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TUDO EM HOMENAGEM A MULHER ! Viver não é necessário; o que é necessário é criar. Fernando Pessoa
Manejo Resende
Manejo teus beijos
Com suave carinho
Nestes lábios carmim
Meus desejos afins
Venho buscar sorrisos
Belos atraentes concisos
Pois beijar, beijos em sorrisos
É melhor e mais gostoso
Já sinto a energia de
Onde reside
Vem de Resende
Teus beijos, me acende
Carmim concórdia
Carmim manejo
Ulisses Reis®
1702/2009
Pequena
Quero loirinha pequena
Nada quieta, mas profana
De atitude e muita prosa
Que não pede mas licença
Pois vai a luta com presença
Quero esses seios pequenos
Mamão Papaia, macios e roliços
Que faça desse moço agitos
Impensáveis e gostosos compromissos
Beije muito e com língua
Que aflita escreva poemas
Que sinta o sol quente
E arda com fervor e calor
Que apareça do nada
Se emocione ao ler
Ulisses Reis®
17/02/2009
Se perde
Construo meu pensar
Ao ver tua imagem passar
Não desvie de mim teu olhar
Que poder me invade
Não me deixa mas voar
Quero beija-flor seguir
Sentir o teu vento soprar
Não quero fluir sozinho
Pois a solidão pode doer
Assim se perde
Se perde o viver
Se perde prazer
Se perde . . .
Ulisses Reis®
17/02/2009
Trago
Trago na bagagem bagana
Um cigarro queimado
Trago comigo desejo
Nesta manhã café e queijo
Trago ilusão meus contos
Meio beijo, você diz descontos
Trago no corpo apelos
Te agarro, no colo pluma
Trago nas palavras
Ensaios de profano altivo
Trago nos pulmões desatinos
Venha, você me chama em hinos
Trago meu peito cardíaco
Bate por ti, saudades
Trago para mim
Você sem fim
Ulisses Reis®
17/02/2009
Blandice
Aroma de chocolate
Você vem e me arrebate
Aeromancia comigo não bate
Sinto falta do ajuste
Por ti tenho fome de abate
Ave de rapina sou eu
Quem te alucina
Não adianta correr
Sou também sina
Quero blasfêmia lógica
Com perspectiva e ótica
Não com devaneios bizantinos
Sorrisos melancólicos
Tem que ser chocolate
Meio amargo
Assim você eu não largo
Ulisses Reis®
27/01/2009
Menina
Borrifa em mim presságios
De borrascas nos teus oceanos
Não te gosto calmarias
Prefiro teus demônios de menina
Com ar de donzela e vôos de pássaros
Seja do jeito pimenta quente, abano!
Venha me alimento profano
Efundir teus desejos
Expandir teus apelos e beijos
Traga-me tua brasa
Me toque e queime leve-me
Ao teu inferno
Ególatra que eflui
E destrói o meu ser
Ulisses Reis®
27/01/2009
Loira VI
Loira linda que se traduz
Tem olhar lindo que seduz
Boca que arde nos dentes
E lábios, suáveis e quentes
Loira bela que não vê espelho
Assume! Que é linda com muito
Esmero
Tem sabor de vinho tinto
Deixa o gosto que nunca será
Extinto
Loira suave quando quer
Amável quando requer
Insustentável se quiser
Se derrete aos elogios
Loira és uma rosa vermelha
Com um perfume que se assemelha
Ao doce mel das abelhas
É seda e veludo
Pode ser ao mesmo tempo
Águia e garras no corpo inteiro
Loira teu sorriso diário
É Bálsamo que refrigero
Na sagração desse invento
Que é virtual e te emoção
Nos não será passageiro
Ulisses Reis®
15/01/2009
Assalto com razão
Não é preciso pressa
Nem afobação
Tenho que ter um pé
Na razão
O outro é sonho
Ai sou eu
Pura invenção
Não quero correr
Nem risco, nem queda
Cansei, e o tempo não
Mas nada de solidão
Sim venhas mais perto
Quero um ou mais beijo
Safados e abertos
Quero tua boca macia
Rasgada de baton
Que seja vermelho
Sangue e de paixão
Quero teus seios nus
Brancos na minha mão
Te sonhei demais, graças
Não é pura, é tudo sonho
Perdição
Ulisses Reis®
15/01/2009
Assalto de paixão
Não te esperava furação
Nem brisa nem chuva de verão
Mas veio sem aviso
Um assalto de paixão
Mostrou-se louca e atrevida
Nada cometida alucinada situação
Como podes tirar meu chão
Mas assim desperta o lobo
Voraz não tem medidas
Esse animal dormia na
Solidão
Vagava num território há
Tempo na escuridão
Fico pensando o porque
Dessa incrível e mutante
Apresentação
Quais terras altas, a deslocar
Que cachoeiras têm para me banhar
Onde minha alma foi nadar
Agora aqui fico a pensar
Dou vazão aos sentimentos
Vou eu ser razão com pitadas
De alucinação
Ou pura emoção e todo tesão
Ulisses Reis®
11/01/2009