Mel
Não, beijo do meu jeito
Macio e calmo
Com vontade de animal
Lembra, sou marginal
Com amor no começo
Na cama vaginal
Todos os lábios serão meus
Quero lamber e beijar
Quero sentir e gozar
Enlouqueço-te menina
Derreto-te mulher
Direito e as avessas
Vem que te desfaleço
Com essa boca carnuda
Com esse sorriso maroto
Você desperta paixão
E muita confusão
Roubo-te dessa tua ilusão
Trago-te para minhas férias
Assim teu sorriso belo
Todos os dias terão
Sabor de mel
Ulisses Reis®
24/04/08
Loba
Loba selvagem, espreita, vai morder dente de alho
Dentro de um corpo sinuoso, teu templo, morangos
Na fúria, uiva, cada sopro, lua cheia
Quer tudo que fareja, quer noite de cio, machucar
Nada sentimento, sexo é alvo, sazonal
Lillit escuridão, de cegueira, só no cheiro, te acho
Domada se deixa navegar, cada pólo, tentação
Lambe, chupa, beija, deixa chuva chegar
Infinita sabe desejar, quer se realizar
Quer ferida deixar na carne, para marcar
Não há limites, predadora, arruína vida, no estalar
Entranhas adequadas, tormentas erradas
Ganha fera arranha, escorre com palavras
Com calma entorpece olhares
Gemidos segredos contigo
Em movimentos ínfimos somos íntimos
Ulisses Reis®
24/04/08
Corda
Discorda da paixão ardente
Há corda vem me dar um beijo
Discorda do mundo vil
Há corda grito abafado
Discorda do sistema
Há corda, Tiradentes
Discorda da tristeza
Há corda essa beleza
Discorda da covardia
Há corda Barretos
Discorda da fome
Há corda Nação
Discorda do rio
Há corda cachoeira
Discorda da sabiá
Há corda para a canção
Ulisses Reis®
24/04/08
Tua água
Deixa eu matar tua sede
Que seja de prazer
Mato tua sede que seja amor
Te dou banho , água e língua
Quero teu cio, louco e passional
Quero teu corpo total
Sem medidas e porem
Nos teus olhos brilho e gozo
Contorcidos e com amém
Ulisses Reis®
11/04/08
Sou eu
Num instante, você se oferece
Num instante, meu braços te agarram
Num instante, minha boca de beija, morde
Num instante, minhas mãos invadem
Meus olhos vermelhos queimam
Meus olhos ardem
Você sem ação
Aceita
Geme
Eu endoideço
Inteira e feiticeira, é minha
Ulisses Reis®
11/04/08
Rei
Escondo-me na escada
Vejo você chegar
Vou ter vinho tinto
Nos lençóis na prima noite
Não vai adiantar magia
Não há em mim esquecimento
Há sim fervor, quero tinto
Não finjas, teu sentimento
Grite serei primeiro
Romper espaço agora é tempo
Fogo arde, rasgo vestido branco
Sou teu homem, rei e mandante
Beijo lábios
Dou-te esperança
Te engano
Sedento de desejos
Sou o rei, vem e abraça-me
Esqueça a dor, vira o prazer
Hoje será minha, inteira
De tudo vou querer
Pedaços de você
Morde e grita, não escapa
Distante é a menina
Que chegou e transformei
Agora mulher, vinho tinto
Agora minha, venha quero-te mais
Teu destino e meu
Quero teu fogo
Já sabes como fazer
Domada você foi pelo prazer
Deixou a razão de lado
Insana queima, nos olhos água
Na boca fome
No corpo luxuria
Nas entranhas teu rei
Nas ancas mexer
Em mim teu prazer
Em fim meu poder
Agora sou rei
Ulisses Reis®
11/04/08
Quero jogar
Prometa nunca parar
Tens minha boca
Onde quiser
Deixa-me lamber
Não só tua boca
Não só tuas coxas
São tuas minhas mãos
Onde quer caricias
Nos teus seios macios
No teu bumbum lisinho
Nas costas teus arrepios
Nos cabelos eu puxo
Neste jogo não há sensatez
Há muita malicia e prazer
Deixa-me jogar
Ensina-me a te amar
Já me seduziu, qual teu nome
Mulher que me tens
Menina safada geme e me diz
Goza pra mim, deixa-me jogar
Envolveu e some
Envolveu e me dá fome
Mata-me, mas me ame
Deixa-me jogar
Convidou-me e faltou
Olho pro lado Santo Amaro
Cadê você
Vem jogar
Ulisses Reis®
11/04/08
Morde
Um sorriso uma poesia, meu coração bate
Um olhar linha torta, minha letra escreve
O som que urge o ar, dor que transborda
Rimas em ruínas, destrói o humano
Minha fome e de alma, quero amar
Meu amor é infante, criança chora
Teus gestos moleka, beijo na boca
Minha sintonia é com a emoção, me morde
Sensível aconchego do teu peito
Nu sem vizinhos, acaricio com jeito
Morde-me
Ulisses Reis®
11/04/08
Eu
Minha forma quem cria e teu corpo
Se tens curvas, nelas moldo meu ser
No toque da tua mão, meus sonhos
Teus toques mágicos,delicia
Minha viagem é teu amor
Com vontade de prisão
Teu governo sou eu
No teu eu, faço gemer
Primeiro e segundo
Não a terceiros
Sou
Eu
Ulisses Reis®
11/04/08
Olhos nos Olhos
Olhar-te nos olhos
Sentir um sorriso
Minha boca te quer
Colado em ti
Sentir bater forte
No teu peito, coração
Frenético
Louco
Com paixão
Assim a magia dessa boca
Assim a beleza dos teus olhos
Me espreita, felina e matreira
Gostosa de ver
Feroz ao beijar
Eis um Soll que atrai
Eis uma luz no olhar
Eis desejos nestes lábios
Ulisses Reis®
27/08/08
Beijo II
Suavidade do beijo
Carne macia, volúpia
Teu toque desejo
Sente meu peso
Gruda e beija
Quero sentir bater
Dentro do peito
O coração forte
Pulsar feroz
Bater até estourar
Teu calor subir
Pelas coxas esvair
E novo beijo tacar
E no inicio do teu ser
Quero fincar
Meu ser ao seu juntar
Suavidade do beijo
Corpo de pele macia
Como pluma leve
Como mel doce
Perfume de rosas
Luz de estrela
Força de leoa
Charme de gata
Sorriso de menina
Gosto de mulher
Vontade impura
Se entrega sem medo
A esse beijo desejo
A esse beijo fatal
Ulisses Reis®
19/02/2008
Minha
Essência
Surpreender cada dia
A cada beijo
A cada olhar
Tornar o dia feliz
Quando o amor é tudo
E tudo é um olhar
Uma nascente de luz
No exato momento raiar
Que tu me digas poemas
E escute o mar
Que tu venhas aos meus braços, sonhar
Quero teus labiso nos meus
Quero não só agradar
Quero te encantar
E de prazer sorver a vida
E a vida ao teu lado renascer
E ao nascer te ver sorrir
E no teu sorriso beijar-te
E só em ti vou saber
Transbordar
E surpreender. . .
Ulisses Reis®
27/08/08
