Bálsamo II
Amo essa loira
Que veio do oriente
Gosto porque não mente
É emocional
Menina sempre foi fatal
Distribui gracejos
Emitiu desejos
Ainda tem a loba é animal
Muitos beijos
Loira você é atraente
Desperta em mulheres
E homens sonhos
Mas tem pé no chão
Descarta qualquer
Má intenção
Desvia com classe
Da situação
Mas tem um sorriso
Que é bálsamo
Para os queridos
Tem coração doado
Para o seu homem
Bem amado
E é feliz assim
Um bocado!
Ulisses Reis®
08/01/2009
Vestido Branco I
Como a paixão inteira
Vem no teu rosto vermelho
De longe se vê não só tuas beiras
Mas completa e faceira
Acho-te linda menina
Gostosa matreira
Assim sem mentiras amoras
Pueril vestido branco
Ao sol transparência vendida
Compasso nos pés
Andas carentes
Vens e passa, sorri com os dentes
Voltas e ri alto, me agarra
Beijos loucos ardentes
Teu corpo suave pouco coberto
Quente
Sou feliz e contente
Pois brincas, mas sei
Que nunca serás
Ausente!
Ulisses Reis®
08/01/2009
Bálsamo I
Morango doce
Carente foi
Uvas ao montes
Ciumenta me conte
Como conquistas
Estes olhos maneiros
Usas teus beijos quentes
Pêssegos possessivos
Gestos atrevidos
Humor mutante
Você é linda o bastante
Para ter uma fila
De importantes
Para não ofender
E dizer amantes
Que se foram
Canceriana a lua
Influência
Sentir é teu verbo
Prata e água tua
Essência!
Ulisses Reis®
08/01/2009
Fecundo
Estou animado
Pois há sol
Que por muitos
É amado
Estou feliz
Bebo cerveja
É tenho sonhos
Com a atriz
Estou fecundo
Tenho a tinta
E muito poema
Nada profundo
Estou seduzido
Pelas musicas
Que escuto alto
Sem zumbido
Estou carente
Pelas caricias
De um amor
Não presente
Estou muito bem
Pois sou vivo
Sinto o vento
E o calor vem!
Ulisses Reis®
08/01/2009
Faça
Faça viver o coração
Faça correr daqui a ilusão
Faça dos teus beijos morangos
Faça dos meus lábios sorriso
Faça tudo isso comigo
Faça dançando tango
Faça da minha falta não solidão
Faça careta para mim de montão
Faça de nossas manhas brisas
Faça de tua forma minhas rodovias
Faça da escuridão desejos crescentes
Faça dos meus anseios presentes
Faça salada agora na cama
Faça na cama depuração
Faça minha’lma ascensão
Faça tudo
E nada será em vão
Ulisses Reis®
08/01/2009
Bálsamo
Ela é loira perde-se a ação
Tem olhos fortes, mexe
Com toda situação
É passional, grita e luta
Mesmo sem razão
Tem boca, ainda de moça
Provocação
Dança, espalha charme e curvas
Perigosa visão
Entre morangos e pêssegos
Seus olhos são mais doces
Os beijos mais loucos
É de arrebatadora sedução
Carente, mas não esquece
Absurda sua memória
Sem perdão
Como a lua, sorri, bate e chora
Muda assim num instante
Pura emoção
Ciumenta, mas é mulher quente!
Entrega-se de corpo
Esqueça a alma seu moço
Vá amá-la com muita paixão
Quando se doa é emocional se oposição
Só felicitação
Ulisses Reis®
08/01/2009
Mãe
Gloria a teus seios
Gloria a teus mamilos
Gloria ao Colostro, Deus!
Gloria a maternidade
Gloria aos teus rebentos
Gloria a fome desses seus
Gloria a mulher mãe dos nossos
Gloria!
Mãe só tem uma!
Ulisses Reis®
08/01/2009
Raffa
Ela é um pouco assim
Madura, hoje segura sim!
Brinca com os olhos
Tem rosto matreiro
É loba devora
O que está afim
É bálsamo profundo
Contemporânea mulher
Sabe ser moleka no fim
Desinibida é feiticeira
Mas não se atreva
Pode ter olhar grave
Se te gosta é só pureza
Ao contrario você rasteja
Ai ela sorri da tua paixão
E parte atrevida à próxima
Presa!
Essa mulher é maternal
Se for machista será infernal
Mas gosta do seu lado menina
Que brinca corre e anima
Tanto os filhos como o homem
Que escolheu no tato
Que degustou com trato
Que selecionou de fato
Essa mulher é puro concreto
Nada abstrato
Tem voz ativa e muita beleza
Causa até infarto!
Ulisses Reis®
08/01/2009
Fuxico
O fuxico que não é fofoca
Esse é feito no sofá
De pano, agulha e só
Com carinho e paciência
Redondinho e enrugado
Isso é lindo requer ciência
Aqui em casa ou nordeste
Faz-se fuxico de sobra
Pedacinho de fazenda
Colorido fuxico
Hoje é chic!
Ulisses Reis®
06/01/2009
Puta insana II
Da tudo e mais um pouco
Era jovem e tenra, sonhava
Se abriu e fugiu com o moço
Perdida apanhou, flertava
Engravidou
Muito chorou
Abortou
Na vida o moço a forçou
Da tudo por pouco
E vê seu corpo mudar
É tosco
Mas ainda sonho
Mesmo puta amava
Aquele dos desejos de mulher fosca
Sem mais brilho, rouba cliente
Bêbados ladrões
Com drogados se aliou
Agora puta insana
Nada cobra tudo dá
Morre viva sem ilusão
Chora nos cantos
Apanha em prantos
Seus sonhos são de criança
Isolada é solidão
Morre ninguém nota
E os anjos em volta
Ajudam e limpam
Não é mais puta
É espírito sofredor
Mas ainda com luz
E agora sem dor
Ulisses Reis®
04/01/2009
Puta insana
Orquídeas belas
Libélulas
Primeiro brilho
Olhos de menina
Febre de lua
Sândalo
Fecundo lilás
Hora de pêssegos
Teia de presságios
Adágios
Semente
Desordem proibida
Fria
Crime
Requinte
Feia retida
Vigia
A festa
Elo e punhal
Gato e cravo
Jasmim
Carmim
Linho
300 fios
Coxas abertas
Puta insana
Aroma e sabor
Orvalho e ritual
Sangue sem igual
Ultimo ato
Ulisses Reis®
04/01/2009
