New Translator....

Seguidores

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Hidalgo III


Hidalgo III


A saudades é grande da minha inspiração
Ai viajei longe a te buscar, te situo com
Esses ícones que comigo sempre estão
Violeta Parra, como você buscou na musica
A recuperação e teve os Deuses do lado
Na hora da criação
Ao escrever você me remete a Simone
Lucie-Ernestine-Marie Bertrand de Beauvoir
Nela sinto a liberdade e nos teus
Olhos o vôo do beija-flor moleque
Aquele que sempre faz você livre e
Aquece
Hidalgo solta e furacão, gosto de ti
Mistura de tudo que há e haverá de bom
Mulher-menina, travessa, sapeca e coração
Não deixa a saudades doer neste bobão
Vem me escreva da alma e com pés descalços no chão
Ou encostados no pára-brisa na tua eterna viagem
Assim como já te escrevi, você é:
Minha Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón
Igual a ti pintou com o interior, escolhia os homens
Sofreu decepções mas viveu, viveu, viveu
Edna Hidalgo também vive, vive, vive
A plenitude, e esse aqui resiste
Também é:
Bruna Patrizia Maria Teresa Romilda Lombardi
Pois na poesia as fantasias e as magoas
Sempre sabendo do Perigo do Dragão
Agora aqui o charme de sempre ser menina
Em atrevidas e diversas situações
Sabe ser atriz e mulherão, gostosa
Até fatal, se pede a ocasião
Mas tem ares de liberdade e grande paixão
Uma Karuna Thurman
Minha Hidalgo junto as Musas desse pobre e fã
Que senti às vezes um vácuo
Quando há meses nenhuma palavra
Vaza de suas emoções, me xingue
Vamos embriagar a garganta
Molhar alma com pingão
Mas deixa sair uma palavra
Mesmo que seja deixe-me quieta. . .


Ulisses Reis®
11/08/2009


Bundas

Bundas

Nas ruas e calçadas

Pernas e vagabundas

Lições de aromas, segundas

Sou eu olhando bundas

Sem intenções fecundas

Olhar de mundo, agudas

Nem saber veio ondas

Enrolado e pérfido, anacondas

O sistema e feio é sempre

Me da ânsia

Imundas

Ulisses Reis®

11/08/2009



Hidalgo nos dentes


Hidalgo nos dentes
Nunca me diga adeus
Cuidado só no carinho
Dor nunca, de espinho
Sozinho na tua boca
Do outro lado, dente
Desvairada mordida aflita
Que sem dó, me possibilita
Desfazer um nó
E você desata um grito
Com olhar e muito pecado
Se abre, coxas lindas
Sardas e saudades
Primavera aflita
Desabrocha morna
Em mim verão
De dura agonia
De mansinho espreito
Afundo no teu mar
Sou rio de corredeira
Agora juntos, sentir o derradeiro
Fim de inverno
Sem abandono
Ulisses Reis®
18/05/2009


Tulipas Vermelhas

Tulipas Vermelhas

Não tem como deixar a paixão

Mesmo que pela musa seja ilusão

Você floresce é campo de papoulas

Teu sangue ferve, tulipas vermelhas

Tuas coxas curvas deliciosas corredeiras

Saciar a sede muitas bebedeiras

Sonhar com tua dança, requebra inteira

De onde vens linda mulher

Com esse teu jeito e sabor de mel

Não vejo o defeito, pois pelo jeito

Foi feita em fôrma única

Numa noite de amor ardente e suplica

Destino de poucas e loucas

Na boca de afogados beijos

Desenho com a língua meus desejos

Onde estavas, inspiração

Quando exercita transpiração

Há uma certeza, teus gemidos

São uma unção, que vem da catedral

Que teu corpo é, e Vênus fez

Morada!

Ulisses Reis®

18/06/2009

Enfermeira Minha I

Enfermeira Minha I

Seja minha cura com muitos beijos

Seja minha cura com teus gracejos

Seja minha cura com pura nudez

Seja minha cura com só salto alto

Seja minha cura com voz de louca

Seja minha cura com tua paciência

Seja minha cura com independência

Seja minha cura com displicência

Seja minha cura com audiência

Seja minha cura com afronta

Seja minha cura com cabelo pronto

Seja minha cura com olhar de gata

Seja minha cura com boca vadia

Seja minha cura com meias arrastão

Seja minha cura com ombros a mostra

Seja minha cura com quadril marcado

Seja minha cura com lindos brincos

Seja minha cura com fala no ouvido

Seja minha cura com pose de menina

Seja minha cura com um ar profano

Seja minha cura com coxas quentes

Seja minha cura com cheiro de jasmim

Seja minha cura com muita renda

Seja minha cura com cravo e hortelã

Seja minha cura com tua safadeza

Seja minha cura com sendo princesa

Seja minha cura com nunca dizendo amém

Seja minha cura com tua embriaguez

Seja minha cura com muita bagunça

Seja minha cura com meia luz

Seja minha cura com vinho na boca

Seja minha cura com seios amostra

Seja minha cura com falta de inocência

Seja minha cura com o lado perverso

Seja minha cura com todo teu avesso

Seja minha cura com chocolate no corpo

Seja minha cura com olhos e salto verdes

Seja minha cura com atrevimento

Seja minha cura Menina Perfeita!

Ulisses Reis®

19/06/2009

Sandalias de amarrar

Sandalias de amarrar

Fetiche de puro sonhar

Alto, quadril a equilibrar

Desfila nua para o espelho

Um só olhar

Vira, vislumbra coxas de arrasar

Essas tiras bem presas

Loba vai caçar

Cabelos curtos, francesinha

Bocas a beijar

Derrete novos olhares

É só dançar

Mexe esse corpo

Menina perfeita

Sensualidade a degustar

Sabe que tem equipamento

Foi concebida com jeito

É obra-prima

Saborosa, como caviar

Essa sandália faz multiplicar

Inspiração devida, só de olhar

Queria eu poemas nas tuas ancas

Tatuar

Ulisses Reis®

19/06/2009

Todas as curvas

Todas as curvas

Nas nuvens que teus olhos navegam

Varias gaivotas fitam e te invejam

Onde circunda com desenvoltura

Criaturas de vários mundos

Nas linhas de sensualidade

Mil mãos te desenham

De verdade

Tocando com a boca

Toda a variedade

De linhas retas que são poucas

E todas as curvas que não esconde

E assim embebecida de prazer

Volúpia, luxuria e tentação

Faz esse Rei cair de joelhos

Rápido vira conde

Teu ar de fêmea, loba no cio

Nenhum movimento teu é em vão

Seduzir, rasgar peito, grande paixão

Menina sabe tudo, enlouquecer, inebriar

Mas tem um caráter de não magoar

Difícil é não se apaixonar!

Ulisses Reis®

19/06/2009

Enfermeira Minha

Enfermeira Minha


Cura esse ser derretido

Cura com a visão desse piercing no umbigo

Cura as trevas que te escondia

Cura essa enevoada noite perdida

Cura com teu olhar mais profano

Cura esse marginal que voa no altiplano

Cura, os sonhos meus embriagados

Cura os dias sem tua imagem, por isso sofrido

Cura, os males que me consome

Cura a vida com tua lolita alegria

Cura a ânsia de salto alto, fantasia

Cura com sensualidade bem medida

Cura com beijos inadvertidos

Cura com a meiguice suprema

Cura com a canceriana paixão

Cura usando um olhar pidão

Cura assim se vestindo

Cura tirando muitas fotos, sorrindo

Cura com esse ar de menina

Cura sendo mulher inteira

Cura pois tu és verdadeira

Cura com habilidade manual

Cura com teu corpo magistral

Cura e me salva, final


Ulisses Reis®

17/06/2009

domingo, 9 de agosto de 2009

Cristal VII


Cristal VII

Agora como nunca, abandono
Agora nos meus sonhos, dona
Agora no meu quarto, vinho
Agora teu sabor, obra-prima
Agora beijar não é sonhar
Agora meus dedos teus
Agora minha boca desejos
Agora saber onde esta, presságios
Agora não pense em distancia
Agora você é minha estância
Agora descobri, você minha herança
Agora estou em ti, minha lembrança
Agora tenho rainha

Ulisses Reis®
07/08/2009


Eu II


Eu II

Deslizo suavemente pelo teu corpo
Arrepia todos os pelos, loucos
Quero fazer teu tesão gritar
Agora neste momento, só namorar
Vem abraça forte, te apertar
Deixa minha energia, te curar
Não ser perfeito, só par
Degustar devagar teu beijar
Sentir tua mão na face passar
Querer o silencio, do olhar
Saber que senti falta de ar
Gostar de sonhar e ver você rir
Das loucuras do meu ir e vir
Nada é igual, não vou mais
Evoluir
Mas nunca irei desistir

Ulisses Reis®
07/08/2009


Eu


Eu

Ele esta escuro, oculto
É imenso, não distante, obscuro
Me fascina, sou louco absurdo
Minha cena, somente obscena
Desdenho da vida, falta equilíbrio
Vago no espaço, vagabunda
Bebo vinho, caminho pelo mundo
Marginal, sempre quer dizer
À margem do padrão normal
Nasci: . . .Estrela fizeram festa
Desde então: . . .Só celebração
Vida para mim! Não é consumo
É ver passarinho, sonhar nu
Em cachoeiras do destino
É sentir a loira gostosa
Ouvir alto, alto, alto Pink Floyd
Amanhã será sábado

Ulisses Reis®
07/08/2009


Elizabeth


Elizabeth
Li um comentário, estou fascinado
Olhe que nesta boa idade, sou vacinado
Mas tu linda carioca me deixa desarmado
Com teu vocábulo, sou alvo certeiro
Como me inspira teu sentimento verdadeiro
Como pode distanciar
Só para que nós pudéssemos
De longe melhor vislumbrar
Essa cumplicidade, concretizar
Coisas simples armar, amar
Deixe-me aqui me colocar
Para a sua disposição, quando quiser
Beijar
Onde estiver me carregue no teu
Pensar
Na academia desfile esse corpo
Que é meu para me deleitar
E muito deitar
Quero você, branquinha
Para com meu carinho
Amainar, amar
Meu Cristal, quero que brilhe
E ofusque todos
E essa tua luz me aqueça
Pois agora aqui, você é a única
Presença
Ulisses Reis®
31/07/2009



Niijinski

Niijinski

Nijinski 1912 é o Balé deixou de ser clássico

Os cavalos deixavam pouco cheiro nas cidades

Eu tomando café em Montmartre enquanto via

E a ele assistia

Buracos nas ruas o metro surgia e o telefone

Falava

Era tudo muito rápido, todos deslumbrados

Por essa dança mágica e a modernidade

Mulheres ávidas datilografavam há jornais

Simples noticias, locais

Pena não comprei Picasso que aqui passava

Não o achava muito bom e atrevido

Erro de calculo, hoje Freud explica

Lênin, e Marx e uma revolução

Aqui em Paris de longe era tudo bom

E=mc², ai nada mais, Era a mesma

E começava a Moderna

O Ford T inundava as ruas e a primeira

Linha de montagem vigorava, 33 minutos

E se finalizava

E Henri milionário ficava

Também houve uma gripe,se chamava Espanhola

O homem sonhava em voar um vírus o fez

Desafio fronteiras, e correu o mundo e nele

Deixou caídas cidades inteiras

Nunca dominaremos completamente a natureza

Crash e o mundo veio abaixo

Ulisses Reis®

22/07/2009



Vania I

Vania I

Ontem Vânia surpreendeu

Estava belíssima, mas sempre atrevida

Roupa de mulher jovem

Eu, olhares e palavras pobres

Mas as curvas presentes

O ar de menina-sapeca, ardente

Ela é um sonho da cor de canela

Eu poderia viajar ao lado dela

Seria como acordar e ter flores

Na janela

Queria poder ver em Tiradentes

Como age, como é realmente

Sempre sorrindo alegremente

Sem firulas, nem marolas

Ondas grandes eternamente

Que caminho, posso ter

Para perto com ela resolver

Acho que poucas vezes verei

Uma mulher conter

Beleza e destreza

Harmonia e menina

Safadeza e maciez

Tudo é talvez

Ulisses Reis®

22/07/2009



Vania

Vania

Essa é Vânia

Uma menininha

Ela é samba em prelúdio

Há que saudade

Tem curvas exatas

Se fosse número

Seria pura matemática

É sereia ideal

Conjunto de felina beleza

Fêmea com prole grande

Tem tudo no lugar

Boca e lábios fatais

Seu ar e de mulher

Super quente

Deve deslizar

No corpo do homem

Fazer refém qualquer lobo

Atrevido

Com jeitinho

E todo poder

Ele até a ultima

Gota será

Espremido

Ulisses Reis®

22/07/2009