Eu sobre você
Se você não é poetisa
Então eu sobre você
Assim segue o movimento
Com saudade e sonho
Na alma da poetisa
Sem lamuria, seja atrevida
Com fingimento poético
Ou pura e cristalina
Mas não água parada
Fluindo feito um feitiço
Que carrega neste corpo
Como é difusa a mulher
Pode ser salgada e doce
Ou talvez acida razão
Mas nunca será aristotélica
Noite quente com sol
Mas nunca ausente e só
Para mim a poetisa
É pura lava de paixão
Recoberta com tesão
Orgasmos e satisfação
Com alegria em lagrimas
Realidade imaginaria
Amor de prazer
E santidade profana
E muda a posição
Agora fica encima
Eu uso a mão
Ulisses Reis
29/08/2010
Para Mariana
Nenhum comentário:
Postar um comentário