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sábado, 21 de agosto de 2010

Divindade



Divindade

Nunca foi ou será pecado
O teu corpo luz e divindade
Onde se entrega a fantasia
Venha e faça tua alegria

Terei teus beijos verdade
Nos teus seios minha vaidade
No teu corpo marca virilidade
No sentir simplesmente a-Mar

Você vai querer sempre perto
Você vai ouvir meu peito aberto
Olha o coração querendo aperto
De ti beijo e silencio

Agora como desfila nua
Ai tua mão meu pau segura
Não deixo escapar teu corpo
Vem meu temporal, sou amoral

Quero cada canto do teu ser
Vou fazer você gritar e gemer
Não vou ferir, mas pode doer
Pois na parede de aperto vai ver

Na tua nuca meus dentes quentes
Nos teus seios dedos freqüentes
Na rua deliciosa bunda, lambuzo
Aflita teu rabinho vou buscar

Abro tuas coxas e dedos bandidos
Entre lábios melados, abrindo
Clitóris massageados, gemidos
E assim vou penetrando criminoso

Mas como desejos não são proibidos
Você rebola e ajuda no ótimo sentido
E cada centímetro um prazer, vagido
E quase tudo dentro, e teu pompoar

Só me faz animar o ritmo acelerar
Gritinhos e palavrões, sou mesmo
O teu menino eterno bandido
Agora sem agüentar uivo louco
Em ti vou gozar, num beijo e mordida
A ti acabo de me entregar

Ulisses Reis®
02/08/2010

Para a-Mar (Serie Mar de Curitiba 051)

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