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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Grande angular

Grande angular

Ela tinha essa visão

Escolha homens como roupão

Se cobria deles em ocasiões

E prole teve três irmãos

Cada qual com um pobretão

Não de riqueza, mas de educação

E assim aos poucos ficou fechada

Esqueceu até Camões era fadada

Seu amor próprio falido

Ângulos fechados combalidos

Desistiu da vida foi corroída

Quase uma viagem só de ida

Pois apanhou e não se achou sofrida

Neste exato momento ela era

Definitivamente obtusa

Mas sempre a luz

Mesmo que seja de um verdadeiro

Homem que seduz

Ulisses Reis®

29/10/08



Bichinho

Bichinho

Mas ela tem luz

Só não ilumina

Porque nesta esquina

Deixa que outro a fascine

Errados e fracos não combina

Ai um bichinho folgou

Ai desistiu e fugiu

Mas em si mesma lembrou

Não pode e não escapou

Veio com amiga e procurou

Inventou cerveja mas não tomou

Levou o sonho e apresentou

Ai os amigos, cimentou!

Ulisses Reis®

29/10/08



domingo, 16 de novembro de 2008

Lençois de linho

Lençois de linho

Cativas e me prende

Em lençóis de linho

E perfume de jasmim

Tu me queres e eu a ti

Não és Perversa, mas sim!

Esse palmo de distancia

No mapa entre aqui e ai

Procurando alguém te descobri

E o jasmim do teu corpo

Grudou no meu e algemado

Você riu e me fez seu

Não sou escravo nem prisioneiro

Mas um marginal apaixonado

Que me deixo, banho frio

Para minha ansia diminuir

E com calma e carinho

Aos poucos te assumir

Ulisses Reis®

05/11/08



Sussurro

Sussurro

Carinho com destino

Tua voz é como hino

Sussurra beijinhos

Com olhos e ternura

Chama de afeto

Cristal que brilha

Rosa no meu caminho

Quero teu colo

Que me venhas logo

Afetuosa deixe recostar

Minha cabeça e sentir

O gosto da tua presença

O perfume dos teus cabelos

Faz-me menino no teu ombro

Meus e teus carinhos

Tem só um destino

Volta e sussurra beijinhos

Ulisses Reis®

10/11/08



Madrigal

Madrigal


Teu corpo madrigal
Teu cheiro matinal
Devasso, eu marginal
Desejo é igual
E eu sonhador
Amante e protetor
Explicita e voraz
Alucinada se faz
Dominada e escrava
Mas entrelaço e beijo
Extravaso sou eleito

Ulisses Reis®

10/11/08



Boca Vermelha

Boca Vermelha

Fetiche que me atrai

Boca e lábios uma fruta

Assim me visita não me livrai

Que teu pomar vivo a untar

Eu queria sentir teu sorriso

Em mim inteiro deslizar

Que aqui você surgisse sem aviso

Na surpresa me entrego a beijar

Essa boca pode ser safada

Sei que não é mulher confusa

Sabes muito bem que agrada

Vem com sede e fome me abusa

Pois seduz com teu olhar

Se diz menina inocente

Mas conduz com malicia no ar

E assim amamos contentes

Ulisses Reis®

05/11/08



Felicidade

Felicidade

No quarto tem muita paz

Deitada na cama se faz

Menina ansiosa e amada

Com meu carinho, beijada

A chuva cai macia

Uma gota marca na pia

Os minutos dessa alegria

Luz de vela te ilumina

Encosto e faço cafuné

O infinito na casa pequena

Meu universo florido acena

Dias de liberdade plena

Felicidade beija minha boca

E assim à noite o dia afoga

As estrelas aqui são mais belas

Da janela abraçados contamos

Assistimos cair de cometas

E o surgir da lua grande

Não precisamos de muito

Só da nossa união pura e amena

Ulisses Reis®

10/11/08



Feliz

Feliz

Meu amor

Deixa-me alegre

Pois me dá néctar

Nos lábios e na vida

Andamos juntos sorridentes

A luz do sol nos ilumina

Dançamos sem musica

A vida é uma paixão

O mundo a nossa volta

Também é feliz

Ulisses Reis®

10/11/08



Faminta

Faminta

Esse teu jeito matreira

Leve me encanta, e manuseia!

Insinua e me esquenta com felatio

Zumbido de prazer me deixa útil

Amar assim me agrada e sinto

Boca madura distribui beijos com fissura!

Estabelece velocidade e margeia

Tudo e quase nada, me olha faceira!

Hoje decidiu me amar e completa a dança

Teu quadril miragem, incêndio não cansa!

Eu homem cativo sublimo aos teus encantos

Quase louco me seguro por enquanto

Urro e sofro, mas ainda estou no fundo do poço!

E você se delicia, pois e nosso real encontro!

Rosto a rosto e tuas coxas de encosto

Olhos fixos, pupila dilatada, quase pronto!

Não há mais esforço me entrego

Unhas tuas crava nesse que é teu corpo

Alguns segundos juntos e respira pouco!

Ulisses Reis®

05/11/08



Chocolate


Chocolate

Chocolate ao leite com morango

Puro derretido na tua boca querida

Saboreia com vontade e se lambuza

Morde devagar e degusta a mistura

Chocolate ao leite crocante

Tudo se torna muito excitante

Com recheio e amêndoas

O sabor é supremo

Transformada em chocolátra

Há tempos teu veneno

Mas que tem a fina arte

De acabar com melancolia

E te vicia!

Ulisses Reis®

10/11/08


Araras

Araras

Beleza rara

Os meus versos

Voam com araras

Tem olhos de moço

Mergulho em palavras

Sempre amoroso

E você brindara

Com beijos e alegria

Ter um sorriso mesmo distante

É ser agraciado e recompensado

Quero tua felicidade

E teus olhos como estrela, brilhar

Ulisses Reis®

09/11/08



Veja Bem!

Veja Bem!

Veja bem!
Sou homem,
Meu Bem!
Espero,
Porém,
Desejo,
Quero também
Ser arrebatado
Por ti, querida!
Tua volúpia e luxuria

Com febre e fissura

Me leva a loucura

Num frenesi e dês-razão

Um frisson e delírios

No auge um clímax

Parecia alucinação

Urros e gemidos

Fervor e gritos

Desmaio em união

Ulisses Reis®

09/11/08



Quando

Quando

Quando eu como realizo, tudo
Quando eu amo, sou paixão, todo

Quando eu quero, batalho
Por tudo

Seja minha em tudo
Matarei meus desejos!

No teu corpo todo

E assim:

Sou invasor profundo

Faço perder teu ar

Deixo sorver sem falar

Tua boca sem respirar

Teu coração disparar

Teu sentido voar

Tua saliva secar

E teu orgasmo avalizar

Ulisses Reis®

08/11/08



Grito

Grito


Teu corpo cor de canela!
Ele é lavanda e jasmim!
Devasso meus sentidos
Desejos loucos dentro de mim

Eu amante explicito

Alucinado e solícito

Dominado e escravo

Entrelaço num só espaço

Extravaso em fantasias

Arranha-me até que grito

Ulisses Reis®

08/11/08



Começo

Começo

Sonhos não são ilusões
Não os despreze, construa
Corra na direção, em pleno pulmões!

Grite aos céus, seja nua

Dispa-se de mascara seja feliz

Use teu sorriso, mostre energia!

Pois você é mulher, e a vida e sua!

E não melindre mais, não seja atriz!

Não fique presa ao passado

Pois ele já se foi, e trouxe aprendizado!

Sabes que não houve falta de cuidado

Ele sempre se safou foi um safado

E para agradar você mudou, se enfeitou!

Mas lembre, ele não olhou e você disfarçou!

Por amor se entregou e se enganou

Chorou sozinha, e ainda sonhou!

Agora você se viu no espelho

Perdeu tempo, mas não é o fim

Começou e agora sim assumiu

E acredite vais vencer sem apelo

Ulisses Reis®

08/11/08



Ka-tarina

Ka-tarina

Um olhar profundo me deixa no abismo

Um encanto mudo que faz bem e fecundo

A magia vagueia neste olhar e se faz alquimia

O momento fixado me deixa animado

Teus olhos me fitam és luz no mundo

Cabelos dourados que caiem aos ombros

São tuas molduras e são uns encantos

Mas volto a falar desse teu olhar

Que me surpreende e vou abalizar

Tens escondido nesse teu observar

Sentimentos alados e variados, tu queres voar!

Mas neles mergulho sem ter um sonar

Para poder desviar de pedras e teu avatar

Mas como tu és, toda singular

Fico aqui sem ter ar

Só quis te animar

E um sorriso tirar

Ulisses Reis®

07/11/08



terça-feira, 4 de novembro de 2008

Teu lobo


Teu lobo

Quero você sem vergonha
Nua e é felina, bela e faceira
Não escrevo assim para mulheres
Deslizo versos nas tuas coxas, feiticeira
Venha minha Rainha, que sou teu e ponha
Tuas mãos em mim e senti o que faz
Deixa-me ereto e louco, agora sou teu moço
Acende essa musa que me aquece e ferve
Dentro de ti sou lobo, te como até no almoço
Agora descanso ao teu lado repouso !

Ulisses Reis®
02/11/08

Luar



Luar
O luar prateando o céu,
E essa linda mulher iluminando!
Como sombra sorrateira
Ela quando quer feiticeira!
Desperta eterno enamorado
Queria só eu ser teu afortunado
Ela escreve lindos versos
Pois tem na essência
Muita transparência
Determinada e altiva
Sempre de bem com a vida
Ela e minha amiga
Ulisses Reis®
26/10/08

Meu Capitão II


Meu Capitão II

Nos mares do Caribe
Outrora batalhas, e unidos!
Invasão ardia quando tive
A primeira visão, fundidos!
Meu Capitão varou meu peito...
Mesmo lado de luta e visão
Por Mary tudo agora tinha efeito
No peito meu coração batia
Mas forte que o vento
E ela dividia os inimigos em fatias
Com isso me protegia, um alento!
Mary Meu Capitão era tudo que eu tinha
E eu seu companheiro a amo com coração
E nunca deixaria na mão
Em nenhuma condição
Meu Capitão

Ulisses Reis
23/10/08

Yuft

Yuft

De cá onde moro vi chegar de apronto
Meus novos vizinhos, e minha atenção
Só foi para aquela filha rapariga
Que o casal trazia
E do meu quarto, assim meio de esquia
A cama daquela ruiva, de pele branca e suave
Cabelos cheios de cachos
Vinte e poucas primaveras, rapariga exibia
Mas não era essa parte que me aprazia
E sim um treinamento diário que a rapariga fazia
Jokas no espelho dava e como era a fantasia
Nos braços e nas mãos eram jokas
Aos montes, pelo telefone Yuft dizia
Que pronta pro namoro já sentia
O nome ou apelido isso eu ouvia
E assim a linda rapariga, no quintal namoro desenvolvia
Gajo alto e negro Yuft desfazia
Em mil jokas de boca e as mãos eu não via
Voyeur ativo, escondido vi a empolgação que crescia
Num outro momento mesmo de dia
Vi ruivinha assanhada em jokas, no pescoço dele conduzia
Ai mãos negra afoitas, deslizava na pele alva e macia
Yuft se controlava, gemidos baixos fazia
Mas a mãe lhe chama e ela sorrindo se esvaia
E os dentes brancos do negro, simplesmente sorria
Mas tudo tem o seu tempo e dia desse já escurecia
E a ruiva estava elétrica e quase roupa não vestia
Andava de lá pra cá ate que seus pais se iam
A uma festa no Porto e cá sozinha fervia
Assim que a porta fechou, o negro nela batia
De uma janela pequena, se via
Em jokas ela recebeu, com toda sua malicia
Subiram escada correndo, e ele se despia
Ela com longo treinamento, que os olhos reluzia
Tratou de por em pratica, todos os jokas que conhecia
Esse amor que eu voyeur assistia
Foi se a madrugada e se perdia
Mas Yuft ruivinha esperta, marcava a hora que tinha
E em grandes jokas se despedia
E sono fingia
O negro foi se embora com jokas que satisfazia
Nua e prazerosa saiu na janela e olhava
Pro meu quarto escuro e jokas com a mão jogava
A onde eu me escondia

Ulisses Reis®
24/10/08

Bei-Jokas



Bei-Jokas

Meus beijos, tuas bei-jokas
Com malicia e destreza bocas
Teus olhos sutis e carmim minhas docas
Nossas mãos entrelaçadas tocas
Meu corpo suado e arrepio jokas
O coração velho, disparado chocas
Mas toda a nossa vibração roças
Entre tuas coxas mil vezes focas
Teu corpo lindo, maravilhosas curvas tortas
E assim me surpreende com mil jokas
Ai de mim fugir assim quero costas
Meus sentidos e os teus, todas as cotas
De hoje para sempre fique aqui e não me soltas
Aprendi contigo todas as delicias e glorias
De sorver tuas bei-jokas!

Ulisses Reis®
234/10/08