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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

2 anos, 10 meses e 29 dias - Poema 1061





Meu Capitão II

Vim me despedir, vou partir!
Vou a busca do deserto
Aquele dentro de mim
Meu Capitão
Vou levar uma Nau
Já que temos tantas
Não verás mais poemas
Nem poesias de amor
Meu Capitão
Aquela menina não deixa
Que eu sonhe
Mesmo distante não deixa
Não
Pois a-Mar não tem precisão
E para mim sonhar é solidão
E parar de escrever é exato
Meu Capitão adeus
Um beijo e um abraço, fim

Ulisses Reis®
13/09/2010

Para Meu Capitão

De Leite

De Leite

Doce mel e leite
Desce me desperta
De boca aberta
Desse mel aproveite
Daqui sai doce leite
Delicia de vida
Dengosa degusta
Doce mel liberta
De mim a ti
De boca a mim
De toque de língua
Deixa o sabor entrar
Nunca enjoar

Ulisses Reis®
12/09/2010

Para Mariana

Pura

Pura

Mas na cama ela é solta
Na cama e verdadeira
Assim deixa a louca
Que ferve nua em pelo
Deixa todos os apelos
Vibrar e fluir até cabelos
É fêmea com parceiro
E mulher do macho
Não é um capacho
Pois tem também
Desejos e vontades
Que na cama revela
E pelo par é satisfeita
E assim com ar de doida
Ela só é ser em pelnitude
Cheia de atitudes
Ela é um ser de virtudes

Ulisses Reis®
12/09/2010

Para Helô

Alice


Alice

Sou Alice na toca do coelho
Sou louco pirado avoado
Sonho o impossível
Gato invisível
Sou chapeleiro louco
Mas não sou mais moço
Estou em Metropolis
Fritz Lang
Sou sempre Frida
Sou nada
Estava sonhando
E você me acordou
Esta morrendo
E você me amou
Agora não me deixe

Ulisses Reis®
12/09/2010

Para a-Mar (Serie Mar de Curitiba 075)


Sem regras

Sem regras

Sardas mal comportadas
Pois não tem simetria
É cada pinta por si
Mas não tem regras
Tem gosto de prazer
E fina ao querer
Tesão vem com orgasmo
Violação com sorriso
E fúria com pingão
Essa é Hidalgo
Minha eterna Pin-up
Tem vocação de alegria
Mas nada que a reprima
Mostra a intenção
Mesmo que seja furacão
E eu vim quebrar
E a palavra fraturar
Expor aqui,que não
Te esqueço, mesmo longe
Que você sempre inspira
E cada dia essa mulher
Fica mais bela e altiva
Quero você furiosa
Sempre atrevida
Engolindo seco
Explodindo palavras
Feito louca alucinada
Mas viva e pulsando
Como sempre te vejo

Ulisses Reis®
10/09/2010

Para Hidalgo

Acolhe

Acolhe

Meia luz, vejo teu corpo
Meia de renda um caminho
Onde desejo aflito une
Pensamento só em ti
Pois aqui e rameira
De pura libido inteira
Vem trepar  faceira
Escuto você falar
Coisinhas safadas, intimas
E gemidos gostosos
Pois me excita no olhar
E com a tua luxuria
Faz de mim o seu par
Que entre tuas coxas
É o lugar de descanso
Vou repousar

Ulisses Reis®
12/09/2010

Para Mariana

Tua falta

Tua falta

É o que sinto
O que esta dentro
E fica gritando
No silencio de mim
Lá no escuro do corpo
Onde habita meu eu
Isso me faz calar
Para poder em ti
Pensar
Te amo de amor
Mas sei que tu és flor
Do jardim do lado
E assim achei melhor
Ficar um instante
Calado
Para poder refletir
Sobre o que sou
Como pode ser
Um enorme prazer
Em lhe conhecer
Sinto tanta falta
É como um pedaço
O melhor bálsamo
Que me faz muito bem

Ulisses Reis®
08/09/2010

Para a-Mar (Serie Mar de Curitiba 074)




Queda

Queda

Passa o tempo e você se vai
Me deixa caído no chão
Mas a culpa é minha, não sua
É minha não sua, voe alto
E cai e aqui estou perdido
No chão imundo e feio
Não quero daqui sair
Sou eu fraco como pena
Da dó , não tenha
Pois eu que quis
A culpa não é sua
É minha, deixa para lá
Eu aqui vou ficar
Mais um pouco me molhar
Fui buscar em algo
Que não é bom, mas gosto

Ulisses Reis®
04/09/2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sem tom

Sem tom

Sutileza
Olhares vesgos
Gestos tortos
Gentileza
Adrenalina, pureza
Fogo interno
A libido
Nada sofrido
Condução
Me de a mão
Gemido
Lenta aprovação
Pele atração
Confusão
União
Confraria

Ulisses Reis
30/082010

Para Reggina Moon

Luar

Luar

O meu luar fazia muita noite
Que chegava a beirar o dia
Te iluminava com ousadia
Você que não há brilho igual

A minha lua era tão linda
Que se fazia Rainha
Também brilha ao meio dia
No teu sentimento me vigia

Essa lua que faz o amar
Deixa aqui em mim o gosto
De ser querido e ser moço
Vem lua para o meu almoço

Minha Rainha lunar
Faço de ti meu mais belo
Altar

Ulisses Reis®
30/08/2010

Para Reggina Moon

Vi ciada

Vi ciada

O sabor que me esquenta
A carne que me alimenta
A língua que faz felatio
O perfume do feromônio
Nada de pressa se não desmaio
Quero lamber a umidade
Eu vou levar mais lenha
Para esse fogo subir
Assim que em ti unir

Ulisses Reis®
29/08/2010

Para Mariana

Venha viver



Venha viver

Um dia é o que eu preciso
Pois a-Mar é preciso
Nada mais tem sentido
Realizar a fantasia
Sentir o estomago
Estar viva, gozar
Buscar dentro tesão
a-Mar
Um dia para se mostrar
Ativa e realizada
Com plenitude e vaidade
Apara ser mulher
É olhar no espelho
Ver que algo em ti
É pura paixão
Mas com lacuna
Vem ser mulher, loucura
Aviamento de sentidos
Quando esse dia chegar
Não vai querer mais voltar
Para o mesmo ar respirar
Vai dividir passeios
Vai mostrar no olhar
Que não adianta mais
Só fantasiar

Ulisses Reis®
29/08/2010

Para a-Mar (Serie Mar de Curitiba 073)

Teu fruto

Teu fruto

Você de 4
Não são dedos
Que eu chupo
Vou sugar e
Lamber
Pois é teu fruto
Sempre maduro
Macia de mocinha
Doce e suculenta
Eu vou também
Comer

Ulisses Reis®
29/08/2010

Para Mariana

Sou lascivo

Sou lascivo

Teus sonhos são teus desejos
E eu que sou um menino
Essa mulher também almejo
Fêmea com muita libido
Sabe usar toda a luxuria
Tem língua pontiaguda
Que usa com maestria
Intensa e gulosa
Saboreio os teus toques
Meu corpo se contorce
Respiro muito forte
Eu gozo sou lascivo
Mas num abraço
Em ti continuo ativo

Ulisses Reis®
29/08/2010

Para Mariana

Sem avisar



Sem avisar

Nada que me faz mudar
Por isso eu vou te pegar
Fazer você puro arrepio
Mão deslizar na lateral
Subir e contornar seios
Que são puro tesão
Aperto sou faceiro
Faço gemer e se entregar
Buscarei sonho derradeiro
Eu sou lobo sorrateiro
Vou chegar sem avisar
E no teu corpo fluirá
O desejo real de me dar
Cada pedaço de pecado
Que ai vai me aguardar
Não vou deixar de passar
Por cada canto do teu ser
Meu suor vai derramar
Mas não paro de descer
Nesta primeira vez
Sou eu que vou me mostrar
Como tenho beijo ardente
Como minha língua é quente
Um banho no corpo vou dar
Não esquecerei teu umbigo
Depois na tua vulva degustar
Mas aqui ficarei muito tempo
Quero fazer você delirar
Não me importa mais nada
Quero tua chama solta no ar
Sou safado e no teu rabo
Vou lambiscar, pontilhando
Os sentidos e fazer você gritar
Você minha a-Mar liquefazendo
Eu aqui em baixo bebendo
Cada gota do teu gozar

Ulisses Reis®
29/08/2010

Para a-Mar (Serie Mar de Curitiba 072)

Rendeira


Rendeira


Teu bordado
Me pegou
Fez te mim
Linha e agulha
Sou eu que arremato
E você alinhavando
Tua renda de erotismo
Franjas e luvas
Caricias de tesão
E você tem os versos
Que fazem o acabamento
E assim segue bordando
Com seu aviamento

Ulisses Reis®
29/08/2010

Para Mariana

Eu sobre você

Eu sobre você

Se você não é poetisa
Então eu sobre você
Assim segue o movimento
Com saudade e sonho
Na alma da poetisa
Sem lamuria, seja atrevida
Com fingimento poético
Ou pura e cristalina
Mas não água parada
Fluindo feito um feitiço
Que carrega neste corpo
Como é difusa a mulher
Pode ser salgada e doce
Ou talvez acida razão
Mas nunca será aristotélica
Noite quente com sol
Mas nunca ausente e só
Para mim a poetisa
É pura lava de paixão
Recoberta com tesão
Orgasmos e satisfação
Com alegria em lagrimas
Realidade imaginaria
Amor de prazer
E santidade profana
E muda a posição
Agora fica encima
Eu uso a mão

Ulisses Reis
29/08/2010

Para Mariana

Banhada em pecado

Banhada em pecado

A noite não é para sono
Minha presença impõe
Quero teu corpo lindo
Tocar cada sentido
Meu perfume de homem
Vai até a ti avisar
Que amante sorrateiro
Veio na noite te pegar
Pode ma chamar de maldito
Teu corpo vai se entregar
Quero beijo do meu jeito
Meus dedos sem respeito
E na tua boca deixar
Meu leite quente agridoce
Eu sou teu amante louco
E os pecados desse moço
Eu sempre vou lhe ensinar

Ulisses Reis®
29/08/2010

Para Mariana

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Um colo



Um colo

Que bom saber onde esta
Teu porto seguro o lugar
Que depois você diz devaneios
Mas me parece que é bem estar
E vontade de iluminar
A vida que anda meio cinza
Mesmo com tuas conquista
Algo a de faltar teu porto
Um peito não morno
Um lugar que te faz ferver
Uma mão que te dá afago
Um cheiro diferente
Queria eu ser analista
Para combinar o teu desejo
A tua escrita quase perfeita
Falta a cumplicidade diferente
Que não é só de comportamento
Fora do cotidiano, mais humano
Com temperatura variando
Com olhar e pegada marginal
O que quer dizer pelas laterais
Pode ter a dominação, mas hoje
Ela é ausente, pois falta pimenta
Confessou que esta carente
Não é só de hoje, já a tempos
Não, eu não sou analista
Mais sei ler a tua escrita
Nas entrelinhas não a mentira
Esse teu menino aqui faz leitura
De mulher desde de muito cedo
Querer um colo realmente, falta
Muito naquela que é minha a-Mar
Este teu vazio, estou aqui sou par

Ulisses Reis®
28/08/2010

Para a-Mar(Serie Mar de Curitiba 071)

Musa-Deusa



Musa-Deusa

Nunca vai esquecer de nada
Pois dentro de ti a falta de mim
Fica pensando no meu toque
Sou menino-bandido deixo marca
Nada que alguém vá ver
Mas você nunca para de sentir
Pois eu apareci para nunca mais ir
Tenho certeza que teu corpo clama
E você acordada lembra e reclama
Onde eu estive, não entrei na Internet
Esse aqui veio para ficar, te espreitar
Seu devaneio é um aviso não tenha receio
Pois nada de mau vou fazer, só a-Mar
E com isso não faltara o estimulo
Sentir-se vive e querida com loucura
E deixa fluir o teu desejo que é impar
Um pouco de insensatez tem vez
Agora o amor é incondicional e fatal
Eu sei e você tem certeza, vem minha
Musa-Deusa
Em ti e em mim há de germinar
Simples assim

Ulisses Reis®
28/08/2010

Para a-Mar (Serie Mar de Curitiba 070)