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sábado, 24 de setembro de 2011

Não abro mão

Não abro mão

Eu exagero, pois sou falho
Assim espero não virar retalho
Asseverar é inerente do libriano
Mas nunca me desespero, tenho fé
Sim lógico que eu quero aviltar
Sem esmero deixo rebarba a tirar
Por isso sinceridade pode doer
Mas sem austeridade podemos sofrer
Por isso não tenho no âmago destempero
Feito um zero, tenho lá meus elos
Pois com um mero beijo acendo
Mas sem exaspero no coração
Nem refrigero meu sangue em vão
E quando recupero a força e situação
A ti enfim venero de paixão
Como balsamo divino não mercadoria
Não abro mão e você advinha

Ulisses Reis®
30/08/2011

Para Paula Kelsch 

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