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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Assédio


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Assédio

Assédio de ar puro
Aroma de boca com beijo
Loira límpida, cabelos lisos
Sentimentos de nadar
Rio após cachoeira
Assédio de coisas boas
Olhar de gostosa fantasia
Desejos de companhia
Barulho de chuva
Telhado de zinco
Assédio de orvalho
Manhãs frias
Ar úmido, nevoa
Cumplicidade já grita
João de barros anuncia
Estou aqui nas montanhas
De Minas
Assédio de liberdade e gloria
Assim meu desejo de café
Colher amora, colher um beijo
Nas pontas dos pés, nua
Você se fazia em pé
No lençol, vestido
Caminha, sorriso de proposta
Vai ser minha

Ulisses Reis®
17/02/2009


Manejo Resende

Manejo Resende

Manejo teus beijos

Com suave carinho

Nestes lábios carmim

Meus desejos afins

Venho buscar sorrisos

Belos atraentes concisos

Pois beijar, beijos em sorrisos

É melhor e mais gostoso

Já sinto a energia de

Onde reside

Vem de Resende

Teus beijos, me acende

Carmim concórdia

Carmim manejo

Ulisses Reis®

1702/2009



Interior


Interior

Interior de mim
Tem sonhos e palavras
Sons e grandes cachoeiras
Prado de Madrid
Castelo de Sam Michel
Amor completo e pleno
Carnavais vazios e barulho
Bambuzal e sabiá canções
Amiga Zélia e Meu Capitão
Tem Minas Gerais
Interior de mim
Tem a grande paixão
Escravos presos sem alforria
Liberdade bebida em goles
Luxuria da loirinha, me dá mole
Morumbi lotado gloria
Pitanga e amora
Gosto de você na boca
Peitos nus ao sol
Teu sorriso maroto
Cumplicidade que aflora

Ulisses Reis®
17/02/2009


Pequena

Pequena

Quero loirinha pequena

Nada quieta, mas profana

De atitude e muita prosa

Que não pede mas licença

Pois vai a luta com presença

Quero esses seios pequenos

Mamão Papaia, macios e roliços

Que faça desse moço agitos

Impensáveis e gostosos compromissos

Beije muito e com língua

Que aflita escreva poemas

Que sinta o sol quente

E arda com fervor e calor

Que apareça do nada

Se emocione ao ler

Ulisses Reis®

17/02/2009



Se perde

Se perde

Construo meu pensar

Ao ver tua imagem passar

Não desvie de mim teu olhar

Que poder me invade

Não me deixa mas voar

Quero beija-flor seguir

Sentir o teu vento soprar

Não quero fluir sozinho

Pois a solidão pode doer

Assim se perde

Se perde o viver

Se perde prazer

Se perde . . .

Ulisses Reis®

17/02/2009



Trago

Trago

Trago na bagagem bagana

Um cigarro queimado

Trago comigo desejo

Nesta manhã café e queijo

Trago ilusão meus contos

Meio beijo, você diz descontos

Trago no corpo apelos

Te agarro, no colo pluma

Trago nas palavras

Ensaios de profano altivo

Trago nos pulmões desatinos

Venha, você me chama em hinos

Trago meu peito cardíaco

Bate por ti, saudades

Trago para mim

Você sem fim

Ulisses Reis®

17/02/2009



quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Boca Carmim II


Boca Carmim II

Menina que corpinho belo
Que boca gostosa muito atrevida
Deve ser cuidada e sempre bebida
Bebida em beijos ardentes
Em cada gole tua boca degustada
Muito bem resolvida e apreciada
Na boca sorver teus arrepios
Nos teus gestos e sorriso
Mais beijos bebidos
Grudo nestes lábios feito bandido
Serei marginal querido
E assim assalto tua boca
Nela roubo todos teus beijos
Molhados, cheio de gemidos
Acariciados e bem demorados
Menina de Bragança tu me balança
Que corpo de mulher e boca de musa
Vem cá me beija e muito abusa!

Ulisses Reis®
0302/2009


Boca Carmim


Boca Carmim

Viajo em pequenas curvas
Essa boca, chupo como uvas
Não tenha medos só volúpias
Sorria e seduza minhas ultimas
Tua imagem de moça-menina
Minha vontade é viscosa albumina
Minha visão você é quem domina
E essa parte do teu rosto predomina
Esses lábios carne quente
Em você derreto em beijos ardente
Sem pressa quero tua boca presente
Onde eu lobo mal cravo dente
Venha menina pele de jasmim
Diz sorrindo o que quer de mim
Sou teu fã perene sem fim
Você água ardente boca de carmim
Vermelha deve ser perdição
Devasta homem e coração
Provoca fantasia na multidão
Nela quero ser eterno glutão
Tua pele branca linho puro
Tua marca de nascença, escuro
Tua tatuagem macula imputo
Tua boca gostosa, eu malicio, uso!

Ulisses Reis®
03/02/2009


A boca


A boca

Tua boca trilha sonora
Tua boca minha aurora
Tua boca beijo agora
Tua boca sabor amora
Tua boca tem brilho
Tua boca eu trilho
Tua boca sem grilo
Tua boca, concilio
Tua boca excepcional
Tua boca marginal
Tua boca é fatal
Tua boca fundamental
Tua boca vou experimentar
Tua boca vou bulinar
Tua boca vou gostar
Tua boca vou buscar
Tua boca é emoção
Tua boca é beijação
Tua boca é sorriso
Tua boca eu lambisco
Tua boca Carina
É brisa, faísca
Tempestade
Erupção, minha provocação!

Ulisses Reis®
03/02/2009


Bálsamo V

Bálsamo V

Torna o dia mais suave

Tu és pequena indomável

As manhãs são cinzas

E deixa que sejam suportáveis

Colibri de pela branca

Olhos furtivos e fortes

Passa união e sensação de bando

Que voa e paira e me olha

Beija a rosa bem cedo

E vai embora

Ulisses Reis®

15/01/2009


Blandice

Blandice

Aroma de chocolate

Você vem e me arrebate

Aeromancia comigo não bate

Sinto falta do ajuste

Por ti tenho fome de abate

Ave de rapina sou eu

Quem te alucina

Não adianta correr

Sou também sina

Quero blasfêmia lógica

Com perspectiva e ótica

Não com devaneios bizantinos

Sorrisos melancólicos

Tem que ser chocolate

Meio amargo

Assim você eu não largo

Ulisses Reis®

27/01/2009



Menina

Menina

Borrifa em mim presságios

De borrascas nos teus oceanos

Não te gosto calmarias

Prefiro teus demônios de menina

Com ar de donzela e vôos de pássaros

Seja do jeito pimenta quente, abano!

Venha me alimento profano

Efundir teus desejos

Expandir teus apelos e beijos

Traga-me tua brasa

Me toque e queime leve-me

Ao teu inferno

Ególatra que eflui

E destrói o meu ser

Ulisses Reis®

27/01/2009



Eu III

Eu III

Sou poeta latente

Sou homem mundano

Sou cachaça que arde

Sou amante quente

Sou comum gente

Sou o que é presente

Sou teu comunista cubano

Sou beija-flor que paira

Sou louco valente

Sou zig-zag preciso

Sou latino carente

Sou um ser sem igualdade

Ulisses Reis®

22/01/2009



Loira VI

Loira VI

Loira linda que se traduz

Tem olhar lindo que seduz

Boca que arde nos dentes

E lábios, suáveis e quentes

Loira bela que não vê espelho

Assume! Que é linda com muito

Esmero

Tem sabor de vinho tinto

Deixa o gosto que nunca será

Extinto

Loira suave quando quer

Amável quando requer

Insustentável se quiser

Se derrete aos elogios

Loira és uma rosa vermelha

Com um perfume que se assemelha

Ao doce mel das abelhas

É seda e veludo

Pode ser ao mesmo tempo

Águia e garras no corpo inteiro

Loira teu sorriso diário

É Bálsamo que refrigero

Na sagração desse invento

Que é virtual e te emoção

Nos não será passageiro

Ulisses Reis®

15/01/2009



AP II


AP II

Ela usa uma faixa
Ela encanta a gente
Ela é morena brejeira
Ela é flor de laranjeira
Ela é perfume suave
Ela é ginga de nega
Ela tem sorriso branco
Ele é menina-mulher
Dê salto mulher felina
No andar pura adrenalina
Sabe que é alvo de mira
Tem curvas sinuosas e altivas
Eu prisioneiro perdido
Morena de longe me cativa

Ulisses Reis®
20/01/2009


terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Bálsamo IV

Bálsamo IV

Essa linda é feiticeira

Também é uma moleka

Inteira

Doce como maça

Forte como a figueira

Nossa moleka corre, alegre

E pode ser um rio

Ou desenfreada cachoeira

De boné é puro riso

Brava é teu abismo

Moleka que se olha

Tem boca primorosa

Gosta de rosas e morangos

Ulisses Reis®

15/01/2009

Assalto com razão

Assalto com razão

Não é preciso pressa

Nem afobação

Tenho que ter um pé

Na razão

O outro é sonho

Ai sou eu

Pura invenção

Não quero correr

Nem risco, nem queda

Cansei, e o tempo não

Mas nada de solidão

Sim venhas mais perto

Quero um ou mais beijo

Safados e abertos

Quero tua boca macia

Rasgada de baton

Que seja vermelho

Sangue e de paixão

Quero teus seios nus

Brancos na minha mão

Te sonhei demais, graças

Não é pura, é tudo sonho

Perdição

Ulisses Reis®

15/01/2009



Assalto de paixão

Assalto de paixão

Não te esperava furação

Nem brisa nem chuva de verão

Mas veio sem aviso

Um assalto de paixão

Mostrou-se louca e atrevida

Nada cometida alucinada situação

Como podes tirar meu chão

Mas assim desperta o lobo

Voraz não tem medidas

Esse animal dormia na

Solidão

Vagava num território há

Tempo na escuridão

Fico pensando o porque

Dessa incrível e mutante

Apresentação

Quais terras altas, a deslocar

Que cachoeiras têm para me banhar

Onde minha alma foi nadar

Agora aqui fico a pensar

Dou vazão aos sentimentos

Vou eu ser razão com pitadas

De alucinação

Ou pura emoção e todo tesão

Ulisses Reis®

11/01/2009