belo chamado
Mas para realmente lhe fazer juízo só um tratado
Sim um estudo com o final, tese e um doutorado

Ulisses Reis®
07/10/2012



Tortura nas curvas

Tortura nas curvas

Felizmente as tuas vontades são feitas em curvas
Que meus olhos derretem envolvidos, aquarelas!
Nunca tortos serão os desejos que em ti afloram
Que escondidos tu não deixas que fiquem, derramas!
Sobre a mesa e deleite de quem leva a cama, tuas armas!
E nas caminhadas onde for são libertinos e libertos
Pois nada em ti traga e absorve segredos, articulas!
Em movimento, onde curvilínea desliza o ar, iluminas!
E a luz do teu corpo alucina e prende a visão, algemas!
Mas teu valor esta no caráter e na liberdade, sem angustias!
Por estar no teu caminho, sorte, pode me levar, boas-vindas!

Ulisses Reis®
20/09/2012



No comando

No comando

Não da para desistir dessa Loba maravilhosa
Que se mostra derretendo olhares e filmando
Cada ser que dela tira fotografia e desejos
Ela vai em frente se deliciando e desfilando
Faz pose com firmeza e segue só observando
Os errados que por ela vão devagar passando
Assim deixa alguns loucos e outros com paixão
Não adianta beijar a mão, tem que deixar vibrando
E de lado ficar esperando toda a razão orando
Pois ela sabe bem o que quer e sai caminhando
Com belíssimo cabelos e ancas voando
Não queira que ela fique parada explicando
Nela todos os dias a beleza e charme vão operando
Deixando essa Mulher encantadora no comando

Ulisses Reis®
17/09/2012

Para Loba Guariento


Dama

Dama

Boca e a superfície no ponto
Vista pelo meu olhar errante
E a sensibilidade no real fogo
Que ao tocar desperta a luxuria
Fluindo a sensações flagrante
Fruto inicial trazendo tua fúria
De loba que se faz morada ardente
Sábia e com o tato impaciente
Consome o que dou com alegria
E assim já enfeitiçado em chamas
Você vem pele de seda e derrama
Sobre mim teu corpo unindo anatomia
Em movimentos certeiros sem agonia
Faz-me todos os sentidos, teu amálgama
Você é a mais doce e sacana dama

Ulisses Reis®
09/08/2012

Para P. Dona


Véspera



Véspera

Seduzida ela inocente se entregava
E toda a raiz de vida com mãe esquecia
Fui usurpada e o corpo usado ao extremo
Mas ela inocente continuava e acreditava
Ele tinha maldade e astúcia de bicho homem
Cadeinheiro e assassino sabia subjugar
Usava da malicia para a menina ultrajar
Dominava e da escola fez-se afastar
Pois lá poderia se comunicar e duvidar
Ensinava como mulher tinha que beijar
Foi professor na arte e desejo de trepar
Usou de maneira vil, e viciou, ela na pedra!
Desviou-a da bondade e inocência, feriu!
Mas não só onde podia se ver foi além!
Prostituiu e ruminou ao poucos descartou
Deixou na beira do abismo e cega de amor
Fez ela ficar lhe devendo e bateu até sangrar
Matou com tiro sem dó e a mãe com desprezo
Hoje constituiu família e é pastor evangélico
Louva para algo inexistente, grita elétrico!

Ulisses Reis®
27/08/2012

Para Eu

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Corpo lareira

Corpo lareira

Sou ditoso, pois tenho você pertinho e fascina
Essa mulher que lida na vida profissão, ensina
E da boca tem palavras deliciosas de cetim
Pois os lábios rosados provocantes e ilumina
Não os pequenos que instrui, mas esse que maquina
Onde passa deixa um perfume de mata e jasmim
Por isso sentado fico filmando ela, cachaça e botequim
Assim essa mulher inteira que carrega o dom de faceira
Viaja de uma a outra cidade com o belo sorriso marfim
Deixe-me dizer que tem corpo delineado, unhas carmim
Ao toque é sensível e derrete com o olhar de festim
Onde carrega pólvora, pois tem armas nas ancas um jardim
Que floresce quando esta pronta ou simplesmente afim
Então subir as montanhas e nadar nua do lado do marginal, mim
Mas isso vai acontecer no verão, pois lá o inferno é ruim
E quando voltar o frio, vinho e lareira e vadiagem sem fim
Mas não pode ser de qualquer maneira ou dela haverá motim
Venha dengosa e com teus sabores mineiros, muito frenesim
Onde os sentimentos, fantasias e desejos são carmesim

Ulisses Reis®
21/09/2012

Para Simone


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Modificar



Modificar

Venha aqui e me traga um beijo
Deixe esse lado da mesa me beija
Desafia tua vida enlouqueça
Mas nunca esqueça sorria e beije
Mesmo que seja num breve momento
Desses de fantasia de noite adentro
Dance feito loba e feiticeira sem corrente
Pode sim no beijo cravar os dentes
Mostre tua fúria e tua força ardente
Desloque os sons no mais bravo vento
Não espere para sempre a calmaria
Ela nunca existiu só com ave Maria
Mesmo assim um segundo depois som
De relâmpagos e trovoes tudo ao chão
Sem nenhum pudor, deitados no colchão
Deixando unhas marcarem até o coração
Muda de mesa agora veja outra opinião
Calado não podes ficar grite até cegar
Deixe os outros pensarem até duvidarem
Mas não perca tempo em explicar, mude
Sim fique sem falar, olhe em outra direção
Vá pela contra mão da maldade e se iluda
Seja um passaro que não sabe voar

Ulisses Reis®
27/08/2012

Para Eu